7 formas de usar o sistema de videomonitoramento além da segurança

Se te perguntarem para que serve um sistema de videomonitoramento (VMS), a resposta pode ser breve: vigiar vários locais ao mesmo tempo. A princípio, é essa mesmo a função desse tipo de tecnologia. Mas se estiver integrada a um software inteligente para gerenciamento de imagens, uma câmera deixa de ser, apenas, uma câmera.

O equipamento, por si só, pode mudar o comportamento de quem passa por um ambiente monitorado. Se usado de maneira inteligente, identifica hábitos, gera proximidade, permite a gestão à distância e, até mesmo, diminui custos. Veja abaixo as sete formas de usar um sistema de videomonitoramento para ter outros resultados além da segurança.

Segurança e proteção

É o básico. Um sistema de CFTV (Circuito Fechado de Televisão – outro nome para videomonitoramento), como foi sugerido acima, serve para ter mais controle da segurança através de imagens. As câmeras instaladas em pontos estratégicos podem ser monitoradas, ao mesmo tempo, por um único operador. O que diminui a necessidade de vários seguranças espalhados pelo local.

Além disso, o risco de o profissional se ferir durante o acontecimento de um sinistro é reduzido. O operador da central fica em um ambiente controlado e de acesso restrito. Se nas imagens ele nota uma atitude suspeita, aciona o tático para solucionar o problema, enquanto ele acompanha a ação pelo vídeo e registra tudo.

Modificar o comportamento

“Sorria, você está sendo filmado”. A frase já é um gatilho para que a pessoa controle o próprio comportamento. Aí, coisas que ela normalmente faria, talvez não faça por receio da exposição. No trabalho, por exemplo, usar um copo e sair sem lavar, deixar sujeira na mesa, pegar alimentos de colegas, acessar sites duvidosos etc.

Pode inibir, inclusive, atitudes suspeitas. Há muitos casos em que pessoas mal intencionadas desistem de certos comportamentos, como furto, quando percebem que há câmera no local. O mesmo vale para motoristas, porque se ele sabe que a via é monitorada, diminui a velocidade. Consequentemente, infrações e acidentes são reduzidos.

Monitoramento de atividades

Já sai um pouco da segurança. Neste caso, as imagens registradas pelas câmeras mostram o que acontece em uma indústria, por exemplo. Imagine um galpão de uma fábrica onde há produtos, empilhadeiras, gente e fluxo intenso. Em um lugar assim, o sistema de vídeo pode ser instalado na parte mais alta, para que se tenha uma imagem panorâmica do espaço.

Assim, quem está do outro lado consegue ver, com nitidez, o que acontece por ali: veículos que entram, como os produtos são empilhados, possíveis falhas e, até mesmo, pequenos acidentes. Com o uso de um analítico de vídeo (mais detalhes ao fim do texto), é possível identificar um risco em tempo real e configurar alertas que são disparados no momento exato de um problema. Ou seja, a imagem pode ajudar na tomada de decisão rápida.

Trabalho à distância

Além de ser um auxílio à segurança do trabalho, o monitoramento por vídeo também é usado como ferramenta de trabalho à distância. Em locais de maior risco, onde há alta tensão ou a liberação de gases, que necessitam de monitoramento, as câmeras servem para que o lugar seja sempre visto, mas de maneira remota, sem expor trabalhadores a um possível perigo.

Além disso, coordenadores e gerentes em viagem podem usar os vídeos para saber, em tempo real, o que acontece na empresa. Há casos de governos estaduais e municipais que acompanham e fiscalizam obras públicas pelas imagens do sistema de videomonitoramento.

Identificar hábitos

Pelas imagens das câmeras, é possível saber, por exemplo, por onde as pessoas passam. Em centros comerciais isso pode ser estratégico porque as empresas podem se deslocar para onde há mais fluxo. Neste caso, até o dono do ponto também pode faturar mais já que, com a movimentação comprovada pelas imagens, o espaço e o aluguel ficam valorizados.

Um uso interessante também para supermercados. Ao saber por onde as pessoas passam, a empresa pode, por exemplo, mudar gôndolas de lugar e adotar estratégias de marketing para que um produto tenha mais destaque, sendo visto por todos, colocando a mercadoria, justamente, no lugar de maior fluxo ou mais próximo do local preferido pelo consumidor.

Gerar proximidade

Escolas infantis que têm sistema de videomonitoramento, muitas vezes compartilham as imagens das câmeras com os pais das crianças. Assim, a mãe ou pai pode acompanhar, por um smartphone ou tablet, o filho em sala de aula. Inclusive fiscalizar como o trabalho é feito na escola.

O videomonitoramento também pode ser usado para encurtar distâncias. Em casos de parentes que moram em regiões diferentes, é possível compartilhar as imagens das câmeras com quem está longe. Aí, quando um bebê nasce ou acontece uma festa, por exemplo, quem vive em outro estado ou município, pode acompanhar tudo em tempo real.

Obter informações

É o refinamento de tudo o que foi citado acima. Um meio assertivo de obter informações mais detalhadas com as câmeras é utilizando a inteligência artificial dos equipamentos, os chamados analíticos. Recursos como barreira virtual, contagem de pessoas, mudança de cenário, objeto abandonado, rastreamento e reconhecimento facial podem ser usados para que quem administra o monitoramento chegue aos resultados desejados.

O D-Guard Center/D-Guard Projects, software da Seventh para gerenciamento de imagens, tem todos esses recursos para deixar o monitoramento mais inteligente. Além disso, é integrado a mais de 8 mil dispositivos. Os analíticos embarcados desses aparelhos podem ser usados de forma gratuita, sem a necessidade de novas licenças.

Lembrando que o circuito também grava as imagens. Por isso, essas gravações podem ser usadas para auditorias e, até mesmo, em perícias que apuram crimes. Além do software para videomonitoramento, a Seventh tem o D-Guard Mobile, que permite ver imagens das câmeras conectadas ao D-Guard através do Android ou iOS.

Diminuir custos

Vale destacar que o CFTV é um sistema, a princípio, voltado para a prevenção. E como descrito nos casos acima, as câmeras podem substituir a presença humana em locais mais vulneráveis. Como resultado, podem reduzir os custos com mão de obra e, até mesmo, com incidentes imprevisíveis envolvendo pessoas em lugares perigosos.

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