Mais da metade dos brasileiros confia mais na cibersegurança controlada por IA do que a controlada por humanos, aponta pesquisa
Uma pesquisa da Palo Alto Networks, líder global em cibersegurança, em parceria com a YouGov, revelou que mais da metade dos brasileiros (52%) preferem que sua cibersegurança seja controlada por uma inteligência artificial ao invés de humanos. Ainda, 62% dos entrevistados estão menos preocupados com a segurança de seus dados por conta da tecnologia em cibersegurança.
A Palo Alto Networks entrevistou, em parceria com a YouGov e a Dra. Jessica Barker, especialista na natureza humana da cibersegurança, mais de mil brasileiros para mapear suas impressões a respeito das novas tecnologias de cibersegurança – como a inteligência artificial – e como essas tecnologias protegem seu modo de vida digital.
“A inteligência artificial tem um papel chave na cibersegurança dos dias atuais”, declarou Marcos Oliveira, country manager da Palo Alto Networks do Brasil. “Os seres humanos estão lutando para estar um passo à frente dos hackers, então é natural que eles procurem a tecnologia para se proteger online. A pesquisa mostra que os brasileiros gostariam que a IA cuidasse da segurança deles e acreditam que seus dados estarão mais seguros com o uso de produtos de cibersegurança”.
Outros números de destaque incluem:
• 55% dos brasileiros entrevistados* acham que checagens de segurança (como, por exemplo, a checagem da senha para provar que o usuário não é um robô) tem um impacto positivo na experiência digital;
• 55% acredita que eles próprios devem ser responsáveis pela segurança de seus dados pessoais, e 54% acham que saber mais a respeito do que podem fazer para protegerem a si próprios e suas famílias no ambiente online faz com que eles se sintam mais seguros;
• 82% sentem que estão fazendo tudo o que podem para se prevenir das perdas de suas informações, enquanto 69% dos entrevistados acreditam que não ter a certeza de como proteger seus dados faz com que eles se sintam ansiosos.
“A confiança é muito importante na cibersegurança. Pessoas querem estar engajadas ativamente para se protegerem online e contam com a tecnologia para ajudá-las nessa empreitada. O conhecimento adquirido pode então ser transferido para outras áreas de suas, vidas, sendo a mais importante delas o ambiente de trabalho”, ponderou a Dra. Jessica Barker.
Uma mudança no cenário econômico também está impactando as decisões das pessoas sobre novas tecnologias. A “nuvem” se tornou um diferencial competitivo para as organizações, e há um desejo de usá-la como aceleradora para se obter melhores resultados de negócios.
“O comportamento das pessoas é uma peça-chave no sucesso da cibersegurança e maus hábitos ou falta de conhecimento têm sido, desde sempre, o elo fraco da corrente”, complementou Oliveira. “Avanços como o 5G e novas medidas regulatórias como a LGPD são novos desafios para que tecnologias como a inteligência artificial e o machine learning possam ajudar as companhias a enfrentar o futuro de maneira segura”.
A metodologia de pesquisa da YouGov
Todos os dados, salvo indicação ao contrário, são da YouGov Plc. O tamanho total da amostragem foi de 1.006 mil adultos. O trabalho de campo foi realizado entre 7 e 17 de maio deste ano. A pesquisa foi realizada online. Os números foram mensurados e representam todos brasileiros adultos (acima de 18 anos).
*Aos pesquisados online foi direcionada a seguinte explicação para ser lida antes de responderem o quanto extensões de segurança cibernética, ou seja, verificações que você precisa realizar antes de pagar por um produto ou serviço online (porexemplo, provar que você ‘não é um robô’ – Captcha – relogar, fornecer detalhes etc.) impactam positiva ou negativamente sua experiência digital em uma escala de 0 a 10 (sendo 0 “muito negativamente” e 10 “muito positivamente”).
“A experiência digital é como o consumidor experimenta ou não o uso de um serviço on-line, como compras ou serviços bancários. Uma boa experiência digital inclui: quando você pesquisou um item para comprar online, o quão rapidamente o encontrou, o quão rapidamente o produto ficou disponível para compra, a agilidade com que conseguiu fazer o checkout sem contratempos etc., enquanto uma má experiência digital inclui: quando o site ou o aplicativo é executado muito lentamente, se havia links quebrados, se era exigido que o usuário adicionasse muitas informações manualmente etc.”
“Positivo” foi definido quando os representantes assinalaram um score de 8, 9 ou dez na escala.
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