De 178 câmeras de programa de monitoramento, apenas 50 funcionam no litoral do RS

Há sete anos, a maior parte das câmeras de vigilância instaladas em investimento de R$ 12,2 milhões do governo federal deteriora com a maresia no litoral gaúcho. Dos 178 equipamentos, estão em funcionamento 50 – 28% do total. As demais seguem desativadas.

As câmeras foram colocadas em 23 cidades do litoral e em Rolante, no Vale do Paranhana. Das 24, somente sete mantêm equipamentos ativados: Arroio do Sal, Balneário Pinhal, Capão da Canoa, Capivari do Sul, Cidreira, Maquiné e Torres.

A iniciativa previa quase 300 quilômetros, entre Tavares e Torres, de monitoramento interligado. Os municípios deveriam ter centrais para acompanhar as imagens. O investimento deu-se por meio do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), via Ministério da Justiça. Em 2015, as prefeituras assinaram termo no qual recebiam as câmeras, mas cabia a elas a manutenção. Sem recursos, a maioria deixou o sistema desativado.

Em fevereiro de 2017, levantamento de ZH mostrou apenas 20 operando. Em Torres, das 13 câmeras, nove foram ativadas sete meses depois, após investimento de R$ 10 mil. O prefeito Carlos Souza (PP) reconhece que o número é insuficiente. Torres aderiu ao Sistema de Segurança Integrado com os Municípios (SIM), programa estadual de videomonitoramento, e projeta instalar 90 equipamentos no próximo ano, com custo de cerca de R$ 1 milhão.

Em fevereiro de 2017, levantamento de jornal Zero Hora mostrou apenas 20 operando. Em Torres, das 13 câmeras, nove foram ativadas sete meses depois, após investimento de R$ 10 mil. O prefeito Carlos Souza (PP) reconhece que o número é insuficiente. Torres aderiu ao Sistema de Segurança Integrado com os Municípios (SIM), programa estadual de videomonitoramento, e projeta instalar 90 equipamentos no próximo ano, com custo de cerca de R$ 1 milhão.

“Pelo tempo, até nos surpreendeu que tenhamos conseguido colocar essas em funcionamento. Sem haver a integração com órgãos de segurança e outros municípios, não acredito em resultado efetivo. Queremos ampliar”, disse o prefeito.

Outras prefeituras se unem na tentativa de ativar as câmeras do Pronasci. Em 2017, uma empresa foi contratada para apontar as necessidades tecnológicas. “Devemos lançar licitação para fazer recuperação das câmeras. Cada município vai aderir de acordo com as condições financeiras – garante o presidente do consórcio, Luiz Steffen (MDB), prefeito de Morrinhos do Sul”.

 

Fonte: Gaucha ZH

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