Drone na segurança é opção para monitorar situações críticas

É fato: quanto maior a estrutura de videomonitoramento, ou seja, CFTV (Circuito Fechado de Televisão), melhor. Isso quer dizer que em um ambiente com várias câmeras é possível ter um maior controle e segurança do local monitorado. E se tiver um drone na segurança?

Porque sejamos conscientes: em alguns lugares fica mais difícil levar esse tipo de segurança. Numa fazenda, por exemplo, imagine o trabalho e o gasto para levar câmeras de segurança para o alto de um morro, onde os animais costumam ficar.

E na segurança pública? Como fazer o monitoramento de locais mais vulneráveis, onde, nem sempre, é possível ter uma pessoa para acompanhar a situação? Para situações assim e locais de difícil acesso que precisam de monitoramento, o drone pode ser uma alternativa.

E quando esse dispositivo tem integração com um software específico para videomonitoramento, é possível trazer inteligência artificial para que o drone possa captar situações que podem passar despercebidas.

Neste conteúdo, vamos falar sobre esse tipo de tecnologia, os cenários de uso comuns e como o drone permite uma vigilância dinâmica, com acesso a locais críticos e redução de riscos. Acompanhe!

Como funciona o drone na segurança

Cenários de uso do drone na segurança: poder público e áreas privadas

Até aqui, já deu para entender que o drone é uma alternativa para situações extremas. Podemos, então, citar alguns cenários, como terreno acidentado, relevo, área de queimada, alto de floresta, perímetro com suposta ameaças etc.

Além de facilitar a visualização e auxiliar na detecção de possíveis ameaças, o drone elimina a necessidade de exposição humana. Assim, o gerenciamento remoto dessas aeronaves não tripuladas ajuda a diminuir erros, riscos e acidentes.

Lembrando que o equipamento transmite as imagens ao vivo e grava. Então veja como o dispositivo costuma ser usado no dia a dia.

Uso pelo poder público

No estados do Brasil, é cada vez mais comum a formação de agentes de segurança pública para o uso de drones. Ou seja, no poder público a tecnologia se tornou indispensável para policiais, bombeiros e agentes de trânsito.

E citamos um dos cenários comuns anteriormente: área de incêndio. Há casos em que o Corpo de Bombeiros usa o dispositivo com câmeras térmicas para identificar focos de incêndio e, assim, descobrir onde o combate às chamas deve acontecer de forma mais intensa para evitar o alastramento.

Além disso, os bombeiros também usam o dispositivo para auxiliar no resgate de pessoas em áreas de difícil acesso e, até mesmo, para lançar boias a vítimas de afogamento.

As polícias Civil (PC) e Militar (PM) utilizam o equipamento para identificar suspeitos em pontos com registro de crimes. Em alguns municípios do país, a Guarda Municipal (GM) tem sempre alguém operando o dispositivo em obras públicas e áreas de grande movimentação e estradas.

Inclusive, policiais de trânsito têm o auxílio do drone em operações nas rodovias. Os dispositivos ajudam a flagrar motoristas que excedem os limites de velocidade, condutores que fazem ultrapassagens proibidas e aqueles que alertam (piscam o farol) outros sobre blitz.

Uso na segurança privada

Contudo, talvez o uso mais comum seja com a segurança perimetral. É possível, inclusive, programar rondas automatizadas. Isso quer dizer que o drone passa, de forma autônoma, por pontos mapeados. O operador assume o comando em casos de necessidade.

Esse tipo de uso é feito em grandes áreas de indústrias, empresas, universidades e, até mesmo, de condomínios. Neste último caso, a aeronave não tripulada ajuda síndicos, por exemplo, a identificar problemas de estrutura, como caixa d’água e telhado, vistoria de fachada etc.

Além disso, o equipamento é uma opção para averiguar situações suspeitas. Imagine que o alarme integrado à cerca elétrica de uma empresa toque. Em vez de mandar um segurança ao local, o operador pode acionar o drone para averiguar o problema, antes de tomar qualquer atitude.

