Segware abre mais uma unidade, agora no estado de São Paulo

Nova unidade está estrategicamente localizada em São Paulo, na cidade de Campinas, para facilitar a logística da empresa e para receber fornecedores, parceiros e clientes

Por Fernanda Ferreira

A Segware abriu sua primeira unidade em São Paulo, na cidade de Campinas. A empresa é líder no mercado de monitoramento de alarme, e conta com uma gama de soluções de segurança eletrônica, indo do alarme ao controle de acesso e IoT, tudo integrado com videomonitoramento. Em primeira mão, conversamos com o CEO da Segware Luciano Moraes, que compartilhou conosco quais são os planos e novidades da Segware para o ano de 2020.

Revista Segurança Eletrônica: Temos acompanhado a trajetória da Segware no mercado de segurança eletrônica e o pioneirismo na área de inovação tem sido algo marcante nos últimos anos. Na sua opinião, quais foram as ações que levaram a Segware a ser líder na área de software de monitoramento de alarmes?

Luciano Moraes: A Segware nasceu há 19 anos, praticamente no mesmo período em que o segmento de segurança iniciava sua transformação de vigilantes presenciais para um modelo em que a tecnologia passava a auxiliar as operações das empresas. Não só víamos o desenvolvimento do segmento como participamos ativamente de toda essa história. Durante todos esses anos o objetivo da Segware sempre foi o foco em soluções que pudessem agregar valor para o nosso cliente e sua operação, de forma a proporcionar mais rentabilidade e controle em toda a sua cadeia de atendimento. Hoje possuímos clientes em todos os estados do Brasil, com uma participação de mercado superior a 65%. Nos últimos 6 meses começamos um projeto para tornar nossa plataforma de controle de acesso mais robusta, e hoje já estamos integrados com as principais marcas existentes no mercado.

Revista Segurança Eletrônica: A primeira solução de monitoramento de alarme 100% em nuvem é um exemplo dessas inovações. Conte um pouco mais sobre essa solução e como o mercado reagiu a essa mudança.

Luciano Moraes: O mercado de soluções em nuvem, que hoje é bem difundido, era bem diferente quando começamos a pensar na nossa plataforma Cloud. Nos últimos anos foram investidas muitas horas de estudo e trabalho para que pudéssemos chegar em nosso atual produto. Mesmo com toda a estabilidade e robustez existente na atual solução, nossa equipe já está trabalhando em uma versão ainda mais estável, escalável e segura para as demandas que estamos projetando para o futuro. É essa preocupação que nos dá a certeza de que estamos no caminho certo. Como toda novidade, a primeira impressão era de estranhamento por parte dos clientes que estavam há muito tempo trabalhando com a versão local do Segware Sigma. Então demos início a um trabalho de desmistificação em torno da plataforma, demonstrando que essa nova tecnologia é capaz de agregar muito mais valor e uma segurança extra para a operação dos clientes, uma vez que retirava toda a necessidade de uma custosa infraestrutura local. Passado esse primeiro momento, hoje nossa solução em nuvem, o Segware Sigma Cloud, é responsável por quase 100% de nossas vendas.

Revista Segurança Eletrônica: Falando ainda em inovação, 2020 está sendo um ano atípico, sem feiras presenciais, as visitações a clientes foram afetadas e a Segware acabou criando a primeira feira digital, a ExpoSegware. Conte um pouco como foi a experiência, o resultado e como a Segware está lidando com as dificuldades esse ano.

Luciano Moraes: Esse ano pegou todo o mercado de surpresa. Começamos 2020 com uma perspectiva otimista em relação à economia. Nossa bolsa de valores apresentava uma performance que indicava que teríamos um ano excelente. De repente veio a pandemia e não só o Brasil parou, mas todo o mundo deu um “stop”. De imediato mudamos a chave e começamos a fazer ajustes, desde a forma de atender nossos clientes até a maneira como trabalhamos em nosso dia a dia. Tendo em vista a segurança dos nossos colaboradores, optamos por adotar o home office como regra de trabalho, e decidimos abrir mais uma unidade de negócio, agora no estado de São Paulo, visando facilitar alguns atendimentos.

Em meio a todo esse susto e ajustes internos, nossa equipe comercial teve a brilhante ideia de fazer uma feira virtual expondo nossas novidades e trazendo conteúdos relevantes para o mercado. Assim nasceu a ExpoSegware, que foi um sucesso. Comercialmente obtivemos mais retorno que durante as feiras convencionais e muito mais interações com os nossos clientes. Aliás, até gostaria, mais uma vez, de parabenizar a todos que estiveram envolvidos nesse projeto da feira virtual, que começou pequena e teve um final grande, com um resultado excelente, servindo até mesmo de inspiração para iniciativas similares no mercado.

Revista Segurança Eletrônica: Sobre a nova unidade, poderia nos contar mais sobre o motivo de ter escolhido o estado de São Paulo? A Segware continua com uma unidade em Florianópolis?

Luciano Moraes: Com a adoção do home office como política de trabalho, nosso atual espaço em Florianópolis ficou subutilizado. Não fazia sentido, então, ter um gasto tão grande com um local que na maioria das vezes estava vazio. Assim, decidimos ter um espaço em Florianópolis menor, para reuniões de alinhamento com as equipes, mas todo o trabalho sendo, de fato, executado à distância. Para isso tomamos medidas para que nossos colaboradores tivessem mais conforto na execução do trabalho em suas casas. Dentre essas medidas de conforto e ergonomia estão: auxílio internet para todos os colaboradores; subsidiamos a compra de aparelhos de ar condicionado; auxílio com gasto de energia elétrica; e promovemos ajuda financeira para itens indispensáveis ao trabalho, como uma boa cadeira de escritório. Ou seja, procuramos replicar os cuidados com os colaboradores que tínhamos no escritório para dentro de suas casas.

Feito todos esses ajustes, entendemos que seria pertinente termos uma unidade de negócio para receber fornecedores, clientes, parceiros, bem como facilitar o deslocamento de algumas equipes até nossos clientes em qualquer lugar do Brasil. Assim, São Paulo surgiu em nosso horizonte como a melhor opção de logística para a empresa, pelo fato de possuir alguns dos maiores aeroportos do país. Com essa nova unidade estamos, em média, a uma hora e meia de distância da maioria das capitais dos estados do Brasil.

Revista Segurança Eletrônica: E quais são os planos da Segware a curto, médio e longo prazo? Teremos outras novas unidades ou internacionalização da empresa?

Luciano Moraes: Já temos uma unidade de negócio nos Estados Unidos e já havíamos começado algumas tratativas na Europa que foram, neste momento, colocadas em menor velocidade de execução até que esse momento de pandemia passe e nos permita voltar a acelerar como no início do ano. Não interrompemos nenhum projeto, apenas ajustamos a velocidade dos mesmos ao momento que estamos vivendo. No curto e médio prazo estamos estruturando uma parceria com uma fintech para que possamos levar crédito para as empresas clientes da Segware e a todo o mercado. Acredito que assim conseguiremos contribuir ainda mais com o segmento e com os nossos clientes, levando boas taxas e recursos rápidos para fomentarem seus negócios.

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