No Dia Internacional de Proteção de Dados conheça a importância da sua privacidade

Apesar de estarmos vivendo em um mundo cada vez mais conectado, milhões de pessoas ainda desconhecem como suas informações pessoais estão sendo usadas, coletadas ou compartilhadas em nossa sociedade digital. Não à toa, no dia 28 de janeiro é comemorado o Dia Internacional de Proteção de Dados Pessoais, para lembrar da importância de proteger a sua privacidade, proteger os dados e promover uma relação de confiança entre empresas e usuários.

No Brasil, apesar dos avanços, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, que entrou em vigor em 2020, ainda é banalizada no ambiente corporativo e é desconhecida pela maioria da população. Essa é a análise de Félix Schultz, CEO da Milvus, empresa de TI referência no Brasil e no continente americano.

Segundo o especialista, acreditar que uma grande violação de segurança dificilmente acontecerá ou focar apenas em planos de pós-violação são os principais erros ainda cometidos pela maioria das corporações brasileiras. “No que diz respeito à população,  muitas pessoas subestimam o valor de seus dados pessoais e nem têm ideia de como suas informações pessoais estão sendo coletadas, compartilhadas e usadas (ou mal utilizadas) na Internet”, comenta. 

Schultz ressalta que há uma razão pela qual Facebook, Google e Amazon são considerados verdadeiros impérios a partir do que alguns chamam de economia de dados, uma vez que o sucesso dos seus negócios está totalmente atrelado à coleta de dados pessoais dos usuários. “Corporações e sociedade precisam ter uma gestão mais inteligente e responsável de dados pessoais”, lembra. 

No caso das empresas, o CEO da Milvus comenta que é preciso levar mais a sério a LGPD, dando o tratamento adequado aos dados por meio de notificação e obrigações regulatórias, com transparência sobre como essas informações são compartilhadas com terceiros e legalmente coletadas. “Além disso, implementar corretamente as tecnologias necessárias para a privacidade de dados é fundamental para organizações que buscam proteger suas pesquisas de análises de dados críticos para os negócios”, destaca.

Já a população geral, de acordo com Schultz, deve ter em mente que, embora os dados pessoais possam fornecer às empresas uma visão sobre os hábitos de compra, também dão aos cibercriminosos as ferramentas necessárias para cometer roubo de identidade, fraude e outros crimes. “Por isso é preciso estar atento para liberar adequadamente os dados por meio de consentimento”, explica. 

Schultz afirma que ainda há um longo caminho a ser percorrido no que diz respeito a educar indivíduos e empresas sobre o valor de controlar quem tem acesso, visibilidade e controle dos dados. “O Brasil ainda precisa aprimorar as habilidades necessárias para uma proteção de dados mais inteligente, e deve ser um esforço conjunto: de indivíduos a empresas e provedores de serviços, uma vez que a privacidade de dados é algo que diz respeito a todos”, finaliza.  

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