Neste caso, as imagens aéreas ajudam a otimizar o tempo da equipe, porque no caso de um alarme falso, o segurança não precisa deixar o posto para investigar o que aconteceu. E, mais uma vez, reduz o risco caso o drone identifique uma atitude suspeita.

Também há o uso para agilizar alguns processos, como na zona rural. Nessas regiões, é comum o uso para identificar plantações com doenças, aplicar defensivo agrícola, localizar animais, contar o gado etc.

Lembrando que o dispositivo pode, inclusive, ajudar a descobrir pontos de vulnerabilidade na segurança de um local.

Integração com softwares de segurança e outras vantagens da vigilância com drone

Já deu para perceber a série de benefícios que se tem com o drone na segurança. São vários, mas, abaixo, vamos citar alguns que podem ser vistos diariamente: acesso a locais extremos, redução dos riscos, otimização do trabalho e vigilância dinâmica. Veja!

Acesso a locais extremos

Locais onde, dificilmente, você chegaria, um drone vai. A começar pelo altura: em algumas situações, pode ser necessário escalar grandes estruturas para captar situações específicas.

Com o drone, em questão de segundos a pessoa tem imagens de 30, 40 ou 50 metros de altura (com limite de 120 metros de altura, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC).

Além disso, é possível acessar locais com temperaturas extremas (dependendo do modelo), área onde a segurança é vulnerável, como zonas de investigação da polícia, local onde houve deslizamento de terra ou há perigo de desabamento etc.

Redução dos riscos

Como o equipamento pode acessar espaços onde, nem sempre, uma pessoa pode, isso quer dizer que também que o risco para humanos se reduz. Se o síndico de um prédio quer saber se há infiltrações no terraço ou em partes menos seguras, por que enviar um funcionário se pode usar um drone?

Além do mais, se existe a suspeita de que um condomínio, por exemplo, foi invadido por algum suspeito, pode ser mais seguro enviar um drone para localizar (e até espantar) o suspeito do que se expor ao perigo.

Neste caso, quando flagrante é feito, o condomínio pode acionar a polícia e, inclusive, fornecer as os vídeos gravados aos policiais. Essas imagens podem facilitar a localização e, até mesmo, captura do suspeito.

Otimização da mão de obra

Se reduz risco, também diminui o deslocamento de pessoas para certos locais de forma desnecessária. Suponha que a equipe de segurança de uma indústria recebe o alarme de que um dos muros foi acessado por uma pessoa suspeita.

Pode ser só um alarme falso, mas a equipe toda foi direcionada para lá, o que pode fazer com que outra área fique descoberta ou sem a atenção necessária. Se o drone faz parte da estrutura de segurança, o operador pode levar o equipamento até o local do alarme para ver, de todos os ângulos. Se não há nada, as equipes ficam onde estão.

Vigilância dinâmica

As câmeras de videomonitoramento são instaladas em locais fixos e, por isso, o campo de visão é limitado. Em situações assim, o drone pode ser um reforço de segurança já que é possível guiar o equipamento para qualquer canto e ter as imagens dessas áreas.

Integração com softwares de segurança

Em locais com estrutura completa de segurança eletrônica, com câmeras de segurança e controle de acesso, há sempre o uso de softwares para videomonitoramento e gestão de eventos de segurança (PSIM).

Esses softwares automatizam o trabalho e trazem inteligência artificial e recursos que permitem identificar situações suspeitas de forma autônoma. Além de gerar relatórios de tudo o que acontece em um espaço monitorado.

Algumas marcas de drones do mercado são integrados a esses softwares. A Aeroscan, por exemplo, tem integração com as plataforma de gestão de imagens de videomonitoramento da Seventh, o D-Guard.

Isso permite unificar toda a operação de segurança. Ou seja, não são necessárias várias plataformas no computador para gerenciar a segurança do local.

Em apenas um, é possível, por exemplo, fazer a gestão das imagens das câmeras daqui de baixo como as que estão sobrevoando. Em outras palavras, tudo em uma coisa só, com maior segurança e totalmente unificado.

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