5 dicas para reduzir custos com a segurança do condomínio

A resposta para o título acima poderia ser uma só: portaria remota. Assim mesmo, direto e reto, viu? Tudo bem que esse modelo reduz, sim, os gastos com a segurança dos condomínios. Mas é possível economizar ainda mais.

Aqui vamos falar da portaria remota, até porque não tem jeito: se a gente toca nesse assunto de economia na operação de segurança em condomínios, é impossível não falar de portaria.

Mas, ao longo do texto, a gente vai te apresentar mais estratégias que vão te ajudar, e muito, a trazer economia para o condomínio. Até o final do nosso conteúdo você vai entender como ter mais segurança com menos gastos.

1 – Tecnologia para condomínios que ajudam a reduzir custos

Aqui a gente pode fazer duas afirmações. A primeira delas: não dá para economizar ignorando a tecnologia. É só você pensar que as empresas buscam, todos os dias, recursos para fazer muito com pouco.

E no mercado há muito instrumento para isso. Alguns exemplos são painéis solares, carros elétricos, eletrodomésticos com inteligência artificial embarcada, ferramentas de automação etc. Ou seja, são meios para economizar.

Segundo ponto: investimento inicial. Pode parecer contraditório, mas é preciso investir para economizar. Os exemplos citados acima, como carros elétricos e painéis, exigem um custo. No entanto, quem faz o investimento vê a economia com o passar do tempo.

Em síntese, você vai precisar fazer investimento inicial em tecnologias para ver os custos caírem. Enquanto você lê deve pensar: “tá, mas eu preciso do que para começar a economizar no meu condomínio”? Vamos te mostrar logo abaixo.

Câmeras de videomonitoramento

Em um lugar com câmera, a pessoa com atitudes duvidosas pensa duas vezes antes de fazer qualquer coisa. Mas as câmeras de segurança deixaram de ser somente equipamentos de vigilância.

Hoje esses dispositivos vão além e podem, inclusive, ajudar a entender o comportamento das pessoas e a substituir a presença humana em locais perigosos. Mas para não fugir do assunto, você pode ler mais sobre isso clicando aqui.

Em outras palavras, o sistema de CFTV (Circuito Fechado de TV) pode ajudar em diversos aspectos. Mas do ponto de vista da economia, inibe aquela pessoa mal-intencionada de fazer algo que vá causar prejuízos, como furto, depredação etc.

Em salões de jogos e festas de condomínio, é comum ouvir casos em que itens desses lugares desapareceram misteriosamente. E se o síndico não consegue provar o que aconteceu, o próprio condomínio pode assumir o prejuízo.

Em um ambiente com câmera é mais difícil ter casos assim. E se acontecer, o operador de segurança visualiza as imagens gravadas e, no caso de um flagrante de furto, pode tomar as medidas para que o prejuízo não sobre para o condomínio.

Dispositivos de controle de acesso

Uma coisa chama a outra. Se há câmeras de segurança, por que não ter dispositivos de controle de acesso? Os dois podem ser integrados, ou seja, trabalhar juntos para trazer mais segurança e, claro, economia para condomínios.

A gente pode começar com os equipamentos que ficam logo na entrada/saída de um condomínio, os controladores de acesso. Esses equipamentos funcionam como fechaduras digitais, já que você não precisa de chave para entrar.

O acesso é feito por senha, impressão digital, leitura facial, tag ou cartão. Em outras palavras, somente o morador ou pessoas previamente autorizadas podem entrar e sair. Isso significa mais segurança e, também, economia. Mais abaixo te digo como essa tecnologia reduz custos.

Antes disso, vale citar portões elétricos e as chamadas antenas de controle de acesso. Esses equipamentos ficam pertinho dos portões. E quando um motorista com uma tag veicular se aproxima, a antena identifica e, automaticamente, aciona a abertura.

Também dá para usar câmeras para leitura de placas (LPR). Quando estão integradas ao D-Guard, software da Seventh para videomonitoramento, e Situator, plataforma para controle de acesso e gestão de eventos, fazem a gestão de acessos ao estacionamento.

Repare um detalhe: esses dispositivos trabalham de forma inteligente e automática. Ou seja, não exige a presença de um porteiro para funcionar. Consequentemente, mais economia para o condomínio porque, com essas tecnologias, é possível reduzir a folha de pagamento ao final do mês.

2 – Se antecipe aos problemas com a ajuda de aplicativos

As tecnologias citadas acima ajudam a diminuir falhas. Afinal, em muitos condomínios os prejuízos podem vir, justamente, do excesso de erros. E esses erros podem custar caro dependendo do caso ou, até mesmo, do tempo de resposta.

É fato que quanto mais rápido se resolve um problema, menor é a movimentação de recursos. Afinal, se uma parte de uma cerca elétrica se danifica, aquela área fica vulnerável. E quanto maior a espera pela manutenção, maior a possibilidade de invasão.

E os aplicativos de segurança eletrônica, como o Controli, podem ajudar. Voltados para moradores de condomínios, o app dá mais autonomia aos condôminos: eles podem agendar áreas comuns, autorizar a entrada de visitantes etc.

Existe um recurso no aplicativo em que o morador pode registrar ocorrências. Ou seja, quando ele vê qualquer problema no condomínio, usa esse botão. Com isso, ele pode fazer uma foto ou vídeo do problema e relatar o que viu.

Esse comunicado vai direto para o síndico ou central de monitoramento que faz a segurança do condomínio. E, assim, o responsável pode atuar no problema de forma mais rápida.

