Genetec destaca os principais passos para tornar as cidades mais inteligentes e seguras

É preciso, entre outras providências, definir objetivos específicos, ter uma base tecnológica forte, unificar operações em uma única plataforma e implementar protocolos de segurança de dados e oferecer transparência

Faz alguns anos que o termo “smart cities” vem ganhando espaço em discussões de todo o mundo, pois ao investir para tornar as cidades mais inteligentes, os governos mostram estar em sintonia com as principais demandas da população ao utilizar a tecnologia para melhorar os serviços de transporte, infraestrutura, educação, saúde e segurança, entre outros, para tornar as cidades mais eficientes, adequadas e seguras.

O fato é que muitas cidades já caminham nesta direção com a adoção de soluções de vigilância por vídeo, análise, licença automática de reconhecimento de placas (ALPR) e sensores inteligentes de tráfego. Para ajudar os gestores a superarem alguns dos principais desafios para este progresso, como o gigantesco volume de dados, as preocupações com cibersegurança e privacidade, além da necessidade de engajamento de equipes e da sociedade, a Genetec lista os principais passos a serem seguidos.

O primeiro passo é identificar os objetivos específicos da cidade. “Isso porque para ter uma estrutura eficaz para uma cidade mais segura, é importante trazer todas as partes interessadas (agências de segurança pública, departamentos de trânsito, líderes de TI, planejadores da cidade etc.) à mesa para discutir preocupações imediatas e identificar objetivos de longo prazo”, diz afirma Alexandre Nastro, gerente de Vendas para as Verticais de Governo e Infraestrutura da Genetec Brasil.

Segundo ele, a discussão também deve pesar as opiniões dos cidadãos e negócios para se alinhar melhor com as prioridades da comunidade, o que não apenas cria um valor mais sustentável, mas possibilita aos tomadores de decisão abordagem mais estratégicos sobre os investimentos em tecnologia e implementação de ferramentas que levem efetivamente a resultados positivos. Com este objetivo é interessante elaborar um calendário do projeto com fases pré-definidas que ajudará a priorizar elementos fundamentais, oferecendo a flexibilidade para fazer melhorias contínuas e se adaptar às novas exigências a medida que a vida na cidade evolui.

O próximo passo é estabelecer uma base tecnológica forte, ou seja, ter tecnologias básicas corretas instaladas é imperativo para construção de uma cidade inteligente resiliente. Nesta fase é vital considerar tudo, desde infraestruturas de rede e de TI, serviços cloud, banda larga fixa e móvel, e até mesmo a plataforma a partir da qual as agências gerenciarão os sistemas de vídeo vigilância, análise, ALPR e outras tecnologias de segurança. Essa arquitetura ou espinha dorsal de tecnologias facilita e otimiza as iniciativas urbanas de ponta.

Parte do plano de transformação digital também deve incluir considerações para sistemas abertos, modulares e escaláveis. “Ao priorizar esses critérios, as partes interessadas da cidade terão a liberdade e flexibilidade para construir camadas de inovação, escolher a melhor da categoria de soluções e capitalizar sobre novas tecnologias à medida que surgem. Por fim, é interessante fazer parcerias com fornecedores de soluções que priorizem segurança cibernética e privacidade, algo fundamental em função do avanço constante das ameaças cibernéticas”, destaca Nastro.

Em seguida, é importante unificar as operações em uma plataforma. Afinal, um centro de operações de segurança padrão tem mais de 20 sistemas, dos quais 70% das atividades são comuns. Reunir todos os sistemas em uma plataforma de segurança unificada torna mais fácil para os operadores entenderem o que está acontecendo e executar seu trabalho de forma mais eficaz. “As cidades podem começar combinando vigilância por vídeo e análise com a plataforma e, gradualmente, adicionar outros sistemas, como ALPR, controle de acesso, detecção de tiros, apoio à decisão, evidência gerenciamento, sensores de tráfego e muito mais”, explica o executivo da Genetec.

