Armazenamento físico ou em nuvem? Qual é o mais vantajoso em um sistema de videomonitoramento

Imagine o seguinte: uma série de prateleiras carregadas de produtos no galpão de uma fábrica, de repente, despenca. Como em um efeito dominó, várias delas vão caindo, uma a uma. O circuito de videomonitoramento registrou as imagens no momento do acidente, foi possível ver que havia funcionários por ali e as equipes foram, rapidamente, para o local.

O caso citado acima aconteceu no início de setembro em uma fábrica de cachaça na Grande Fortaleza, no Ceará. É possível ver o acidente porque as imagens foram gravadas e, a partir desses vídeos, a equipe técnica da empresa vai poder investigar o que aconteceu e adotar novas medidas de segurança. Mas e se nada tivesse sido gravado?

Provavelmente, seria mais difícil identificar as causas, já que a imagem mostra onde foi o início da queda e como o acidente foi acontecendo depois disso. Ou seja, o armazenamento desses vídeos é fundamental para investigações, auditorias, identificação de problemas para melhorar o trabalho ou, até mesmo, exigência legal, dependendo do caso.

Existem várias opções para armazenar imagens de videomonitoramento. Mas aí surge uma outra pergunta: qual é a melhor? Vai depender da necessidade do usuário. O D-Guard Center/D-Guard Projects, solução da Seventh que centraliza as imagens das câmeras de segurança, permite definir o envio desses arquivos para diferentes formas de armazenamento, a partir da integração com centenas de diferentes dispositivos, assim como encaminhar para serviços de nuvem.

É preciso entender, primeiro, em qual qualidade o vídeo vai ser gravado e por quanto tempo essas imagens vão ficar armazenadas. Quanto maior a qualidade da imagem, mais espaço vai ser exigido do armazenamento; e quanto maior o espaço de armazenamento, mais tempo de vídeo pode ser encaminhado. O artigo abaixo vai ajudar na hora de definir por quanto tempo as imagens de CFTV devem ficar salvas.

Além disso, preparamos um guia com as formas de armazenamento mais comuns do mercado de segurança eletrônica para que você possa escolher o melhor sistema para o seu negócio.

Armazenamento em nuvem

Salvar os arquivos em um espaço virtual, ou seja, em nuvem, tem se tornado cada vez mais comum. E um dos pontos fortes desse tipo de armazenamento é o da mobilidade: essas informações podem ser acessadas a qualquer momento e de qualquer lugar do mundo, seja por computador ou smartphone, desde que se tenha conexão à internet.

Em softwares como o D-Cloud, solução da Seventh para armazenar imagens de videomonitoramento em nuvem, todo o conteúdo salvo pode ser acessado e compartilhado de um computador, tablet ou smartphone. Vale lembrar que esse tipo de serviço dispensa o uso de espaço físico na estrutura de CFTV.

Uma outra vantagem da nuvem é que o usuário pode programar os backups da maneira que quiser. Isso quer dizer que as informações são salvas automaticamente e de forma constante. É uma facilidade porque, assim, quem está à frente do sistema de segurança não precisa se lembrar, o tempo inteiro, de salvar as imagens. O sistema faz tudo sozinho.

A preservação do material também é ponto chave quando se fala em armazenamento em nuvem. Não importa que tipo de dano aconteça no local onde é feito o monitoramento (assalto, descarga elétrica, incêndio etc.), o risco de perder as imagens gravadas é nulo, já que estão salvas no ambiente virtual. E se o sistema for totalmente formatado, são necessários, somente, login e senha para recuperar os arquivos.

Por fim, o sistema em nuvem também é ajustável. No D-Cloud, se o armazenamento começa a chegar ao limite, o cliente pode contratar mais de forma instantânea. A solução também verifica o status dos equipamentos conectados e emite alertas imediatos em caso de falhas ou desconexões.

Armazenamento físico

Diferentemente da nuvem, o armazenamento em locais físicos não precisa de conexão à internet. Mas dependendo da forma escolhida, o sistema necessita de manutenção especializada, ambiente climatizado e, até mesmo, controle de acesso para que apenas pessoas autorizadas possam entrar no espaço. É o caso de um data center, que abriga servidores.

Por isso, pode exigir um investimento maior. Porém, o servidor é dos recursos mais seguros possíveis porque esses equipamentos foram desenvolvidos para o uso pesado. Esse tipo de tecnologia pode ficar ligado 24h durante meses sem apresentar falhas ou necessidade de manutenção.

Uma opção mais econômica é o disco rígido ou storage (HD e SSD). São formas de armazenamento de arquivos mais baratas porque não exigem manutenção especializada, não precisam de equipe dedicada e local com alto nível de segurança. Além disso, são equipamentos fáceis de serem encontrados no mercado.

Mas essa opção se mostra mais vulnerável, já que se o HD, por exemplo, cair ou tiver algum tipo de pane, há o risco de perda total dos dados. Por isso, em muitos casos, é necessário ter vários discos físicos porque um funciona como backup do outro. O que diminui a possibilidade de perder todo o material salvo.

O armazenamento também pode ser feito nos próprios aparelhos de imagem como DVR’s (Digital Video Recorder), NVR’s (Network Video Recorder) e HVR’s (Hybrid Video Recorder). Dependendo da estrutura da central, o investimento nesse tipo de tecnologia para salvar os dados pode ser vantajoso por conta do custo-benefício. Mas cada aparelho desse tem uma particularidade.

O DVR é o mais comum porque, em muitos casos, exige baixo investimento. Mas armazena imagens no formato analógico (de qualidade mais baixa), mesmo que se tenha câmeras IP (de maior resolução). O NVR já é adequado à tecnologia IP e faz o gerenciamento e a gravação de todas as câmeras de um mesmo local, até por smartphones. O HVR é um sistema que aceita câmeras analógicas e IP. É indicado para quem tem equipamentos mais modernos, mas não abre mão de dispositivos antigos.

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