Maior presença feminina na segurança patrimonial

Nos últimos anos o mercado de segurança privada tem se aberto às mulheres. De acordo com Marcelo Voltolin, Superintendente de Operações do GRUPO GR, é importante notar que o mercado começou a perceber a eficiência demonstrada pelas mulheres, que em geral possuem características muito específicas como à atenção aos detalhes e grande capacidade de observação.

“Há locais, inclusive, em que a demanda por mulheres é grande, como shoppings, onde há mais famílias e crianças. O treinamento é igual para ambos os gêneros, mas o público tende a se sentir mais amparado por mulheres”, comenta Voltolin.

Rosana Souza, vigilante líder do GRUPO GR há um ano, tem sete anos de experiência e comenta o avanço na ocupação deste espaço nos últimos anos. “Atuo em indústria e não há divisão entre funções, tanto que sou líder ao lado de outros três, uma mulher e dois homens”, conta. Inclusive, tampouco há diferenciação de funções: “há mulheres tanto no centro de monitoramento quanto na liberação de acesso a caminhões”.

Para ela é sem dúvida um mercado em ascensão: “quando entrei para o curso de Segurança Privada, em 2013, havia apenas uma colega, mas agora as academias já têm em média 30% de estudantes mulheres, ou seja, um avanço rápido”, afirma Rosana que também é bombeira civil e especializada em escolta armada.

Desafios

Cargos tipicamente masculinos, como o ocupado por Rosana, ainda esbarram em algumas dificuldades neste dia 26 de agosto de 2020, data em que se comemora o Dia Internacional da Igualdade Feminina. Ela, por exemplo, fala sobre a resistência de alguns caminhoneiros durante procedimentos de revista, “mas, o importante é que as empresas confiam no nosso trabalho, muitas dão até preferência, uma vez que nós mulheres somos muito dedicadas, pontuais e atenciosas”;

No GRUPO GR, um dos cargos de maior responsabilidade, a diretoria jurídica, também é ocupada por uma mulher, a advogada Sandra Ferraz, que acredita que a mudança com relação à presença feminina em cargos de chefia é gradual e está em andamento.

Mestre em Administração de Negócio pelo Mackenzie, Sandra Ferraz atua no segmento de segurança patrimonial há seis anos e foi convidada pelo CEO do grupo, Maurice Braunstein, pelo histórico que já tinha como cliente, tendo sido superintendente de um empreendimento com mais de 150 lojas.

Ela relata que nunca houve nenhuma situação em que tivesse tido seu trabalho desmerecido ou tenha sido tratada de forma diferente dos profissionais homens da empresa. “O mercado está mais amadurecido e a tendência é ver mais mulheres em posições de liderança, não importa o segmento”, destaca.

Para Sandra, em pouco tempo, não haverá mais essa classificação de segmento masculino: “até porque mulheres estão igualmente aptas a exercer os cargos”, conclui.

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