Reconhecimento facial: como agilizar o atendimento na portaria

Sim, esse tipo de recurso vai além da segurança nos processos de gestão de acesso.

reconhecimento facial agiliza o atendimento na portaria remota e existe uma maneira diferente e precisa de fazer isso.

Prevejo sua pergunta: “como”? Eu te adianto que com uma câmera. Sim, não precisa, especificamente, de um dispositivo específico de controle de acesso para fazer o reconhecimento facial na portaria.

Neste artigo, vamos mostrar o que é esse tipo de reconhecimento, as duas maneiras básicas de uso e como a biometria facial com câmera pode diminuir o tempo de atendimento na portaria e, ainda, tornar o reconhecimento mais preciso

O que é reconhecimento facial

Não precisa ficar confuso com os termos acima e questionar se reconhecimento e biometria são a mesma coisa. Em síntese, o reconhecimento facial é um método biométrico, ou seja, um modo de identificação.

Em outras palavras, é o reconhecimento do rosto de uma pessoa de forma digital. Pensa o seguinte: a pessoa passa por uma câmera, por exemplo. Aí o sistema usa a imagem captada no vídeo para comparar com os dados faciais, dessa mesma pessoa, armazenados em um banco de informações.

Em muitos casos, a autenticação acontece em segundos. Claro que vai depender de uma série de situações como condições de luz do ambiente, tipo de equipamento, distância entre a pessoa e o dispositivo de identificação etc.

E, geralmente, esse reconhecimento pode acontecer de duas formas. A primeira delas é com um dispositivo de leitura facial, como um porteiro eletrônico, por exemplo. O segundo, por uma câmera.

Independentemente do modelo, os dois vão funcionar da mesma maneira: relaciona face das pessoas que passam pelos dispositivos com a registrada no banco de dados e, depois da confirmação, geram uma autenticação. 

Para que serve o reconhecimento facial

Como você viu acima, esse tipo de tecnologia mapeia pontos específicos do rosto de alguém para comprovar que aquela pessoa que passa pelo equipamento é ela mesma.

Se o sistema entende que o rosto que acabou de passar pelo dispositivo de imagem é o mesmo dos registros do banco de dados, abre-se uma porta, a pessoa tem autorização de entrada… depende do uso.

Mas se essa identificação não acontece, ou seja, não há correspondência, o sistema não gera o comando de abertura de portas, por exemplo, e pode, até mesmo, emitir um alerta de situação suspeita. 

Cenários de uso

O reconhecimento facial tem uso em vários cenários. Vai depender do local, circulação de pessoas e o que se quer com essa tecnologia. Abaixo a gente cita as situações mais comuns de uso e detalha alguns deles:

• Em condomínios, para identificar moradores e colaboradores;

• Em centros comerciais, para identificar trabalhadores, pessoas com autorização de entrada e, até mesmo, suspeitos que já cometeram furtos ou outros crimes no local que geraram prejuízos para lojistas;

• Pela polícia, para comparar a imagem de suspeitos de crimes com bancos de dados de órgãos de segurança pública;

• Nos transportes, para reconhecer pessoas cadastradas no sistema e liberar o uso do serviço.

Essas são, apenas, algumas situações de aplicação do reconhcimento facial. Existem vários cenários de uso, mas aqui vale destacar os condomínios residenciais e comerciais, onde, talvez, o reconhecimento facial seja de maior uso.

Nesses locais, o fluxo de pessoas é diário e, dependendo do condomínio, bem intenso: moradores, seguranças, pessoal da limpeza, outros funcionários, prestadores de serviço, entregadores de comida, visitantes e, por aí, vai.

É humanamente impossível controlar toda essa movimentação sem apoio de tecnologias de segurança, como câmeras, alarmes e softwares para gerar relatórios e gerenciar todos esses acessos, por exemplo.

Neste caso, a biometria facial ajuda a operação de segurança a saber quem está chegando. Um morador, por exemplo, ao passar por um dispositivo tem a confirmação de identificação e, depois disso, o porteiro eletrônico libera o acesso.

E em uma operação de portaria remota, isso pode ajudar, e muito, a otimizar o trabalho e fazer o operador ganhar tempo, e com o uso de uma câmera. Abaixo a gente traz todos esses detalhes.

