Simpósio debate expansão do mercado de sistemas eletrônicos de segurança no Rio Grande do Sul

 

A ABESE (Associação Brasileira das Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança) vai realizar um simpósio no próximo dia 15 de fevereiro, em Porto Alegre, com o tema Sistemas Eletrônicos de Segurança – Um Mercado em Expansão. O evento irá reunir o empresariado vinculado ao mercado regional de sistemas eletrônicos de segurança para debater questões ligadas à realidade do Rio Grande do Sul. A ABESE representa nacionalmente as empresas do setor.

O mercado nacional de segurança eletrônica reúne hoje mais de 26 mil empresas dentro dos segmentos de sistemas de alarmes, circuitos fechados de TV, portas e portões automáticos, rastreamento de veículos, dispositivos de identificação por biometria, entre outros. Seu faturamento, em 2016, foi de R$ 5,7 bilhões, com crescimento de 5% em relação a 2015. A entidade estima que há cerca de 745 mil imóveis monitorados por sistemas eletrônicos de segurança no país.

O Rio Grande do Sul representa 6,3% do mercado nacional e reúne cerca de 1.630 empresas, entre as que prestam serviços de monitoramento e portarias remotas, distribuidores e indústrias do ramo. Regionalmente o crescimento do setor, em 2016, foi de 8%, acima da média nacional; entre os produtos mais procurados pelos consumidores locais estão câmeras de segurança e alarmes residenciais. “Queremos estreitar nossa relação com as empresas de sistemas eletrônicos da região, cujo mercado tem um grande potencial de crescimento”, afirma Selma Migliori, presidente da ABESE.

No evento, destaca-se a análise que será feita sobre o Estatuto da Segurança Privada (PL 4238/2012) pelo especialista em segurança privada e advogado Adelar Anderle, ex-Coordenador-Geral de Controle de Segurança Privada da Polícia Federal. Aprovado em novembro último na Câmara dos Deputados e atualmente aguardando para ser votado no Senado, o Estatuto, após a aprovação final, deverá causar um grande impacto no setor, em especial para empresas de monitoramento, ao propor uma regulamentação até então praticamente inexistente para este mercado, estabelecer um sistema de controle pela Polícia Federal e criar critérios para o funcionamento das empresas, como um capital social mínimo de R$ 100 mil.

“A aprovação do Estatuto da Segurança Privada deverá trazer mais transparência ao mercado de monitoramento e, por consequência, mais segurança para os consumidores e neste sentido ele é muito bem-vindo”, declara Selma Migliori. “Mas é importante debatê-lo neste momento; há pontos que queremos propor alterações, como o próprio valor mínimo do capital social. A obrigatoriedade poderá criar uma barreira para as empresas de monitoramento, que têm investido muito mais em tecnologia, e especificamente em nuvem. A evolução do mercado não é compatível com esta exigência”.

SERVIÇO
O que: Simpósio ABESE RS | Sistemas Eletrônicos de Segurança – Um Mercado em Expansão
Quando: 15 de fevereiro de 2017, das 9h 30 às 17h
Local: Hotel Continental – Largo Vespasiano Júlio Veppo, 77 – Centro Histórico . Porto Alegre – RS
Inscrições e informações: www.abese.org.br . [email protected] . (11) 3294 8033

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