Brasil é um dos principais alvos de ataques cibernéticos no mundo

Em 2022, segundo relatório, o país só ficou atrás dos Estados Unidos em número de ciberataques

Segundo levantamento da Checkpoint Software, o Brasil registrou alta de 37% no número de ciberataques no terceiro trimestre de 2022, revelando um aspecto de insegurança para empresas e governos. De acordo com Guilherme Eberhart, fundador e CEO da GoCache, os dados explicam o porquê da busca crescente por sistemas de segurança da informação no nosso país, ainda mais depois de grandes empresas e gigantes players terem sido alvo.

“Só em 2022, tivemos ataques a gigantes do mercado como Localiza, Magazine Luiza, Americanas, Mercado Livre, entre outros, e isso tem de ser considerado preocupante, sobretudo, para pequenas e médias empresas”, afirma.

Para ele, apesar de grandes players do mercado sempre serem alvos mais buscados para ataques cibernéticos, empresas de menor porte também são consideradas alvos por hackers, ainda mais por não possuírem sistemas de segurança tão fortes quanto os demais. “O número de ataques a PMEs cresceu, de janeiro a abril do último ano, esse nicho foi alvo de 41% dos ataques no país”, comenta.

Além das complicações com dados e informações privadas, receber um ataque cibernético também pode causar muito prejuízo financeiro. Em 2021, a perda com crimes virtuais no mundo chegou aos 6 trilhões de dólares — o equivalente a quatro vezes o PIB do Brasil em 2020, de acordo com o relatório Atividade Criminosa Online no Brasil da Axur. Recentemente, a Americanas (AME3) informou que sofreu uma perda de quase R$ 1 bilhão após um ataque hacker.

Eberhart afirma que os prejuízos causados por um ataque são incontáveis, e podem levar a companhia a uma perda, muitas vezes, sem retorno. “É importante que as empresas tenham em mente que será sempre crescente o número de tentativas de ataques, e, por isso, investir em um sistema de segurança confiável e que de fato a proteja deste tipo de ação, pode evitar muito mais dores de cabeça e perdas no futuro”, complementa.

Para o executivo, as empresas devem parar de praticar o famoso “correr atrás do prejuízo” ou seja, ir atrás só depois de ter sofrido algum tipo de ataque. “Por isso, indico sempre buscar já uma ferramenta de segurança, assim com certeza e de maneira simples, aumentará a performance e te entregará uma segurança maior para sua aplicação.

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