E como o reconhecimento facial com câmera agiliza o atendimento na portaria?

A operação de portaria remota, como se sabe, acontece à distância. A pessoa chega na portaria de um condomínio, aciona o interfone e fala com um operador que fica em uma central de monitoramento. Ou seja, não há porteiro no local.

Mas antes mesmo de tocar o interfone ou porteiro eletrônico, ela já estava sendo monitorada pelas câmeras de segurança. E se essas câmeras, então, já pudessem identificar quem está chegando?

Ou melhor, e se o rosto da pessoa fosse reconhecido, assim que ela passar pela câmera de videomonitoramento, e o operador já receber, na tela do software de controle de acesso e gestão de eventos de segurança (PSIM), todos os dados de quem está chegando?

Em condomínios com essa tecnologia, esse processo de reconhecimento facial é feito por um dispositivo de controle de acesso com câmera. São equipamentos extremamente tecnológicos e confiáveis.

Para que um rosto seja identificado, a pessoa precisa parar por alguns segundos diante do equipamento para que o dispositivo faça a leitura biométrica e compare com os dados do sistema.

Mas esse reconhecimento não é exclusivo a este tipo de hardware. Câmeras de videomonitoramento também podem fazer isso. E as diferenças começam aí, inclusive de eficiência.

Reconhecimento facial com câmera

Câmeras de videomonitoramento são comuns em ambientes com estrutura de segurança eletrônica. Logo na portaria de condomínios, por exemplo, é possível ver uma ou até mais. Estão ali para monitorar as pessoas, mas também podem identificá-las.

Em outras palavras, quando alguém passa em frente a uma câmera, o dispositivo faz o reconhecimento automático. Se há dados sobre aquela pessoa no sistema, em segundos a foto dela com algumas informações básicas já aparecem na tela do operador.

Tudo isso, antes mesmo de ele se comunicar com quem está chegando. Aí voltamos ao que discutimos no tópico passado: assim que a pessoa aciona o operador, os dados dela já ficam disponíveis para o porteiro remoto para que ele já saiba quem é.

Isso permite uma maior proximidade entre o operador e o morador e vai reduzir o tempo de atendimento, já que o profissional da central de segurança não vai precisar confirmar todos os dados da pessoa para liberar o acesso.

Diferentemente de muitos modelos de porteiro eletrônico, específicos para reconhecimento facial, em que a pessoa precisa ficar parada diante o equipamento para fazer identificação, com a câmera não há essa necessidade.

Assim que uma pessoa passa pela câmera, o operador aciona um comando no software para que o sistema faça a verificação do rosto. Segundos depois, os dados de identificação ficam disponíveis.

Além disso, a detecção é altamente precisa e rápida. Bastando, apenas, que a câmera esteja em um posicionamento que facilite esse reconhecimento facial. Mas como é possível e como fazer isso? É o que vamos responder a seguir.

Integração do facial via software: Situator e Microsoft

Tudo isso é aplicável à operação de portaria remota graças à integração entre o Situator, plataforma da Seventh para controle de acesso e gestão de eventos de segurança, com a Microsoft Azure.

O Azure, da gigante de tecnologia dos Estados Unidos, é um serviço de Inteligência Artificial (IA) que analisa o rosto de uma pessoa pela imagem capturada pela câmera. E a integração deste recurso ao Situator, dispensa o uso de hardwares específicos de reconhecimento facial.

Isso quer dizer que se na portaria de um local monitorado já há câmeras de segurança, os equipamentos estão aptos para fazer o reconhecimento facial. Ou seja, não é necessária a compra de mais dispositivos para executar esse serviço.

E funciona como um hardware de biometria facial: a IA lê as características e atributos da face (como máscara, óculos ou localização do rosto) em uma imagem e faz a correspondência facial com o banco de dados do local onde há o monitoramento. Tudo de maneira simples, rápida, precisa e segura.

Lembrando: essa integração permite o reconhecimento facial de maneira eficaz para agilizar o atendimento na portaria, mas não abre a porta automaticamente. Para que o acesso seja liberado, ainda é necessária a liberação por parte do porteiro.

Fonte: Seventh

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