Controle de acesso com reconhecimento facial é tendência em condomínios

Para garantir a segurança, os condomínios podem utilizar diferentes tipos de tecnologias. O controle de acesso com reconhecimento facial é uma das soluções mais eficazes para garantir a proteção de moradores e funcionários.

O recurso serve para gerenciar entradas e saídas e pode ser integrado a diferentes equipamentos. A leitora facial é um importante destaque para a eficiência e agilidade no acesso e segurança em áreas residenciais.

O controle de acesso com reconhecimento facial já é tendência em condomínios e a perspectiva é que ocorra um aumento de 7% desse tipo de acesso na América do Sul, em 2023, de acordo com o International Data Corporation (IDC Brasil).

Existem vários cenários de uso dessa tecnologia, mas aqui vale destacar os condomínios residenciais e comerciais, onde, talvez, o reconhecimento facial seja de maior uso. Nesses locais, o fluxo de pessoas é diário e, dependendo do local, bem intenso.

O que é o controle de acesso com reconhecimento facial?

controle de acesso é uma funcionalidade que cede a permissão da entrada e saída de pessoas em alguns ambientes. Equipamentos como catracas e cancelas, por exemplo, são instrumentos de controle de acesso.

A tecnologia ajudou a aumentar seu nível de confiabilidade dessas ferramentas. Um dos recursos utilizados para isso foi o reconhecimento facial, tecnologia baseada em Inteligência Artificial que identifica e verifica, através de dados, a identidade de uma pessoa pela imagem do seu rosto, seja em fotos, vídeos ou em captura em tempo real.

A leitura facial é feita a partir da combinação de imagens de rostos armazenados em bancos de dados capturados por câmeras. É feita a análise das informações físicas da face, como comprimento do nariz, tamanho do queixo, entre outras. Em outras palavras, é o reconhecimento do rosto de uma pessoa de forma digital.

Os condomínios utilizam equipamentos específicos para isso: o leitor facial. O equipamento deve ser integrado a um software de controle de acesso, onde estão armazenadas as informações sobre os moradores, funcionários e visitantes.

Onde o condomínio pode utilizar o sistema de reconhecimento facial?

Normalmente o equipamento é instalado nos principais acessos do condomínio, como o portão de entrada. No entanto, o recurso pode ser adotado para controlar áreas comuns.

Uma outra aplicação bastante usual nos acessos de entradas de veículos. Muitos condomínios já utilizam a tecnologia LPR (Leitura de Placa de Veículos), onde uma câmera reconhece placas de veículos e libera a entrada dos mesmos. Nesse recurso, feita a dupla verificação, para garantir que, de fato, o morador é condutor do veículo.

É instalado junto ao LPR um equipamento de reconhecimento facial, após o veículo ser autorizado, a identidade do condutor também é verificada e sua entrada é autorizada.

Por que essa tecnologia virou tendência em condomínios?

O uso da tecnologia facial ganhou força com as medidas sanitárias adotadas na pandemia de COVID-19, já que não exige nenhum tipo de contato físico. Outro fator que fez o recurso ganhar destaque é a personalização da configuração no software de controle de acesso. Mas existem outros fatores que fazem com que condomínios adotem esse recurso, são eles:

Facilidade de instalação e implantação

A tecnologia do controle de acesso com reconhecimento facial também conta com um processo de instalação e implantação facilitado, que faz com que mais complexos residenciais queiram aderir ao recurso.

Praticidade e agilidade na liberação de pessoas

Outro importante benefício é a agilidade que o equipamento e o software operam. Os equipamentos realizam a validação o morador/visitante e o software libera a sua entrada com muita rapidez, normalmente em até 1 segundo.

Essa agilidade promove a segurança, pois evita a exposição da pessoa fora do condomínio ao esperar a liberação da entrada.

Vale destacar que esse sistema de acesso é mais eficiente e moderno do que a biometria, reconhecendo rostos, que são como uma impressão digital. Com isso também é possível criar limitações no acesso, podendo ser de local ou horário.

Essa é uma tendência que veio para ficar nos diferentes modelos de moradia, sejam edifícios residenciais, condomínios fechados ou até mesmo residências particulares.

Fonte: Seventh

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