Solução automatiza o cumprimento da lei trabalhista e elimina brechas jurídicas
A empresa ztrax, integrante do terceiro maior grupo mundial de monitoramento de pessoas e ativos, tem se destacado no Brasil com tecnologias voltadas ao controle e monitoramento de ambientes corporativos e resolveu enfrentar um dos maiores desafios da indústria nacional: a pausa térmica.
Atualmente, o controle adequado das pausas térmicas obrigatórias para trabalhadores que atuam em câmaras frias, situação regulada pelo artigo 253 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e NR 36, tem se mostrado problemática. Dados recentes da Confederação Nacional da Indústria (CNI, 2025) mostram que cerca de 60 mil trabalhadores estão expostos a baixas temperaturas no país, resultando em prejuízos anuais estimados em R$ 120 milhões devido a indenizações trabalhistas decorrentes do descumprimento dessas pausas. Quando considerados os passivos acumulados pelas empresas, o montante chega perto de R$ 1 bilhão.
De acordo com a legislação trabalhista brasileira, colaboradores expostos a temperaturas inferiores a 15°C têm direito a pausas de 20 minutos a cada 1h40 trabalhada. No entanto, muitas empresas têm dificuldades em comprovar juridicamente o cumprimento efetivo dessa regra.
Segundo Marcelo Lonzetti, diretor da ztrax, as tecnologias utilizadas anteriormente, como RFID, câmeras analíticas, reconhecimento facial ou digital, não ofereciam comprovação suficiente, deixando lacunas jurídicas: “Após conversas com diversos especialistas da área trabalhista, percebemos que era necessário desenvolver uma solução que fosse operacionalmente sólida e juridicamente incontestável”, explicou Lonzetti.
Buscando opções mais robustas, a ztrax pesquisou soluções já adotadas na Europa e nos Estados Unidos, identificando o conceito RTLS (Real Time Location System), que permite monitoramento contínuo e em tempo real de pessoas ou objetos. Após vários testes com tecnologias como Wi-Fi, LORA, UWB e Bluetooth (BLE), esta última foi escolhida por apresentar maior duração de bateria, flexibilidade na instalação e custo competitivo para o mercado brasileiro.
A Revista Segurança Eletrônica visitou uma transportadora especializada em cargas frigorificadas, cliente da ztrax, que já utiliza a solução de pausa térmica. Segundo Jhonatan Silva, diretor Operacional da 3J Transportes, a solução foi ao encontro da necessidade. “Já tínhamos tentado vários tipos de tecnologias, como controle facial, digital e até câmeras com analítico de vídeo, mas todas deixavam brechas para futuros questionamentos em processos trabalhistas. A instalação da solução RTLS da ztrax foi a mudança que precisávamos para nos tranquilizar não só operacionalmente, mas principalmente quanto existe certeza do cumprimento da lei trabalhista”, falou disse Jhonatan.
Depois da solução já ser conhecida por grandes grupos industriais e logísticos, percebeu-se que essa dor também afetava empresas menores e que elas não sabiam como calcular e sanar o passivo que tinham em suas mãos. Com isso, em agosto de 2025, no intuito de escalar as vendas e oferecer a solução também para empresas de pequeno e médio porte, a ztrax lançou o Kit Pausa Térmica, contendo um conjunto de equipamentos, software e uma implantação simplificada.
Essa solução não atende apenas integralmente à legislação, como também oferece informações adicionais importantes sobre produtividade e ociosidade dos trabalhadores. Além disso, a ztrax disponibilizou uma calculadora online em seu site para auxiliar as empresas a entenderem o Retorno sobre o Investimento (ROI) na implementação da tecnologia. Com apenas três perguntas, é possível estimar quanto tempo leva para que a solução se pague. A ideia é facilitar o acesso a solução mesmo para pequenas empresas, como supermercados de bairro, frigoríficos e transportadoras.
“É com muita satisfação que a ztrax recebe o reconhecimento de novamente entregar uma solução disruptiva, agora para o segmento da indústria e logística. A disruptividade acontece quando no passado era necessária uma ação humana para garantir o cumprimento desta lei e hoje o colaborador só precisa fazer seu trabalho rotineiro usando uma TAG do tamanho de uma moeda de um real e o sistema entrega de forma automática garantias operacionais e jurídicas” finalizou Lonzetti.

