Metrô de Moscou tem câmeras que ajudam a detectar radioatividade

O metrô de Moscou transporta cerca de 8 milhões de passageiros por dia e é um dos maiores e mais movimentados em todo o mundo – especialmente durante a Copa do Mundo. Turistas que chegam à cidade encontram um sistema de transporte extenso que inclui mais de 200 estações, tanto na superfície quanto no subsolo.

Antes de dar início à Copa, o governo russo implementou o sistema de monitoramento de radiação AKPK-01M, utilizado para detectar pontos de radiação e evitar ameaças. A tecnologia foi integrada a mais de 500 câmeras AXIS P3384-V, que capturam toda a operação e geram vídeos em tempo real assim que o monitor de radiação alerta sobre uma possível situação de perigo.

Dessa forma, quando o monitor de radiação envia um sinal de alerta, a câmera busca o objeto suspeito. A gravação do vídeo inclui o registro do que aconteceu antes, durante e depois desse alerta.

Essa integração torna as imagens fundamentais para a detecção das ameaças radioativas. É através das imagens que os operadores conseguem observar detalhes e reconhecer rostos e objetos dentro da área de cobertura. Essa avaliação permite encontrar a melhor maneira de investigar incidentes sem expor os agentes de segurança, independentemente das condições de vigilância.

Com uma arquitetura que privilegia a iluminação natural, as estações de rua são cobertas por painéis de vidro que exigiram das câmeras uma geração de imagens que compensasse a variação constante de luz (uma tecnologia chamada WDR, ou Amplo Alcance Dinâmico). Já nas estações subterrâneas, com baixa iluminação, os operadores contam com a tecnologia Lightfinder, da Axis, que oferece cores mais realistas em condições de pouca luz.

“O metrô é a principal artéria de trânsito da cidade de Moscou e a nossa prioridade é proteger a vida e a saúde dos passageiros. Por isso, utilizamos apenas soluções comprovadamente efetivas para construir nosso sistema de segurança e as câmeras IP da Axis comprovaram a qualidade em mais de uma ocasião, excedendo os nossos critérios de escolha”, contou o Gerente de segurança do Centro de Produção Científica da CJSC “ASPECT”, A. M. Ratz. Segundo ele, os fatores decisivos para a escolha foram: estabilidade de banda larga, qualidade do fluxo de vídeo e reconhecimento de dados.

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