Em Foco Moni: plataforma centralizada com mais segurança nos processos

Ferramenta abrange diferentes verticais e possibilidades

Por Fernanda Ferreira 

Revista Segurança Eletrônica: O que levou a Moni a entrar no segmento de portaria remota?
Rafael Danzi: Quando conhecemos o mercado de portaria remota, entendemos que a essência do serviço era aumentar o nível de segurança do condomínio, portanto, os projetos deveriam ser conduzidos por empresas especialistas em segurança eletrônica. A Moni desenvolve um software voltado para monitoramento de eventos de segurança, com isso, a entrada da portaria remota no nosso portfólio de serviços foi muito natural. Rapidamente nos tornamos especialistas nisso e hoje atendemos aproximadamente 1.600 condomínios, sempre através dos nossos clientes.

Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a ferramenta Moni e quais recursos estão disponíveis na plataforma para serem aplicados em projetos de portaria virtual?
Rafael Danzi: O software Moni nasceu como uma plataforma de monitoramento de alarmes, isso nos deu uma enorme vantagem em como gerenciar os atendimentos de portaria conciliados aos eventos de segurança. Por essa origem, entendemos que nosso software entrega uma forma mais segura de se prestar serviços de portaria remota. Todas as tecnologias da portaria remota integram-se ao Moni, como controle de acesso, CFTV, APPs para moradores (app próprio e integrações) e outros, porém, destaco como exclusividade a centralização das informações e a distribuição e abertura automática dos eventos para os operadores na central, isso eleva muito a segurança do processo.

Revista Segurança Eletrônica: À medida que o mercado de portaria cresce, aumenta também a discussão sobre os direitos trabalhistas e a preocupação com o profissional de portaria. Como a Moni enxerga essa apreensão dos condomínios?
Rafael Danzi: A tecnologia automatiza processos e essa automatização transforma a forma que os profissionais prestam seus serviços, vivemos isso em diferentes momentos da história. A portaria remota depende de tecnologias e serviços para que funcione alinhadamente, com essa demanda, os polos fabris e de serviços aumentam sua procura por profissionais. Consideramos uma realocação. Um porteiro poderá, por exemplo, ser realocado para uma central de monitoramento, porém, trabalhando em um ambiente climatizado, seguro, sem desvios de funções e sem outras dificuldades existentes numa portaria presencial. É uma evolução.

Revista Segurança Eletrônica: Como tem sido o retorno para os condomínios atendidos pela Moni e seus parceiros em relação a segurança?
Rafael Danzi: A tecnologia é só um meio, o aumento de segurança está sempre relacionado a mudança no comportamento das pessoas. Portanto, um projeto de portaria remota de sucesso transmite aos moradores primeiramente a assimilação de uma nova cultura visando o aumento de segurança. Nossos clientes têm compartilhado excelentes exemplos de situações onde a proteção do condomínio foi aumentada com a portaria remota. Nesse sentido, as empresas que utilizam o software Moni possuem uma vantagem competitiva que é justamente a nossa essência voltada a segurança, isso faz com que tenhamos controles e ferramentas específicas para proteção do condomínio.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são os principais desafios em atuar no mercado de portaria remota?
Rafael Danzi: Os condomínios que possuem serviços de portaria remota exigem que os atendimentos sejam absolutamente imediatos, portanto, se estruturar para atender rapidamente as demandas dos condomínios é fundamental, tanto na parte técnica quanto operacional. Para as empresas que já atuam no mercado de monitoramento, deve-se compreender que não se trata de uma coisa complexa, no geral, as tecnologias utilizadas já são parte do dia a dia dessas empresas e a disponibilidade dos serviços 24 horas já existe.

Revista Segurança Eletrônica: A ABESE divulgou que o mercado de portaria virtual tem crescido cerca de 150% ao ano. Como foi esse ano para a Moni e quais as projeções para 2020?
Rafael Danzi: Tivemos um crescimento acima das expectativas na portaria remota em 2019, mas acreditamos que isso será maior no ano que vem. Recentemente aumentamos em 300% o nosso departamento de desenvolvimento e isso está impactando diretamente na evolução do produto, estamos num ritmo impressionante e lançando novidades com uma enorme frequência, certamente teremos resultados ainda mais expressivos em 2020.

Revista Segurança Eletrônica: A Moni pretende lançar alguma novidade para os seus parceiros no próximo ano?
Rafael Danzi: Muitas! Lançaremos nas próximas semanas o novo painel de atendimentos, que é um marco para nós, que sempre trabalhamos com o conceito de abertura de pop-ups. Mas seremos o único software híbrido, pois a operação poderá escolher como deseja trabalhar, da forma tradicional ou com o novo painel. Estamos trabalhando também no Moni Mobile, que possui uma vertical para condomínios, além de termos recentemente finalizado integrações com vários APPs de moradores amplamente utilizados no mercado. Novas integrações com hardwares também são previstas. Mas vale destacar o nosso dinamismo e atenção ao segmento, que nos faz mudarmos rapidamente as prioridades no desenvolvimento para atender tendências do mercado. Nosso foco sempre é o nosso cliente.

Revista Segurança Eletrônica: Gostaria de deixar uma palavra final para os nossos leitores?
Rafael Danzi: A Moni é uma empresa que desenvolve um software de gerenciamento de eventos de segurança, é o único que abrange diferentes verticais e possibilita, em uma plataforma centralizada, que nossos clientes atendam toda a demanda do mercado. Vá além da portaria remota ou do monitoramento de alarmes, amplie seu portfólio de serviços e utilize seu know-how em projetos de segurança para atender diferentes necessidades, utilizando nossa solução esse caminho se torna mais curto.

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