Startup brasileira cria a primeira inteligência artificial capaz de prever crimes

Reconhecida pela Singularity University como tecnologia que pode melhorar a vida de mais de 1 bilhão de pessoas, solução desenvolvida pela Noleak Defence detecta riscos e ameaças ao analisar imagens de câmeras de monitoramento, com 100% de autoprendizagem, e eleva eficiência de equipes de segurança a novo patamar

A Noleak Defence, startup de inteligência artificial focada em análise comportamental, com atuação no Brasil e Canadá, criou a NoLeak Agatha, uma plataforma de inteligência artificial que detecta ameaças de crimes contra o patrimônio ao analisar imagens de câmeras de segurança em tempo real.

“Vídeos analíticos geram muitos alarmes falsos e costumam ser ineficientes para identificar comportamentos suspeitos e acionar equipes de segurança de maneira assertiva e preditiva. Isso leva a segurança a ser reativa e não preventiva. A chegada da Agatha, que não tem similar no mundo, eleva a eficiência das equipes de segurança patrimonial para um novo patamar, porque passam a poder agir a tempo de evitar que crimes aconteçam e deixam de perder tempo com alarmes falsos”, explica Rafael Libardi, cofundador e CEO da empresa.

Reconhecida pela Singularity University como uma tecnologia que pode melhorar a vida de mais de 1 bilhão de pessoas, a Agatha foi desenvolvida para atender empresas de videomonitoramento do mercado de segurança patrimonial. O sistema é de fácil instalação, customizável, altamente escalável e comercializado no modelo SaaS, de software como serviço. A empresa já fechou contratos para instalar a solução em pelo menos 3 mil câmeras para atuar na proteção de 150 mil pessoas.

Combinando tecnologias de machine learning, deep learning e modelos de detecção de anomalias, a Noleak Agatha faz correlação de eventos de diversas câmeras e cria um score de risco para o ambiente que está sendo monitorado. Diferentemente de outros sistemas de inteligência artificial, a Agatha não se baseia apenas em aprendizado prévio. Seu aprendizado é automático, assim como sua capacidade de prever incidentes.

“Com essa solução, basta conectar as câmeras e a Agatha aprenderá por si mesma. É 100% autoaprendizado, portanto, não há necessidade de treinar um grande conjunto de dados. Em duas semanas, ela aprende como proteger o ambiente ”, explica Libardi.

Disrupção e novos parâmetros – Com esses recursos, além de aumentar a agilidade e eficiência das equipes de segurança, a nova tecnologia poderá ainda agregar novos parâmetros e protocolos de prevenção em cada local monitorado. O fato de detectar riscos e ameaças de forma autônoma e preditiva, poderá trazer à tona informações novas para aperfeiçoar o score e os protocolos de segurança de diferentes áreas de um condomínio, agência bancária ou indústria, por exemplo.

A plataforma da Noleak Defence segue todas as recomendações da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). E entre suas inovações, a Agatha remove completamente qualquer preconceito de definição de perfil – como raça, gênero, idade ou condição social – que possa advir das técnicas tradicionais de vigilância. A NoLeak não utiliza os dados confidenciais coletados para qualquer propósito que não seja a proteção do próprio ambiente e dos seus usuários.

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