De acordo com Nastro, trabalhar a partir de um painel central baseado em mapa oferece aos operadores todas as informações de que precisam em tempo real. Como todas as funções principais e os fluxos de trabalho permanecem os mesmos em todos os sistemas, eles podem resolver qualquer situação com confiança e rapidez. Ter uma única plataforma também agiliza atualizações e manutenção. Isso demanda menos recursos e minimiza custos operacionais com o passar dos anos.

O quarto passo é implementar protocolos de segurança de dados e oferecer transparência. Afinal, determinar a melhor forma de proteger os dados e a privacidade deve acontecer antes que as tecnologias de cidades inteligentes entrem em operação. Para isso, as agências da cidade devem agir juntas para mapear uma estratégia de proteção de dados e alavancar as ferramentas e tecnologias certas para garantir a conformidade em todos os departamentos e operações.

Diante desse cenário é interessante ter uma solução construída com Privacy by Design, que ajude as partes interessadas da cidade a obter controle total sobre os dados que coletam, manipulam e compartilham. É relevante também contar com fornecedores de tecnologia confiáveis e especialistas em cidades inteligentes para reforçar os métodos de proteção de dados, garantindo a otimização de todas as linhas possíveis de defesa dos sistemas, assim como informar o público sobre como os dados são coletados e usados. “Com este intuito, o indicado é compartilhar com a sociedade os avanços conquistados para proteger as informações, pois isto ajuda a apaziguar as preocupações do público e a estabelecer níveis mais elevados de confiança”, comenta Natro.

Outra providência a ser tomada é compartilhar as informações entre entidades e aproveitar os dados para obter melhores insights, porque a colaboração entre agências é essencial para uma gestão mais proativa da segurança pública e suas respectivas respostas às emergências. Com a estrutura de tecnologia adequada em vigor, as cidades podem centralizar operações e permitir que as agências acessem os sistemas e informações de que precisam. “A verdadeira colaboração oferece uma visão panorâmica do que está acontecendo em toda a cidade inteligente. Deste modo, funcionários da cidade, agentes da lei e gerentes de áreas podem usar esses dados coletivos para obter insights mais profundos sobre suas operações e identificar oportunidades para melhor servir a sua comunidade”, ressalta o gerente da Genetec.

É necessário ainda planejar futuras expansões e ganhos operacionais, pois uma cidade inteligente depende de sua capacidade de evoluir e se adaptar, o que exige tecnologias escalonáveis e abertas, que propiciem a adoção de inovações para manter-se na vanguarda do movimento das smart cities. Isso inclui ampliar as aplicações além da segurança pública, procurando maneiras de capitalizar os dados de segurança para melhorar operações, fluxo e habitabilidade da cidade. É possível, por exemplo, entender por que o tráfego fica lento em determinados ruas em horários específicos, confirmar que um buraco foi consertado, ou rastrear o despejo ilegal de lixo em pontos conhecidos e identificar padrões em dados de estacionamento e compartilhamento de carona para informar futuros requisitos da cidade. A revisão regular dos objetivos garante progresso estratégico e maximiza os investimentos realizados para retornos ainda maiores.

Por último, os gestores das cidades devem sempre reavaliar e revisar seus planos, políticas e procedimentos, afinal geram vários sistemas, que agregam informações de muitas fontes, o que requer constante envolvimento e reavaliação frequente das práticas. Com o passar do tempo é necessário revisar objetivos e se certificar de que as configurações do sistema, procedimentos operacionais e políticas gerais refletem e apoiam melhor o progresso. “Priorizar a gestão de mudanças é fundamental para o avanço das iniciativas inteligentes. Isso não apenas ajuda as cidades a abordarem rapidamente questões-chave, otimizarem o desempenho tecnológico e aproveitarem novos oportunidades, mas também a garantir melhores índices de resiliência para que as tendências digitais continuem a evoluir de forma significativa”, enfatiza Nastro.

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