Nobreaks se tornam equipamento fundamental no monitoramento urbano

Com o crescimento das cidades conectadas ou SmartCities, dispositivos como câmeras, sensores e centrais de processamento de dados, entre outros, podem falhar nas oscilações de energia, se isso acontecer, os nobreaks asseguram a continuidade das operações

Nos últimos anos, o uso da tecnologia no monitoramento urbano tem se tornado cada vez mais importante para garantir a segurança e a eficiência das cidades modernas. De câmeras de vigilância e semáforos inteligentes a sistemas de emergência e redes de transporte público informatizadas, essas tecnologias dependem de um fornecimento de energia estável e ininterrupto. É aqui que entram os nobreaks, desempenhando um papel crucial na manutenção do fluxo de eletricidade e evitando que as falhas de energia se tornem situações dispendiosas e potencialmente perigosas.

Segundo o diretor Comercial e de Marketing da TS Shara, Jamil Mouallem, os nobreaks ajudam a prevenir a perda de dados, garantindo a continuidade de serviços críticos e reduzindo o risco de acidentes e emergências. São equipamentos que devem ser contemplados quando se pensa em infraestrutura para monitoramento. “Os sistemas de vigilância urbana ajudam a gestão das cidades inteligentes na prevenção de crimes e na resposta rápida a incidentes, reduzem acidentes e congestionamentos no trânsito e ajudam na proteção ambiental, detectando incêndios florestais e poluição. Não podem parar”, diz.

Para o executivo da TS Shara, o sucesso do monitoramento urbano depende não apenas da tecnologia de vigilância utilizada, mas também da infraestrutura de suporte que a mantém em funcionamento. Os nobreaks desempenham a função de assegurar o fornecimento de energia por determinado período, o que dá tempo para a energia ser restabelecida pela operadora ou outra fonte de geração ser acionada, garantindo uma operação mais segura, eficiente e resiliente.

Mouallem esclarece que, no modo de baixo consumo, uma câmera de vigilância utiliza em média de 30 a 40 mAh de eletricidade por dia, sendo muitas delas recarregáveis. Sensores, muito utilizados nos sistemas modernos de monitoramento, também demandam pouca energia. Mesmo assim a interrupção do fornecimento pode trazer consequências graves, impedindo o funcionamento ou carregamento desses dispositivos e comprometendo a transmissão de dados para os data centers, que também dependem de eletricidade.

“O atraso na entrega de informações a autoridades policiais, por exemplo, pode ser decisivo para a derrota no combate ao crime. Já um semáforo em pane pode prejudicar a mobilidade em todo o entorno”, aponta o diretor da TS Shara. Ele reforça a importância de políticas públicas que incentivem investimentos em infraestrutura de energia e sistemas de backup de forma a garantir a resiliência necessária para a maior eficiência do monitoramento urbano.

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