Segurança com drone: o presente e o futuro do mercado

Solução que era vista como um futuro distante já é realidade no Brasil

Por Fernanda Ferreira

Se voltássemos no tempo, não muito longe, e contássemos para os gestores de segurança que dali a alguns anos as rondas perimetrais seriam feitas por drones de forma automatizada, eles com certeza não acreditariam.

As empresas que toparam esse desafio há dois anos tomaram a melhor decisão possível. Com a chegada inesperada de uma pandemia global, muitas companhias se depararam com cortes enormes nas receitas e a necessidade de readequar e aumentar a produtividade da equipe de vigilantes por conta da transmissão do vírus. O resultado? Uma segurança mais eficiente, preventiva, inovadora e com redução de custos.

O mundo está passando por transformações constantes e é inegável que a inteligência artificial já é uma realidade em diversos segmentos, principalmente no setor da segurança. Conversamos com os sócios da Aeroscan, Marcelo Musselli, fundador e COO, Marco Forjaz, co-fundador e CRO e Marcello Moreira, co-fundador e CTO, e falamos sobre a segurança com drones, o futuro com essas tecnologias e muito mais.

Revista Segurança Eletrônica: O setor de segurança conheceu melhor a Aeroscan a partir de 2019, mas vocês já estão no mercado há uma década. Poderia compartilhar um pouco sobre a história da empresa? 

Marcelo Musselli: Desde 2008 eu sou empreendedor do mundo da tecnologia e aficionado por tudo o que é tecnológico. Naquele tempo, o único lugar que poderíamos encontrar produtos assim era na Amazon dos Estados Unidos, então eu sempre comprava equipamentos e dispositivos diferentes por lá e testava em casa para ver se funcionava ou não.

Em 2013, aproveitando uma viagem que faria para Miami, entrei no site da Amazon e vi na parte de novas tecnologias o lançamento de um drone que tinha como diferencial um GPS embarcado dentro dele, o que dava mais segurança de voo do que um aeromodelo. Não pensei duas vezes, comprei. Quando comecei a testar o equipamento, levantei voo e vi a cidade de Miami de cima, algo que só era possível com um helicóptero. Percebi naquele momento as imensas possibilidades que aquela tecnologia poderia proporcionar.

A minha primeira aplicação com drone foi na praia de Maresias, em São Paulo. É um local famoso por ter ondas grandes e por lá muitas pessoas praticam o esporte chamado tow-in surfing, quando o surfista é puxado por um jet-ski até a onda. Por ser um mar perigoso, geralmente não há imagens disso. Comecei a filmar com os drones as pessoas surfando e isso se tornou minha paixão, me dediquei inteiramente a essa ferramenta, divulguei os vídeos que fazia e despertei o interesse de grandes marcas do esporte. Passei a produzir conteúdo de drone para Nike, Adidas e Puma, na época não tinha ninguém fazendo isso e era uma grande redução de custo para essas empresas, porque uma tomada aérea de helicóptero era R$ 40 mil e com drone custava R$ 4 mil.

Já em 2015, em parceria com um amigo engenheiro, ingressamos no mercado de construção civil com os drones. Desenvolvemos um software que fazia mapeamento de terreno, demarcação de áreas, levantamento de dados, etc. Esse trabalho, que era realizado por um topógrafo, levava 27 dias para ser concluído. Com o drone, conseguíamos fazer em 27 minutos. Para se ter uma ideia da seriedade do trabalho, ao longo de uma obra, detectamos um erro de medição realizado por um topógrafo que gerou um prejuízo de R$ 240 mil para a construtora, foi assim que esses empresários iam conseguindo entender a relevância da tecnologia. Fazíamos tanto a aplicação técnica, com as medições, como a parte audiovisual, criando vídeos institucionais para realizarem o lançamento no mercado, ou seja, com a mesma ferramenta conseguíamos entregar dois trabalhos diferentes.

