Segurança de Parques Solares e Fotovoltaicos: saiba como proteger as instalações de criminosos

A energia solar fotovoltaica se tornou a segunda maior fonte de energia do Brasil ao atingir a geração de 23,9 gigawatts (GW) de potência operacional. Os dados foram divulgados pela ABSOLAR – Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica e mostram um crescimento recorde da soma da capacidade de usinas e sistemas de geração própria de energia (residências, prédios e empresas), com um aumento de 59,4% em 2022. Foram mais de R$ 113,3 bilhões em novos investimentos, e a projeção para 2023 é de um crescimento de 42%.

Porém, com a popularização dos sistemas e dos parques solares e fotovoltaicos, crimes no setor têm sido cada vez mais frequentes, como invasões, roubos e venda ilegal de equipamentos e acessórios de energia solar.

Em maio de 2022, por exemplo, uma operação policial prendeu uma organização criminosa que causou um prejuízo de mais de R$ 3 milhões com o roubo de equipamentos em São Paulo, Minas Gerais e Maranhão. Em julho do mesmo ano, um homem foi preso em flagrante na Bahia pelo crime de receptação de produto roubado, após ser encontrado em seu poder painéis solares avaliados em R$ 170 mil.

“Parques solares são instalações com vasta quantidade de área e costumam estar localizadas em regiões mais afastadas e remotas, e criminosos podem enxergar nesses locais uma oportunidade para invadir e realizar o roubo de equipamentos e acessórios e até vandalismo. Por isso, os gestores de segurança precisam se equipar estrategicamente contra ações desse tipo, e a principal maneira de fazer isso é aplicando soluções capazes de identificar antecipadamente uma aproximação, seja ela de pessoas, veículos ou drones”, disse Hen Harel, especialista em segurança e CEO da Ôguen.

Segundo o especialista, soluções como radares de segurança e drones com capacidade de voo automatizado são os sistemas ideais para os parques solares. “Em nossos projetos nós utilizamos o radar Magos, um equipamento desenvolvido em Israel para para o mercado civil. O radar tem a capacidade de monitorar 600 mil m², identificar possíveis invasores que estão ao redor da instalação e classificá-los em categorias predefinidas, como um animal ou uma pessoa em uma bicicleta. O sistema também tem o recurso de detectar um “alvo amigo”, como um colaborador que está na área monitorada fazendo algum trabalho, evitando assim o disparo de alarmes falsos”, explicou Hen.

As minas eletrônicas também são estratégicas para a segurança perimetral. A solução funciona como um sensor sísmico subterrâneo que age de maneira invisível para o invasor, identificando de maneira discreta passos humanos, veículos e escavações, detectando o invasor que tenta entrar na propriedade, principalmente por áreas mais vulneráveis do local, como vegetação densa e mata fechada.

Outra solução que tem ganhado cada vez mais o mercado, são os drones automatizados. As aeronaves desenvolvidas especialmente para missões de monitoramento, resgate, emergência, pronta resposta, rondas e inspeções são capazes de realizar uma segurança ativa na propriedade, fornecendo uma visão aérea única para os operadores da central de controle e conseguindo alcançar locais de difícil acesso, como áreas com vegetação densa e muito íngreme.

Ao acoplar recursos adicionais, como alto-falantes, sirenes e câmeras térmicas, o drone se torna uma ferramenta eficaz para realizar a pronta resposta em caso de uma ocorrência, trazendo com agilidade a situação do evento aos operadores e fazendo as primeiras tratativas de dispersão dos invasores.

Com analíticos de vídeo baseados em inteligência artificial, o drone pode identificar anormalidades e situações suspeitas durante uma ronda, comunicando em tempo real à central sobre a situação.

“Diante do crescimento dos parques solares, trouxemos para o Brasil o drone da Easy Aerial capaz de ficar 24 horas no ar, sem interrupções, conectado a um cabo de alimentação. A aeronave cobre milhões de metros quadrados e funciona como um vigilante aéreo que não descansa. Caso os operadores precisem realizar voos livres, o drone consegue se desconectar do cabo, que cai de maneira suave com um paraquedas acoplado”, explicou o diretor comercial e de operações da  Ôguen, engenheiro Kleber Reis. “Soluções como essa vem para trazer proteção e segurança para o setor de energia, pois uma ação criminosa pode gerar prejuízos incalculáveis para a propriedade. Tanto os radares como os drones podem ser utilizados na modalidade de locação, evitando um alto investimento inicial com a aquisição dos equipamentos, e uma equipe totalmente técnica e experiente realiza o projeto, identificando os pontos de vulnerabilidade, às necessidades da instalação e trazendo a solução completa”, finalizou Kleber.

A Segurança Perimetral 3D desenvolvida pela Ôguen tem como foco a proteção das instalações por terra, céu e mar, buscando proteger a propriedade de qualquer ameaça ao combinar os radares, as minas eletrônicas e os drones automatizados, garantindo uma cobertura completa da empresa.

Para saber mais sobre como funcionam os radares e drones, acesse: www.oguen.com ou entre em contato pelo número (11) 9 9676-7297.

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