Como a inteligência artificial pode ser uma aliada na segurança pública?

A Inteligência Artificial deixou de ser coisa de cinema e de obras de ficção científica e passou a fazer parte do nosso dia a dia. Hoje, é cada vez mais comum encontrarmos softwares que simulam o funcionamento do cérebro humano, assistentes virtuais que ajudam em nossos afazeres domésticos, algoritmos que recomendam conteúdos com base em nossos hábitos de navegação e chatbots que automatizam o contato das empresas com clientes.

Se essa tecnologia já faz a diferença em tantas áreas de nossa vida, com a segurança pública não poderia ser diferente. Imagine, por exemplo, a estrutura necessária para se colocar pessoas para acompanhar as imagens de dezenas de câmeras, analisando cada placa de carro ou rosto suspeito e comparando esses dados com os registros policiais. Na prática, a quantidade de trabalho e os elevados custos inviabilizam o acompanhamento adequado, o que tem um impacto negativo tanto na prevenção quanto na resolução de crimes.

No entanto, graças à inteligência artificial, já é possível realizar este monitoramento em larga escala de forma simples, assertiva e com custos acessíveis. No caso do Horus, software desenvolvido pela Camerite, uma empresa brasileira, em conjunto com a Microsoft, já é possível buscar pessoas e veículos a partir de suas características. Isso dá à Polícia as ferramentas necessárias para realizar um trabalho com maior eficiência, já que as imagens permitem identificar todo o trajeto percorrido pelo suspeito em um curto espaço de tempo.

Desta maneira, a tecnologia trazida pela empresa pode ser um importante aliado do poder público na redução da criminalidade. Um exemplo está na cidade de Palotina (PR), que viu seu índice de criminalidade despencar após a Prefeitura posicionar 600 câmeras em pontos táticos, resultando na diminuição de 84% dos furtos de carros, segundo dados da Polícia Militar nos anos de 2018 a 2020.

Além de ser uma potencial aliada do Estado, a inteligência artificial ainda presta grande auxílio na segurança colaborativa. Ou seja, um bairro pode ser 100% monitorado com um sistema de malha de câmeras, no qual os equipamentos são posicionados em pontos públicos estratégicos e proporcionam uma visão macro de todo o território.

No entanto, disseminar o conhecimento e dar acesso a este tipo de tecnologia pelo território nacional ainda é um desafio. Uma das saídas para dar maior alcance ao sistema está no modelo de franquia, por meio do qual o franqueado atua como braço comercial da empresa, efetivando as vendas e realizando as instalações. No caso da Camerite, a rede já conta com 140 franqueados até o momento.

Considerando que hoje o setor de segurança pública tem uma deficiência em ferramentas de inteligência, os resultados expressivos obtidos pelo Hórus fazem dele um forte candidato a se tornar um importante aliado das Forças Nacionais no combate ao crime.

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