Sistema inteligente Pumatronix auxilia no cercamento virtual das cidades
Diante do aumento da frota de veículos em todo o Brasil, que cada vez gera mais congestionamentos, acidentes, furtos e roubos, são cada vez mais necessários softwares, equipamentos eletrônicos que capturam e processam imagens, aplicativos e sistemas que fazem a gestão de informações veiculares em tempo real para o trabalho de fiscalização policial e monitoramento urbano. O número de veículos de todo tipo em circulação no país hoje ultrapassa 101,3 milhões.
Segundo o consultor comercial da Pumatronix Cesar Valle, essas soluções são grandes aliadas da segurança pública brasileira. “Com a posse das informações geradas pelos softwares, os profissionais que atuam na área da segurança ou gestão do trânsito conseguem cruzar as informações do banco de dados gerado com órgãos de trânsito, assim como com fontes de dados das secretarias de segurança. Graças à tecnologia, se há um carro roubado, é possível monitorá-lo. E se existe muito congestionamento, é possível estudar as causas, sempre visando a melhoria do fluxo e a segurança das pessoas”, diz.
O especialista explica que, atualmente, há câmeras com tecnologia de captura de imagens que analisam os dados obtidos, fazem o cruzamento e geram alertas para a polícia. “É a inteligência artificial a favor da segurança nas rodovias e nos centros urbanos. Há cidades que possuem câmeras de captura e processamento de imagem, que possibilitam o que chamamos de ‘cercamento virtual’ ou ‘muralha digital’, isto é, o município é literalmente cercado por câmeras e, se algum carro procurado ou com qualquer outra irregularidade entra ou sai de uma cidade, um alerta é gerado para a polícia, que se comunica com outros municípios a respeito”, conta.
Um bom exemplo acontece na cidade de Vitória (ES), onde o “cerco inteligente de segurança” montado pela prefeitura há cerca de seis meses já permitiu encontrar 65 veículos procurados. Com auxílio do sistema Pumatronix, a cidade tem 18 barreiras com 70 câmeras e sistema de monitoramento por reconhecimento óptico de caracteres (OCR), o que já permitiu montar um banco de dados com todos os veículos que transitam pela cidade.
E o que muda com as placas do Mercosul?
Como a mudança já era esperada a Pumatronix se antecipou e, com pesquisas a respeito do novo modelo de placas do Mercosul, pôde treinar seus algoritmos e adaptar seus sistemas mesmo antes da obrigatoriedade da utilização nos automóveis. Um dos principais desafios colocados é o fato de ela ser refletiva e ainda trabalhar com várias cores, principalmente a vermelha, que acaba causando baixo contraste para os algoritmos de leitura de placa (OCR/LPR). “A nossa câmera tira várias fotos em microssegundos, fator que ajuda na identificação de todo tipo de placa e que permite atingirmos altos índices de assertividade seja de dia ou de noite”, expõe o consultor.
O sistema de captura de imagem da Pumatronix OCR/LPR faz a leitura de placas de qualquer tipo e reconhece os caracteres da mesma forma. Vários estados brasileiros já utilizam o OCR/LPR, como Espírito Santo, São Paulo (Região Metropolitana e interior), Rio de Janeiro (Niterói) e Paraná.
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