Inteligência Artificial apoia a mudança da rotina de segurança dos condomínios

Por Paulo Musa e André Santos

A pandemia e, consequentemente, a adoção do home office, modificou a rotina não apenas dos estabelecimentos comerciais, como também dos condomínios residenciais, que ampliaram sua movimentação. O cenário passou a exigir mais da área de segurança patrimonial, que precisa usar novas tecnologias e metodologias para reduzir riscos e aumentar a proteção.

As atividades em home office aumentaram a concentração diária de pessoas nos condomínios. Porém, apesar de se manterem em suas unidades residenciais, elas precisam do consumo de itens básicos com maior frequência. Essa movimentação ampliada da prestação de serviços em função do isolamento social dos moradores somada às novas preocupações de origem sanitária aumenta o risco para todos.

Diante deste cenário, a segurança residencial passou a demandar uma atenção extra das administrações de condomínio em função de dois principais alvos de movimentação nesses ambientes: a ação de bandidos e a aglomeração de pessoas, que ainda requer cuidados devido à transmissão do Coronavírus. Essas situações devem se manter por um longo período, principalmente em relação à frequência de moradores.

Todas essas mudanças na rotina impactaram diretamente nas medidas de segurança desses ambientes, que não tinham determinados riscos mapeados. Isso sem contar que alguns equipamentos de acesso precisaram ser adaptados para evitar o contato e, consequentemente, a contaminação. Esse aumento da demanda trouxe para a segurança patrimonial a necessidade de ser mais assertiva em suas atividades, o que não é possível sem a integração da tecnologia com a inteligência.

Uma segurança proativa é a saída para este novo cenário. O uso de tecnologias, como o videomonitoramento, utilizando a inteligência artificial, por exemplo, garante a otimização dos processos da operação de segurança e controle, ajudando a identificar as pessoas de forma digital e automática, além de ser usado na prevenção da Covid-19, já que é possível utilizar este recurso para observar o uso de máscaras,  identificar aglomerações e até mesmo aferir a temperatura.

E pelo lado da segurança para evitar invasões, a inteligência artificial também auxilia na proteção e identificação de um determinado perímetro, oferecendo mais informações sobre invasores, inclusive sobre o porte de arma de fogo, sendo possível acionar a polícia ou um serviço de emergência de forma antecipada e com informações relevantes para prevenir qualquer ação que esteja ocorrendo.

Os mecanismos de inteligência, seja de som ou de imagem, garantem mais eficiência e segurança na operação, assim como reduz o tempo com ações equivocadas, fazendo valer o investimento nos processos e nas tecnologias corretas. 

Paulo Musa é especialista em segurança patrimonial e pessoal da ICTS Security, empresa de origem israelense que atua com consultoria e gerenciamento de operações em segurança.

André Santos é especialista em engenharia de soluções da Avantia, líder em tecnologia para o mercado de segurança.

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