Em Foco Vault: Rumo a uma mudança de cultura

Mudanças no portfólio, modo de atuação e estrutura organizacional estão entre as transformações da Vault no Brasil

Por Fernanda Ferreira

A Vault, uma marca do Grupo ASSA ABLOY, começa o segundo semestre do ano com uma mudança de cultura, falando menos de produto e mais de solução, trabalhando com plataformas abertas e integráveis. Além disso, a empresa está passando por uma transformação de portfólio, agregando novas soluções Vault já comercializadas globalmente. Para falar sobre esses assuntos e muitos outros, conversamos com Paulo Santos, o novo gerente de Unidade de Negócios da Vault, que será o responsável pela missão de reestruturar a empresa no mercado brasileiro.

Revista Segurança Eletrônica: Você começa uma nova etapa da sua carreira ingressando na Vault ASSA ABLOY. Qual será a sua missão na empresa?
Paulo Santos: A minha chegada na Vault marca um período de reestruturação da empresa no Brasil, começando com a modificação do portfólio de produtos. Vamos lançar novas linhas e, principalmente, incorporar soluções do grupo ASSA ABLOY que hoje não comercializamos no país. A ideia também é que tenhamos soluções cada vez mais abertas, com maior interoperabilidade e integração com os sistemas do mercado. Isso é uma mudança de filosofia da Vault. Começamos essa transformação com o lançamento da nossa parceria com a Octopus Technology, na ISC Brasil 2019. A Octopus conta com um software de gerenciamento de visitantes chamado O-Visitor, que permite trabalhar tanto em ambiente do cliente ou cloud, e também em totens de autoatendimento. A solução também tem a possibilidade de gerar códigos QR, para facilitar o acesso de visitantes, desde o mundo residencial até o corporativo. Essa integração da Octopus com a plataforma da Vault foi feita de forma estratégica para atendermos a demanda do mercado que busca solução baseada em QR Code. Também estamos trazendo uma nova linha de leitores biométricos e de lockers, que serão lançados oficialmente nos próximos meses para o mercado. Trouxemos todas essas mudanças de portfólio em apenas 40 dias, e daqui até o final do ano muito coisa será adicionada.

Revista Segurança Eletrônica: Como funciona a solução de lockers?
Paulo Santos: É uma solução para complementar projetos de portaria remota. Com os lockers instalados no complexo residencial ou comercial, o entregador precisará apenas colocar a mercadoria dentro do locker. Em seguida o morador do condomínio ou funcionário do escritório é avisado que há uma encomenda, um código é gerado e enviado para essa pessoa, que precisa apenas digitar a sequência de números no locker para liberar o material. Estamos trabalhando para trazer esse processo para o mundo de aplicativos através de liberação por QR Code.

Revista Segurança Eletrônica: A política comercial da Vault terá alguma alteração?
Paulo Santos: A política de vendas da Vault continuará sendo via distribuição, ou seja, Vault > distribuidor > integrador > usuário final, esse processo não será alterado com a minha chegada. O que iremos fazer é melhorar essa política. Novos profissionais já foram contratados para somar a nossa equipe comercial e vamos criar um programa de canais para aperfeiçoar a parte de fidelização dos nossos integradores, tudo isso para estarmos cada vez mais próximos dos nossos parceiros. Também começaremos a oferecer nas próximas semanas um serviço aberto para todos os integradores Vault de Professional Service, atrelado a nossa política de programa de canais.

Revista Segurança Eletrônica: Como a Vault irá operar no segundo semestre deste ano?
Paulo Santos: Atuaremos cada vez mais com soluções aliadas às verticais. Vamos começar a trabalhar a verticalização das nossas soluções, criando novos produtos e adaptando os já existentes para mercados chaves.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são as soluções que a Vault desenvolve?
Paulo Santos: A Vault é dividida em três grandes pilares: barreiras físicas, periféricos e controladoras. Nas barreiras físicas temos catracas, cancelas, bollards, garras, porta blindada, entre outros. Já os nos periféricos temos leitores, teclados, fechaduras eletromagnéticas e periféricos em geral que toda a instalação de controle de acesso necessita. Na parte de controladoras de acesso, contamos com software de acesso e iremos trazer novidades nessa área para realmente termos uma nova forma de endereçar nossas soluções para o mercado. A Vault pode trabalhar em qualquer um dos três segmentos ou com o pacote completo, ponta a ponta. Temos soluções que complementam controle de acesso já existente ou projetos do zero, temos produtos fim a fim para uma solução de alta qualidade de controle de acesso, tanto para o cliente de pequeno porte até sistemas enterprise.

Revista Segurança Eletrônica: Quais são as verticais que a Vault mais irá focar?
Paulo Santos: O nosso alvo são as áreas de educação, hospital, building e data centers. Essas quatro grandes verticais são as que vamos nos empenhar no segundo semestre. Essa estratégia também está alinhada com a mudança de cultura que a Vault está realizando. A empresa já tinha uma linha de produtos bem extensa, mas agora a ideia é realmente direcionar para as grandes verticais que são nosso foco.

Notícias Relacionadas

Segurança Eletrônica

Axis apresenta o primeiro sensor minidome de aço inoxidável com iluminação IR

Certificado para uso em instalações de processamento de alimentos e catering, é alojado em uma caixa de aço inoxidável A…

Destaque

Em 1 mês com uso de drone, cai número de motoristas no celular e sem cinto

A redução, na avaliação do Batalhão de Polícia Militar de Trânsito, é sinal de que a tecnologia ajudou Prestes a…

Destaque

Softrack lança plataforma de monitoramento e gestão operacional para pontes rolantes inédita no mercado de intralogística

Baseado em telemetria, o Softrack Pontes Rolantes 4.0 tem como principal objetivo proporcionar a segurança na operação A Softrack, empresa…