TASER: a alternativa não letal que salvou mais de 275 mil vidas durante ações policiais no mundo

Dados sobre número de feridos por armas de fogo confirmam a necessidade de incorporar armas não letais às ações policiais

Embora o uso da força seja parte importante das estratégias para segurança pública, o respeito aos direitos humanos e a mitigação de danos desnecessários também são importantes. Por esta razão, o TASER (Dispositivos Eletrônicos de Controle) tornou-se uma alternativa segura e eficaz às armas letais em situações de segurança pública.

“Uma arma letal, como uma pistola, pode causar danos irreparáveis quando um policial se encontra em uma situação de tensão na qual existe pressão para usá-la, mesmo quando não for necessário. Isso pode resultar em lesões graves ou até mesmo na morte de uma pessoa, gerando medo e, em casos extremos, desconfiança em relação às autoridades de segurança”, afirma Arthur Bernardes, diretor da Axon para o Brasil.

Em 2022, o TASER salvou mais de 275.000 pessoas de morte ou lesões corporais graves em todo o mundo, de acordo com o último relatório da Axon, empresa especialista na fabricação de armas não letais. Esses equipamentos foram utilizados mais de 5 milhões de vezes em todo o mundo e, de acordo com um estudo da empresa, que examinou mais de 1.200 casos de uso, 99,75% não resultaram em lesões graves.

Menor dano irreparável

As armas de força intermediária, como os TASER, são usadas para controlar ou deter uma pessoa sem causar danos físicos irreparáveis, bem como para dissuadir os criminosos de continuar com comportamentos que coloquem a vida humana em risco. De acordo com dados da Anistia Internacional, mais de 500 pessoas morrem diariamente em todo o mundo devido ao uso de armas de fogo, enquanto cerca de duas mil pessoas são feridas por balas diariamente.

Para evitar fazer parte dessas estatísticas, os governos devem trabalhar em regulamentações e políticas públicas sobre o uso de armas letais durante intervenções policiais, bem como equipar as forças de segurança com alternativas não letais que ajudem a neutralizar situações de perigo. Caso contrário, as novas regras podem dar margem a interpretações prejudiciais.

O uso da força por parte da segurança pública deve ser um recurso excepcional, limitado e regulado pela lei, e sempre orientado para garantir o bem-estar da população e o respeito aos direitos humanos; e o uso de armas de força intermediária, em vez de armas letais, é, sem dúvida, uma opção mais segura e eficaz para as forças policiais.

A sociedade deve exigir que os agentes de segurança pública ajam com profissionalismo, ética e respeito e as autoridades são responsáveis por regular e equipar seus agentes com ferramentas eficazes, mas não necessariamente letais.

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