Em 2016 foi feito um spin-off da Aeroscan para atender outras demandas, onde comecei a pesquisar mercados que ainda não tinham sido explorados e identifiquei uma oportunidade no segmento de segurança. Todos os feedbacks que recebia das empresas de vigilância eram sobre dores na área de rondas perimetrais. Foi quando percebi que o drone tinha autonomia e poderia fazer rondas externas seguindo o mesmo percurso de um vigilante, sem colocar esse profissional em risco.

No momento de uma ocorrência, o vigilante pega a moto e vai até o local do evento, ficando exposto a qualquer ação do invasor. Por que não mandar um drone com uma imagem aérea para fazer uma primeira análise e depois tomar uma decisão para realmente tratar esse evento?

Nesse momento percebi que precisava de mais pessoas junto comigo. Eu tinha a bagagem de aplicações, mas precisava de um profissional que me ajudasse a estruturar a empresa e outro profissional que codificasse o sistema, tirando o software do papel. Foi assim que primeiro chegou o Marco Forjaz, que já atuava há mais de 20 anos no setor de tecnologia e transformou a Aeroscan em um modelo de negócio, estruturando as áreas, construindo o plano de negócio, entendendo a marca, fazendo tudo parar em pé. Depois recebemos o Marcello Moreira, que é um expert na linguagem aplicada para drones, algo escasso no mercado, uma vez que o drone ainda é uma tecnologia em evolução no mundo. Unindo o conhecimento de nós três é que nasceu a solução da Aeroscan para segurança.

Marco Forjaz: Com essa aliança definida, começamos a desenvolver o software, realizar os testes e no momento que entendemos que estávamos maduros, com um produto que poderia ser validado para o mercado, participamos da ISC Brasil 2019 e apresentamos a solução para o segmento, mostrando que poderíamos fazer a ronda perimetral de um jeito mais fácil, rentável, eficiente e sem burocracia.

Entretanto, como ainda era algo novo, estávamos inseguros, a ISC foi a nossa primeira feira, e lá tivemos o prazer de conhecer o Gianlucca Piva do E-Business Park. Ele visitou o nosso estande e nos propôs que instalássemos a solução sem custo e que se funcionasse, ele compraria. Foi um marco para nós porque foi a primeira pessoa que acreditou na Aeroscan e na nossa solução.

Outro marco essencial da Aeroscan foi a chegada do Renato Mugnaini, nosso gerente de canais e marketing estratégico. O Renato chegou em meados de 2020 e ele foi fundamental para nos ajudar na estratégia de como criar os canais de venda e nos posicionar realmente dentro desse mundo.

E os nossos parceiros e integradores são a parte mais importante de todo o processo, antes mesmo dos clientes, porque sem eles não temos nada.

Revista Segurança Eletrônica: A Aeroscan recebeu em 2021 mais de R$ 2 milhões em investimentos por meio de financiamento coletivo. Como foi esse processo e como vocês aplicaram esses valores na empresa?

Marco Forjaz: Recebemos dois aportes ano passado, o primeiro foi em janeiro e permitiu a nossa consolidação no mercado, a estruturação da equipe, investimento em ativos, nos canais e viabilizou a nossa entrada no CT Segurança.

Ao longo do ano vínhamos mês e mês atingindo todos os resultados que prometemos para a primeira rodada e isso chamou a atenção da Eqseed, plataforma que realizamos o financiamento coletivo. O nosso crescimento estava sustentável e atingindo todas as metas, por isso a Eqseed achou interessante anteciparmos a segunda rodada para que pudéssemos captar mais investimentos e aplicarmos em tecnologias, que é o que estamos fazendo esse ano. Essa segunda rodada foi importante para acelerarmos o que imaginávamos que iria acontecer só daqui dois anos.

O faturamento da Aeroscan de 2021 em relação a 2020 aumentou 4x mais, estamos vindo em um crescimento constante, mas um ponto importante para mencionar foi o investimento em pessoas, hoje a Aeroscan conta com um time de mais de 20 profissionais alocados entre São Paulo e Rio de Janeiro e teremos um crescimento estratégico para as principais localidades do Brasil, um plano de expansão que está por vir. Acredito que o nosso grande diferencial hoje sejam as pessoas, acreditamos muito nelas e são elas que nos farão crescer ainda mais.

