GEAR: software exclusivo e 100% em nuvem para portaria

Tecnorise passou de prestador de serviços de portaria remota para fornecedora de uma plataforma whitelabel que integra todo o sistema de gerenciamento, aplicativos para moradores e síndicos e comunicação VOIP em uma única ferramenta

Por Fernanda Ferreira

Há 8 anos o empresário Wylkie Colares teve a ideia de estruturar uma central de atendimento de portaria remota para a sua empresa, mas antes decidiu realizar uma pesquisa diretamente com os condomínios, síndicos e porteiros com perfis completamente diferentes para entender toda a operação por trás do atendimento.

Após compreender os problemas de cada etapa, Colares foi para o mercado buscar um software que atendesse essas necessidades, mas encontrou apenas plataformas de gestão de alarme adaptadas para essa atividade.

Como não havia um software como o que ele estava procurando, decidiu desenhar a solução ideal junto com seus sócios Daniel Arôxa e Jobson Junior. E assim nasceu o GEAR, uma ferramenta exclusiva com conceito de tela única que contempla em um só lugar todos os recursos que um porteiro, seja presencial ou remoto, precisa para operar uma portaria com eficiência.

Para entender melhor como funciona essa solução, conversamos com Wylkie, CEO da Tecnorise, que compartilhou as vantagens da ferramenta para os profissionais que já atuam ou desejam atuar no segmento de portaria, seja presencial, remota ou com atendimento autônomo.

Revista Segurança Eletrônica: Como foi o processo de desenvolvimento do GEAR?

Wylkie Colares: Melhoramos a experiência de quem mora e visita condomínios criando soluções para acessos rápidos e seguros. Com esses princípios em mente, começamos a criar a nossa solução. O processo de desenvolvimento levou em torno de dois anos e em 2016 começamos a vender o serviço de atendimento à portaria remota. A primeira sede da empresa tinha uma ótima estrutura, porém precisou mudar de tamanho diversas vezes em um curto período de três anos, até que a última mudança nos deu a capacidade de triplicar a quantidade de clientes. Foi um crescimento muito rápido e que nos deu a visão de que podíamos ir mais longe.

Logo aquilo que parecia um sonho distante, cada vez mais se tornava algo possível de ser realidade, que era desburocratizar o atendimento de portaria levando mais segurança e comodidade para usuários de todo Brasil.

Como tínhamos uma forma diferente de prestar o serviço devido à tecnologia utilizada, começamos a chamar a atenção de algumas empresas, tanto concorrentes quanto pessoas que pensavam em entrar no segmento, e o que todos tinham em comum era a vontade de utilizar o nosso software.

Diante da possibilidade de podermos levar o GEAR para outras empresas espalhadas pelo país, tomamos a decisão mais assertiva que poderíamos tomar naquele momento, que era sair do atendimento direto aos condomínios com o modelo de negócio B2C e partindo para o B2B, fornecendo o software para as empresas do segmento. Vendemos então a empresa de portaria remota e iniciamos ali um novo capítulo em nossa jornada, carregada de experiências adquiridas ao longo dos 3 anos atendendo condomínios.

Como já estivemos do outro lado fazendo atendimento, entendemos todas as dores e temos a noção exata do que precisa para vender mais e melhor, e o que precisa para reter os clientes.

Revista Segurança Eletrônica: Hoje o GEAR já está em quais regiões do país?

Wylkie Colares: Nós estamos em todos os estados do Brasil. São mais de 60 mil downloads do app e mais de mil condomínios utilizando o GEAR, e esses números não param de crescer. A cada quatro minutos temos um novo morador utilizando a nossa tecnologia.

Revista Segurança Eletrônica: E como funciona a plataforma?

Wylkie Colares: Hoje, para que um profissional de segurança possa fazer um atendimento de portaria remota, ele precisa de um software para controlar toda a operação e gerenciar as pessoas. Por isso ele vai precisar de uma plataforma que faça toda a gestão; de aplicativos, tanto para os moradores como para o síndico, para que eles possam se comunicar com a central; além do VOIP para comunicação de telefone via IP entre operador e a pessoa que tocou o interfone, seja ela visitante, morador ou prestador de serviço.

O grande problema hoje é que os profissionais de segurança que não conhecem o GEAR precisam contratar até três empresas diferentes (de software, de aplicativo e outra de VOIP) e fazer elas conversarem entre si para assim conseguir realizar o atendimento de portaria remota. Só que desta maneira há inúmeras chances de acontecer diversos problemas, como um dos recursos parar de funcionar, o aplicativo não estar configurado corretamente no software e o portão não abrir para o morador, perda de comunicação com a central, entre outros.

Tudo fica pior porque cada empresa tem um servidor, um time de suporte, então o integrador vai precisar ligar para cada uma para tentar descobrir o problema e então conseguir solucionar. É uma grande perda de tempo e de dinheiro. Essa sequência constante de erros pode levar ao cancelamento dos serviços pelo cliente, tudo por uma escolha errada de solução.

Com o GEAR o operador tem acesso a uma tela com os dados dos moradores, dos visitantes, e nesta mesma tela o operador pode interagir com as pessoas, fazer o controle de acesso, abrir portas e portões, mandar mensagem ou ligar para o síndico ou morador, responder ao interfone, entre outros.

O morador interage com o operador através de um aplicativo. Ele pode autorizar visitas, avisar que está chegando uma encomenda, fazer reserva de espaços no condomínio, ter acesso às câmeras de monitoramento autorizadas, alerta de pânicos, entre muitos outros recursos.

O síndico também interage com a central por meio de um aplicativo exclusivo desenvolvido para ele. Pelo app ele pode administrar o condomínio, ter acesso a lista de moradores, gerenciar as ocorrências, controle de lista de reservas, visualizar câmeras, etc.

