Como aumentar a proteção de ativos de sua empresa sem impactar na produtividade
Passar por várias provas de autenticação é uma das rotinas em ambiente de trabalho. O controle de acesso, através do uso de crachá ou cartão de identificação, é um exemplo de mecanismo de verificação nas empresas. Fazer login na rede para iniciar ou finalizar o expediente, ou ainda, logar em aplicativos que são usados como ferramenta de tarefa, são outras opções de autenticação muito comum.
Todos esses passos são fundamentais para proteger os ativos de uma companhia. Além de criar um ambiente mais seguro para os usuários e colaboradores, não podem interferir nos resultados. Dentro de um espaço seguro, essas necessidades convergem para uma capacidade de alavancar autenticadores e canais que simplificam o acesso de vários serviços. É possível, entre outras coisas, abrir as portas de escritórios usando smartphones em vez de crachá ou credenciais tradicionais.
O conceito de convergência, aplicado na autenticação de muitos serviços para uma única solução, abre a oportunidade para aumentar a segurança. Existem alguns entraves em ambientes corporativos, como o acesso aos locais somente após a verificação na porta, ou comparar a geo-localização com os planos de viagem quando se tem um acesso corporativo remoto via VPN. E se incorporássemos informações contextuais dos usuários para garantir o acesso sem a exigência de uma prova de autenticação?
Os avanços são importantes para combater o cibercrime, que cresce de forma alarmante. Segundo pesquisa recente da empresa Cybersecurity Ventures, a ameaça cibernética vai custar ao mundo mais de US$ 6 trilhões até 2021, praticamente o dobro do estimado para esse ano. Nos EUA, o custo médio de uma violação de dados é de US$ 4 milhões, de acordo com o estudo realizado pelo Instituto Ponemon. Já no Brasil, o crescimento de tentativa de intrusão, a maioria relacionada à verificação, é de 200 %, conforme dados da Fortinet, que realizou um levantamento sobre o panorama de ameaças virtuais no primeiro semestre de 2016.
Esses diagnósticos comprovam que controle de acesso mais rigoroso representa mais confiança. Com a escala de roubo de credenciais, as senhas sozinhas não são suficientes para proteger os funcionários, muito menos informações e ativos valiosos ligados ao negócio. Mas, mesmo nesse cenário, que buscamos por mais confiabilidade, é perfeitamente possível aumentar o nível de segurança de forma ágil e prática.
Os smartphones e cartões inteligentes são as melhores iniciativas de segurança associada à comodidade. Tecnologias como autenticação mobile oferecem canais adicionais que permitem a confiança necessária entre os colaboradores e os serviços de que necessitam. Uma ferramenta emergente vem das chamadas tecnologias vestíveis. Conhecido como Wearable, o conceito consiste em dispositivos tecnológicos que podem ser usados pelos usuários em peças de roupas, relógios, pulseiras e até eletrodomésticos. Outra solução vem do avanço da biometria que permite, entre outras ações, abrir ou fechar portas através de uma experiência de autenticação.
Por Rogério Coradini, Diretor Comercial da HID Global no Brasil
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