Revista Segurança Eletrônica: Como foi o desempenho da empresa em meio a pandemia?

Marcelo Musselli: A pandemia obrigou algumas empresas a reduzirem seus efetivos e buscarem por novas tecnologias.

Um ponto interessante durante a pandemia foi justamente um cliente que foi forçado a diminuir o seu efetivo. A empresa foi obrigada a reduzir as rondas feitas pelos vigilantes, devido ao quadro de funcionários reduzido. O drone supriu esta demanda e quando tudo voltou ao “normal”, não foi mais necessário contratar novos vigilantes, pois o drone passou a fazer identificação de aglomeração, entre outros recursos. A nossa tecnologia é muito dinâmica, hoje ela atende uma aplicação, mas se for necessária uma adaptação podemos customizar

Revista Segurança Eletrônica: Realizar a segurança de uma instalação por meio de drones é algo inédito e inovador no Brasil e pode ser visto por integradores e clientes como algo muito distante da realidade deles. Como vocês enxergam isso e como conseguem superar esse desafio? 

Marco Forjaz: Encaro com naturalidade, porque todo mercado tem um aprendizado e até por isso, antes mesmo de criar os canais, nós estivemos diretamente nos clientes para colocar o projeto de pé e validar a solução e dali sentir como aquilo iria dar sequência dentro do mercado.

Onde ainda temos a maior barreira são os condomínios residenciais, as pessoas continuam receosas em relação a tecnologia, que possa observá-las de alguma forma, mas por outro lado, outros grandes condomínios estão muito mais preocupados com a segurança e acreditando que os profissionais que estão dentro do condomínio, estão ali para trabalhar e fazer o bem e não para usar a ferramenta para o mal.

Olhando a médio prazo, acho pouco provável que qualquer perímetro, qualquer condomínio não tenha um drone, é uma solução que veio para ficar e só vai evoluir em relação a tecnologia, resolução, câmera, mas nós tentamos sempre mostrar os benefícios que essa solução está trazendo.

Outro ponto importante é que temos buscado muito a integração com outros sistemas e legados porque nenhuma solução de segurança resolve todos os problemas sozinha, é um conjunto de soluções. Você tem a cerca elétrica, tem a mina, o radar, a fibra sensitiva, o controle de acesso, o drone, todo esse conjunto de soluções e tecnologias aplicada com uma mão de obra qualificada, que são as empresas de segurança de primeira linha, minimizando drasticamente os riscos da instalação.

Quando eu converso com os clientes, não tento falar para ele que o drone vai resolver todos os problemas, mas ele é uma parte da solução de tecnologia dentro de um pacote de segurança. Um ponto importante para gente dentro do nosso crescimento de mercado para esse ano e para os próximos anos é estar integrado com a maioria e com os mais importantes players e soluções de segurança dentro do mercado. Por exemplo a Ôguen, com os radares e as minas, os VMS’s, como o D-Guard da Seventh, Milestone, dentre outros.

Quando você olha para um contexto geral de mercado, isso é muito importante, você nunca pode querer navegar sozinho, a sua solução sempre vai estar conectada com outras soluções e quanto mais integrações você gerar, mais benefícios vamos levar na ponta. Quando falo para o meu cliente que tenho drone, mostro as nossas integrações com VMS, radares, etc, e tudo isso vai trazendo valor à nossa solução.  

Marcelo Musselli: Obviamente tudo o que é novo, que nunca ninguém viu, vai ter uma resistência, vai ser colocado à prova. Imagina há quantos anos, que são muitos, as pessoas estão seguindo aquele arroz e feijão, fazendo o trivial, que é pessoas, ponto, câmeras, sensores e pronto. Tradicionalmente falando, as pessoas estavam confiantes que toda a tecnologia usada até aqui era ok e quando chegamos e falamos tudo o que podemos entregar, eles não acreditam, ficam em dúvida.