A diferença do GEAR para outras soluções do mercado é que a nossa plataforma foi desenvolvida estrategicamente para portaria remota, não é uma adaptação. Dessa forma, o profissional consegue administrar tudo em uma única tela, muitas vezes em apenas um clique e com uma única empresa.

Revista Segurança Eletrônica: Quando o profissional de segurança decide utilizar o GEAR, o condomínio vai ver a marca da Tecnorise ou é possível personalizar a plataforma?

Wylkie Colares: O nosso software é whitelabel, isso significa que fazemos todo o layout com a identidade da empresa que contratou a nossa solução, ou seja, se a empresa chama ABC Segurança, será a marca dela que estará nos *aplicativos utilizados pelo condomínio. Tudo estará com o nome da empresa dele, mas nós fornecemos toda a tecnologia.

Revista Segurança Eletrônica: A Tecnorise gosta de destacar que o GEAR é uma solução já nasceu com o conceito de nuvem e opera 100% desta forma. Qual é a vantagem desse modelo?

Wylkie Colares: Para uma empresa conseguir crescer com qualidade, ela precisa ser escalável e ela só consegue se tiver uma ferramenta que possibilite isso. Ao colocarmos a nossa solução na nuvem é possível crescer sem precisar expandir a estrutura. O conceito de escalabilidade é esse, crescer e multiplicar sem ter que aumentar servidores e contratação de pessoas para atender novos clientes. Não precisamos que nossos parceiros tenham servidores físicos para fazer um atendimento, porque tudo está 100% na nuvem.

Na pandemia, por exemplo, tivemos o momento de isolamento social, e como o nosso software está online, os operadores puderam atender de casa, apenas colocando suas credenciais de acesso na plataforma.

Nosso software é assim, você entra e loga de onde estiver e faz o atendimento. Ele já nasceu na nuvem, não precisou ter adaptações para que eu pudesse fazer isso acontecer. Essa concepção de ter sido feita já na nuvem, faz com que o profissional de segurança tenha uma tecnologia de última geração nas mãos.

Revista Segurança Eletrônica: Muitas empresas de segurança já atuam com portaria remota e usam outros softwares do mercado, por isso a migração para outra plataforma é um passo que pode gerar diversas preocupações.

Wylkie Colares: O grande medo das empresas em migrar para outra plataforma é: será que vale a pena mudar? E se eu perder clientes no processo de mudança?

Quando esse profissional decide mudar para o GEAR ele não só continuará com os clientes como vai conseguir também reduzir os custos da sua operação.

O GEAR foi feito justamente para receber empresas de outros softwares. Entramos em um mercado que todo mundo já está usando uma ferramenta, então a nossa plataforma está preparada para receber o software de qualquer empresa do mercado de forma rápida, fácil e simples.

Revista Segurança Eletrônica: E como funciona a integração com as tecnologias de segurança instaladas nos condomínios, como câmeras, alarmes e controladoras de acesso?

Wylkie Colares: Os condomínios usam diversas marcas de tecnologia nas suas instalações e estamos preparados para isso. Ao longo dos anos nós homologamos as principais marcas do mercado e também de armários inteligentes, então temos realmente a maior gama de periféricos integrados e homologados no GEAR.

Revista Segurança Eletrônica: Além da portaria remota, existe também a portaria com atendimento autônomo. O GEAR funciona nesta modalidade?

Wylkie Colares: Com o GEAR o profissional de segurança pode trabalhar com três frentes: Portaria Presencial, Portaria Remota e Portaria com Atendimento Autônomo. Somos a única solução do mercado hoje que pode atuar nas três necessidades.

Por exemplo, eu posso ter no horário comercial um porteiro físico, usando o GEAR para receber encomendas, falar com os moradores, etc. Depois do horário comercial o condomínio pode acionar a portaria remota. Assim, quando for 18h o atendimento passa a ser remoto e quem chegar e apertar o interfone vai ser atendido pela central.

Também pode ter condomínios que queiram que depois das 22h até às 8h da manhã do dia seguinte a portaria tenha um atendimento autônomo, porque afinal de contas, o morador entra com a sua tag, reconhecimento facial, app, então as possíveis visitas que chegarem entre 22h e 8 da manhã, irá tocar no aplicativo do morador e ele fará a liberação. Isso vai gerar um orçamento específico para cada condomínio, atendendo a necessidade e alcançando aquele objetivo que todo mundo quer, que é reduzir custos.

A empresa de segurança que atua com o GEAR pode oferecer um plano específico para cada condomínio diante da necessidade de cada complexo, diferente do que tem no mercado agora. Hoje o setor oferece ou a portaria remota ou a portaria com atendimento autônomo ou o software para rodar na portaria presencial. O GEAR é flexível, estamos em uma nova fase de poder prestar um serviço específico para cada empresa e isso só é possível utilizando uma tecnologia que seja completa, que tenha todos os recursos rodando de forma integrada.

Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar um recado final para quem está pensando em ingressar no segmento de portaria remota ou querendo migrar de plataforma?

Wylkie Colares: O GEAR, pelo fato dele ter sido um software criado de maneira personalizada para fazer atendimento de portaria remota, conseguimos gerar o encanto, a surpresa, superar as expectativas dos clientes mesmo nas suas especificidades. É uma plataforma criada do zero, direcionada exclusivamente para portaria remota.

Por isso convidamos a todos a conhecer o GEAR sem qualquer compromisso e se surpreender com o que podemos oferecer.

*Correção: a personalização da marca do integrador nas ferramentas do GEAR é feita nos aplicativos do morador e do síndico, e não no software.

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