Lições de liderança de “Legacy” e “Ted Lasso”: construindo equipes vencedoras
Por Gus Dietz
A liderança é uma jornada dinâmica e sempre encontrei inspiração em lugares inesperados. Na minha busca por aprender e crescer como líder, muitas vezes recorri aos esportes coletivos em busca de insights valiosos que se aplicam perfeitamente ao mundo dos negócios. O paralelo fascinante entre o esporte e os negócios reside no fato de, na sua essência, ambos envolverem lidar com seres humanos emocionais e não puramente racionais.
Duas fontes, “Legado”, de James Kerr, e o programa de TV “Ted Lasso”, da Apple TV, foram particularmente esclarecedoras a esse respeito. Eles iluminam a profunda ligação entre liderança eficaz, inteligência emocional e dinâmica de equipe, demonstrando que as lições aprendidas no campo esportivo podem impactar significativamente o nosso sucesso na arena corporativa.
Neste artigo, vou me aprofundar nas lições de liderança de “Legado” e “Ted Lasso” e explorar como elas se traduzem perfeitamente na arte de liderar e motivar equipes no mundo dos negócios.
1. Construindo uma cultura de excelência
“Legado” ressalta a importância de promover uma cultura de excelência dentro de uma organização. Ele tira lições dos All Blacks, o lendário time de rugby da Nova Zelândia, cujo sucesso se baseia em princípios como humildade, responsabilidade e busca incansável por melhorias. Da mesma forma, “Ted Lasso” gira em torno de um treinador que, apesar de sua falta inicial de conhecimento sobre futebol, transforma um time em dificuldades ao cultivar uma cultura de gentileza, camaradagem e trabalho duro.
Lição: Os líderes devem se concentrar em nutrir uma cultura que incentive o crescimento contínuo, a humildade e o trabalho em equipe. Quando os indivíduos se sentem valorizados e motivados para melhorar coletivamente, conquistas notáveis tornam-se possíveis.
2. O poder da resiliência
Tanto “Legado” quanto “Ted Lasso” destacam a importância da resiliência na liderança. Em “Legado”, Kerr discute o conceito dos All Blacks de “Sweep the Shed” (ou “Varrer o Galpão”, em português), o que significa que ninguém é importante demais para realizar pequenas tarefas. Essa atitude inspira humildade e resiliência. “Ted Lasso”, por outro lado, mostra um treinador que enfrenta as adversidades com otimismo inabalável, transformando contratempos em oportunidades de crescimento.
Lição: Os líderes devem adotar a resiliência como uma característica fundamental. Em tempos de adversidade, permanecer positivo, aprender com os fracassos e liderar pelo exemplo pode inspirar outros a perseverar e superar desafios.
3. Empatia e conexão humana
“Ted Lasso” enfatiza o poder da empatia e da conexão humana genuína. O personagem titular demonstra consistentemente empatia, não apenas por seus jogadores, mas também por seus colegas e oponentes. Ele acredita que compreender as pessoas em um nível pessoal é a chave para extrair o que elas têm de melhor.
Lição: Os líderes devem priorizar a construção de relacionamentos autênticos com os membros de sua equipe. Compreender as suas necessidades, aspirações e lutas pode levar a laços mais fortes e a uma força de trabalho mais motivada.
4. Visão e crença
Em “Legado”, a liderança dos All Blacks acredita no conceito de “Deixe a camisa em um lugar melhor”. Isso significa que cada jogador deve se esforçar para melhorar o time no futuro, deixando um legado para a próxima geração. Da mesma forma, “Ted Lasso” retrata um treinador que acredita inabalavelmente em seus jogadores, mesmo quando eles duvidam de si mesmos.
Lição: Os líderes devem ter uma visão clara e inspirar confiança em sua equipe. Quando os membros da equipe entendem seu papel na consecução de um propósito maior e confiam em suas habilidades, é mais provável que eles se destaquem.
Conclusão
A combinação das lições de liderança de “Legado” e “Ted Lasso” resulta em um modelo poderoso para construir uma equipe vencedora. Enfatiza a importância de uma cultura organizacional forte, resiliência, empatia e crença inabalável na equipe. Estas lições nos lembram que liderança não se trata apenas de vencer a curto prazo, mas também de deixar um legado duradouro de excelência, camaradagem e crescimento pessoal. Como líderes, podemos nos inspirar na sabedoria dos All Blacks e no otimismo de Ted Lasso para criar ambientes onde as nossas equipes possam atingir o seu pleno potencial e construir os seus próprios legados.
Gus Dietz
Gustavo Dietz, CPP, é diretor de Segurança para as Américas na Philip Morris International. Administrador de Empresas pelo Mackenzie e pós-graduado em Gestão Empresarial de Segurança Corporativa pela Anhembi Morumbi, desenvolveu sua carreira em empresas líderes de seus mercados, como MRM, Pfizer, Google, Microsoft, Diageo, BAT e agora PMI.
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