Precisa quebrar o paradigma. Vai ter resistência? Vai! Mas é aquela coisa, quem implantou antes, passou a pandemia melhor, conseguiu aumentar um monte de coisa na instalação e as aplicações são infinitas com o equipamento.

Revista Segurança Eletrônica: Como vocês imaginam o futuro do mercado de segurança? Acreditam que a segurança realizada por seres humanos está chegando ao fim? 

Marco Forjaz: O ser humano sempre vai existir, mas com melhora nos processos e na entrega junto com a tecnologia. Lógico que pode em alguns pontos diminuir o número de recursos humanos, como está ocorrendo, por exemplo, nos pedágios, em vez de todas as cabines com pessoas, algumas são Sem Parar, mas você tem o ser humano ali. As agências bancárias também diminuíram muito a quantidade de estrutura física, estão indo para o digital, e assim por diante.

Os profissionais que estão hoje na área de vigilância do mercado de segurança têm uma oportunidade única de lidar com tecnologia e com inovação, porque sempre vamos precisar do ser humano, as pessoas podem ser alocadas para outras finalidades ou se aprimoraram para ocupar outros espaços. Eu não vejo o fim, mas eu acho que sem dúvida nenhuma se eu tiver quatro postos de serviço, eu vou usar três e um deles eu posso usar para outra atividade.

As empresas vão ter que se reinventar também, as patrimoniais, de eletrônica, buscar tecnologia sempre para trazer mais tranquilidade e melhor desenvolvimento do processo como toda.

Revista Segurança Eletrônica: Como foi o ano de 2021 para a Aeroscan em relação a projetos?

Marcelo Musselli: Os nossos clientes falam por si só. Implantamos a nossa solução em grandes empresas dos mais diversos segmentos, como indústrias de bebidas, grandes centros logísticos, centros empresariais, shoppings centers, indústrias automobilístico, áreas portuárias, condomínios residenciais, entre muitos outros. São empresas que o mercado brasileiro inteiro sabe que são exigentes, que investem muito em tecnologia, que estão olhando para o futuro e não ficam para trás.

Marco Forjaz: A qualidade da nossa entrega está chancelada pelos parceiros que estão trabalhando conosco e pela forte carteira de clientes que nós temos. O que consolidou a Aeroscan dentro do mercado é a qualidade de entrega e o acompanhamento desse serviço, além disso, a entrada nos grandes clientes, que confirma que realmente nós estamos prontos para o mercado.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são os planos da Aeroscan para 2022?

Marco Forjaz: Queremos consolidar ainda mais o nosso plano de canais, integradores e a presença nacional. Estamos olhando para o crescimento em todos os estados brasileiros, justamente para apoiar os integradores de diversas regiões. Nós já atendemos o Brasil inteiro, mas pretendemos estar localmente presentes, tanto pela qualidade do serviço da manutenção quanto para prospecção e parceria com os integradores locais.  Também temos a perspectiva de um atendimento América Latina.

Marcelo Musselli: Queremos levar tranquilidade e otimização de processos para o mundo. Estamos tendo um resultado tão legal e as pessoas estão mais tranquilas porque tem um drone lá, é isso que quero transmitir, quero que todos tenham essa sensação fantástica de poder trabalhar e olhar pela janela e ver um drone fazendo ronda. 

Em relação a tecnologia, além do drone da Easy Aerial que permite voar 24 horas ininterruptas conectado a um cabo, este em parceria com a Ôguen que estamos trazendo de Israel, estamos desenvolvendo aqui no Brasil o drone box. Hoje dependemos do vigilante para colocar o drone no ponto de decolagem, apertar o botão para ligar, voltar e iniciar a missão. A tendência é uma caixa inteligente que já faz tudo isso sozinha, o drone pousa dentro dessa caixa e um braço mecânico troca a bateria, coloca o drone pronto para fazer a nova missão e está tudo certo, o próximo passo é não ter mais a interação humana neste processo. O futuro é esse, já estamos nos preparando para ele, queremos lançar conceitos de Smart Cities, conceito integrado de segurança e monitoramento, tudo alinhado com desenvolvimento, inteligência artificial, robô, etc.

