Casa Inteligente – IoT é Tendência de Negócio para empresas de Segurança, Redes e Telecomunicações

Por Fabio Cometti

Com o avanço e convergência da tecnologia, as empresas estão cada vez mais ampliando seu portfólio.

O mercado de Casa Inteligente vem se consolidando como grande oportunidade no Brasil.

Casa Inteligente ou Smart Home – IoT é sem dúvidas a grande tendência de negócio para empresas de Segurança, Redes e Telecomunicações.

Desde o dia 1º de janeiro de 2021, está em vigor a Lei nº 14.108/2020, conhecida como a Lei da Internet das Coisas, a lei traz incentivos e benefícios tributários até 2025.

Segundo a Associação Brasileira de Automação Residencial e Predial (Aureside), o uso de dispositivos de IoT para casas inteligentes deve crescer 20% até 2023, e segundo recente pesquisa da Business Insider, essa indústria de IoT irá crescer, até 2027, mais de 2,4 trilhões de dólares por ano.

Casa inteligente (Smart Home), é aquela que possui equipamentos automatizados e conectados, que ajudam a facilitar atividades do dia a dia.

O conceito de Casa inteligente vai muito além do áudio e vídeo como antigamente o Consumidor imaginava. Hoje, vários outros dispositivos podem ser conectados e controlados à distância ou por voz, a partir de um smartphone, tablet, computador ou assistente de voz.

O IoT, a Internet das Coisas, conecta e propicia a troca de informações pela internet, com isso, dispositivos são executados ou programados para funcionar por comando de voz ou apenas com um clique.

Algumas soluções e cenários que o Consumidor brasileiro mais demandara com o avanço da tecnologia:

• Smart Speakers: São os assistentes virtuais, que, com o comando de voz, o consumidor tem por exemplo acesso prático as principais notícias, atualização de trânsito dar o play na sua música preferida.

• Portas e Portões Inteligentes: Dispositivos em conexão com o GPS do carro, calculando a chegada em casa com precisão e abrindo automaticamente um portão por exemplo, ou através do controle de acesso onde apenas pessoas autorizadas podem entrar na casa, mesmo que não tenham chave ou senha de acesso, ou por exemplo, Interfones IP, onde é possível a comunicação por áudio e vídeo, esteja o consumidor em casa ou não.

• Iluminação Automatizada: Automatização da iluminação e de cortinas ou persianas, criando cenários, como por exemplo, acionar a iluminação para criar a impressão de que o ambiente está ocupado e inibir possíveis invasões e assaltos.

• Eletrodomésticos Inteligentes: Programação do funcionamento por aplicativo ou por comandos de voz, como máquinas de lavar que podem trabalhar automaticamente e enviar uma notificação quando terminarem ou geladeiras que podem mandar uma lista de compras diretamente ao supermercado.

• CFTV e Alarme: Com acesso às câmeras de monitoramento à distância, pelo smartphone, e notificação pelo sistema de alarme em caso de tentativa de invasão.

• Economia de Energia e Sustentabilidade: Instalação de energia solar e de soluções para reaproveitamento de água da chuva e escolher horários de menor tarifa de energia elétrica para os dispositivos funcionarem. A iluminação inteligente também reduz o consumo de energia, pois cenários de diferentes intensidades de luz são programáveis.

O consumidor final já entende que investir em casa inteligente é investir em qualidade de vida.

Investir na capacitação técnica e comercial, para que suas equipes possam ofertar e implantar esses sistemas no Consumidor Final, é a grande oportunidade para as empresas de Segurança, Redes e Telecomunicações ampliar seus negócios.

Bons negócios!

Fabio Cometti é Gestor Especialista em Formação de Carteiras de Clientes, Gestão de Equipes e Estratégias Comerciais

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