É só pensar no seguinte: moradores costumam se movimentar bastante pelo condomínio. Estão nas áreas de uso comum, passeiam pelo pátio, entram e saem todos os dias. Ou seja, tem contato com outras pessoas e estrutura o tempo todo.

Em outras palavras, podem ver situações que, nem sempre, a gestão do condomínio tem conhecimento. E com o aplicativo nas mãos, podem alertar o síndico, zelador ou empresa de segurança sobre algum problema visto na estrutura.

3 – Menos gastos com recursos de automação em condomínios

Se há câmeras e controladores de acesso no condomínio, é possível trazer mais inteligência para os processos de rotina. Isso quer dizer: fazer os equipamentos trabalharem sozinhos.

É a chamada automação. Os softwares da Seventh para controle de acesso, Situator, e para gerenciar imagens de videomonitoramento, D-Guard, trazem recursos em que é possível programar ações para que sejam executadas de forma automática.

Na academia de um condomínio, por exemplo, com a ajuda de sensores de movimentos e câmeras, é possível criar comandos para que o ar-condicionado desligue quando o espaço estiver vazio. E ligar minutos depois que a primeira pessoa chegar.

No salão de festas é a mesma coisa: com algumas configurações no D-Guard, dá para fazer com que luzes, telas e sistema de refrigeração sejam desativados quando todos vão embora.

Outro exemplo: é possível instalar sensores na bomba d’água da caixa. Se o nível baixar demais e não houver reposição de água, um alerta chega na tela de monitoramento indicando que há um problema no sistema de abastecimento.

Neste caso, a equipe de manutenção se adianta e tenta descobrir qual é a causa do problema: se há algum cano estourado, encanamento entupido ou, até mesmo, se a adversidade é interna ou externa.

Ou seja, é possível atuar antes que um problema mais grave, como a falta de água generalizada, aconteça. O que causaria prejuízos, já que o condomínio teria de contratar caminhões pipa para abastecer as caixas de moradores.

4 – E cadê o porteiro do condomínio?

Tudo o que foi citado acima, câmeras, controladores de acesso, aplicativos, softwares e automação, faz parte dos recursos de segurança que, além de proteção, proporcionam economia para condomínios.

Essas ferramentas podem ser usadas de maneira autônoma, ou seja, moradores e gestores do condomínio criam regras e controlam a segurança de onde moram. Mas o trabalho também pode ser feito de forma terceirizada, com o serviço de portaria remota.

Evidentemente, é uma das áreas da segurança eletrônica que mais crescem. O portal SíndicoNet fez um levantamento na cidade de São Paulo e mostra que, de 2018 até o fim de 2021, houve um aumento de 86% na busca por esse tipo de serviço.

Os motivos

Existem dois motivos para este crescimento, ainda de acordo com o levantamento. O primeiro deles é a economia. O trabalho de portaria remota é feito à distância, por uma central de segurança. Isso quer dizer que dispensa a presença de porteiros 24 horas em condomínios.

Ou seja, quem contrata a portaria remota reduz a folha de pagamento. Consequentemente, a economia com segurança pode chegar a 70%, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança (ABESE).

Em tese, o gasto médio mensal para manter três porteiros, um para cada turno, é de R$ 20 mil. Dependendo do tamanho e tipo condomínio, o investimento em portaria remota é de R$ 8 mil para ter segurança 24 horas. Ou seja, isso influencia, até mesmo, na taxa condominial já que moradores terão de gastar menos para ter segurança.

Em tese, o gasto médio mensal para manter três porteiros, um para cada turno, é de R$ 20 mil. Dependendo do tamanho e tipo condomínio, o investimento em portaria remota é de R$ 8 mil para ter segurança 24 horas. Ou seja, isso influencia, até mesmo, na taxa condominial já que moradores terão de gastar menos para ter segurança.

O segundo ponto é que como neste modelo de portaria, como citado acima, não há porteiro. Ou seja, não existe nenhum tipo de contato entre o morador e o profissional da portaria. Os acessos são feitos por dispositivos eletrônicos, como leitores de tags, biométrico e faciais.

Um recurso e tanto contra a pandemia de covid-19. Fora que a portaria remota permite o uso de tecnologias que detectam a temperatura corporal de pessoas que querem acessar a área.

5 – Gaste, mas gaste apenas uma vez

Por fim, considere o título acima. Sabe aquela história do barato que pode sair caro? Na segurança eletrônica essa é uma máxima porque o investimento em dispositivos de qualidade pode ser mais alto.

Você pode até ficar confuso porque, aqui, o nosso objetivo foi trazer dicas para te ajudar a reduzir custos com a operação de segurança no condomínio. No entanto, com o investimento inteligente em tecnologia se gasta apenas uma vez.

Dispositivos, softwares e serviços de qualidade podem trazer bem estar, mais rendimento, prolongar o tempo de uso e evitar custos desnecessários com manutenções recorrentes. Mas, é claro, tudo precisa ser avaliado porque, nem sempre, o mais caro é o melhor.

Por fim, a melhor saída para quem quer economizar é se antecipar às falhas. Afinal, pode ser mais barato saber que algo pode dar errado do que esperar o problema acontecer para, somente depois, trabalhar em uma resolução. E a tecnologia, como deu para ver até aqui, é a sua aliada nesse objetivo.

E aí, ainda tem dúvida sobre como economizar na operação de segurança de condomínios? Você pode conversar com um de nossos especialistas.

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