Além disso, queremos resolver mais as dores dos nossos clientes, não só em segurança, mas em inspeção, warehouse, entre outros. Com um único equipamento, o drone, podemos fazer a ronda, fazer a inspeção do telhado, checar os armazéns, etc. Trazemos performance e redução de custos.

Revista Segurança Eletrônica: Por trás do drone existe um sistema completo desenvolvido pela Aeroscan para gerenciar toda a operação. Como funciona o software e quais são as principais funcionalidades? 

Marcello Moreira: O sistema Aeroscan é um software completo de gerenciamento e automação de frota de drones. Com ele é possível criar várias missões que podem ser executadas pela aeronave com apenas um clique. Nossa solução conecta o drone à nuvem em um único sistema.

Durante a operação, a aeronave conversa por um canal seguro e encriptado com nossos servidores, transmitindo imagem e dados. Dessa maneira conseguimos acompanhar de qualquer lugar do mundo a operação da aeronave, visualizar as imagens da câmera em tempo real, saber a posição, altura e velocidade.

O sistema também conta com o registro de todas as ações durante o voo, registro da saúde dos equipamentos, sensores e baterias. Permitindo além da operação, a manutenção preventiva e auditoria de operações de um único drone ou uma frota.

A tecnologia permite a um gestor conhecer – por meio de dashboards e relatórios – como está o andamento da frota, seus operadores e auxiliar na tomada de decisões. Além de todo esse controle, o sistema também é capaz de gerar alertas e integrar com softwares de terceiros, como sistemas de alarmes, radares e VMS.

Revista Segurança Eletrônica: O que os integradores precisam fazer para ser um parceiro da Aeroscan? É necessário ter conhecimento ou cursos na área de drones para atuar com vocês?

Marco Forjaz: Basta ligar para a gente, fazer contato, até porque nós ajudamos o nosso parceiro em todo o processo. Ele faz a captação, depois damos um treinamento comercial com a equipe de venda deles para transferir um pouco do nosso conhecimento e então fazemos as primeiras reuniões com os clientes. A Aeroscan participa também, damos todo o apoio para ele durante as negociações, até porque a venda é muito técnica e como é um mercado novo, nós também orientamos sobre as melhores tecnologias a serem utilizadas e a forma que aquele projeto vai ser vendido. Nós trabalhamos muito no backstage durante todo o processo.

Vamos lançar esse ano um treinamento online para os vigilantes, além do prático e teórico que já realizamos atualmente. Será um treinamento voltado para esse mercado, mas o integrador tem todo o suporte da Aeroscan, seja na parte comercial, na prospecção – quem prospecta é o parceiro com material de apoio –, depois nas vistorias técnicas, desenhos do projeto, especificações, o que podemos fazer, o que não podemos fazer, como podemos vender aquele projeto, visita técnica, documentação, parte de legislação até a entrega.

Os parceiros integradores que estão conosco não se preocupam com absolutamente nada, a parte dele na realidade é trazer a venda e entregar a tecnologia para o cliente final.

Revista Segurança Eletrônica: Desejam deixar um recado final para os nossos leitores?

Marcelo Musselli: Quem ainda está resistente a mudança, as novas tecnologias, vai ficar para trás e só vai perder, porque é uma demanda do mundo, que está indo para esse lado de robô, inteligência artificial, menos pessoas, menos processos e mais inteligência. O mercado de segurança ainda é um pouco conservador com a tecnologia, mas já está em mudança.

Marco Forjaz: Ninguém faz nada sozinho, queremos aprender e crescer no mercado junto com nossos parceiros e integradores, os parceiros vendem e os integradores trazem soluções para agregar valor ao nosso negócio, junto com os clientes e as pessoas que estão dentro da Aeroscan. Venha voar conosco em 2022!

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