O que considerar antes de elaborar um projeto de monitoramento e segurança?

Não foi à toa que o mercado de segurança eletrônica cresceu 13% em 2020, segundo a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese). Os motivadores, segundo especialistas, podem ter sido a insegurança e incerteza causadas pela pandemia da covid-19.

Em muitos casos, o medo é da contaminação em massa dentro do ambiente de trabalho, por exemplo. Por isso, muitas empresas optam por equipamentos com inteligência artificial capazes de detectar se a pessoa está de máscara e, ao mesmo tempo, verificar a temperatura corporal de quem pretende entrar.

Independentemente da razão, uma estrutura de segurança eletrônica é altamente necessária em ambientes com grande movimentação. Seja para monitorar o espaço e atuar com mais agilidade em casos suspeitos, entender o comportamento das pessoas ou, até mesmo, para a melhor gestão dos negócios e redução de custos. Mas o que deve ser considerado antes de elaborar um projeto de segurança?

É preciso entender, de antemão, que tipo de espaço vai ser monitorado. Varejo, empresa, indústria, shopping, hotel ou estacionamento? O tamanho do ambiente e o fluxo de pessoas pode determinar o tipo de estrutura de segurança necessária: videomonitoramento, portaria remota, alarme etc.

O ambiente

Daí é importante definir também as principais necessidades do ambiente, como lembra o coordenador comercial da Seventh, Sérgio Willrich. “Acompanhamento da movimentação de pessoas e/ou veículos; identificação e controle de pessoas em acessos específicos; alarmes de exceção, como perímetros e até mesmo alarmes de intrusão, são exemplos de necessidades que podem variar de um projeto para outro”, descreve.

Na sequência, ele explica que “é necessário definir o tempo de retenção das imagens e eventos, no caso de controle de acesso e alarmes, para garantir que o que foi planejado e proposto atenda à necessidade do projeto”.

O sistema de gerenciamento e monitoramento é a ferramenta que vai permitir a operação e integração entre os dispositivos de segurança ou, até mesmo, com outros sistemas. Por isso, também deve ser considerado na hora do desenho e especificação do projeto.

O porquê

Um sistema de monitoramento vai além de, somente, trazer mais segurança para o ambiente. Com uma boa estrutura, é possível, por exemplo, agilizar processos. Um exemplo disso é o da Atende Portaria. A parceira da Seventh conseguiu aumentar a eficiência dos trabalhos em 600% com o uso do D-Guard e Situator integrados a equipamentos que fazem a leitura de placas (LPR) e biometria.

A Rede Bistek, por exemplo, utilizou as soluções da Seventh para integrar os sistemas de controle de acesso e videomonitoramento. Mas foi além: aplicou os recursos do Situator para agilizar os trabalhos de controle de caixa com um fiscal remoto.

“Muitas vezes, o que permite criar soluções diferentes é a forma de utilização das funções do sistema e sua integração. No caso acima, para atender a demanda do cliente, criando um novo serviço, utilizamos as integrações que já estavam disponíveis (telefonia IP + CFTV), apenas adaptando o modo de utilização ao processo do sistema”, detalha Willrich.

Sérgio lembra que, além dos exemplos citados, há vários casos em que a equipe da Seventh avaliou a necessidade do cliente e desenhou um projeto usando os recursos já existentes. “Sempre procuramos trazer soluções simples, que resolvam os problemas e necessidades dos clientes”, finaliza.

Os recursos

Locais mais abertos e amplos, como foi citado acima, podem exigir sistemas de segurança mais robustos e completos. Além de câmeras câmeras, pode ser necessária a instalação de antenas para leitura de tags veiculares (no caso de estacionamentos), dispositivos controle de acesso com biometria e reconhecimento facial, por exemplo, e, até mesmo, segurança física.

Quem elabora o projeto também precisa ficar atento a um detalhe: integração entre os recursos. Para que o sistema funcione da maneira mais eficiente possível, os equipamentos precisam se comunicar. Isso elimina a possibilidade da instalação de mais softwares de monitoramento, sobrecarga dos servidores e estações de trabalho e tomada de decisão mais lenta.

Por isso, o D-Guard, solução da Seventh para videomonitoramento, e o Situator, sistema para portaria remota e controle de acesso, são integrados a mais de 8 mil dispositivos de segurança entre câmeras, DVR’s, NVR’s, leitor de tag’s, radares, equipamentos para biometria, automação etc.

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