3D: o futuro chegou aos projetos de Segurança
Por Jones Amaral, Wagner Figueiredo e Wender Lopes
No mundo da segurança eletrônica, as tecnologias utilizadas evoluem rapidamente, exigindo de seus profissionais uma constante atualização de conhecimentos e conceitos para que, assim, possam chegar ao resultado esperado pelo cliente.
Este é o caso dos projetos realizados em 3D, que têm se tornado uma realidade. Neste formato, os projetistas buscam, cada vez mais, trazer de forma clara, fácil e objetiva os detalhes dos projetos, elevando o nível de apresentação, e, ao mesmo tempo, facilitando o entendimento tanto por parte do cliente, quanto da equipe que realiza a implantação.
Dessa forma, por meio de softwares modernos, é possível proporcionar aos gestores, arquitetos e, principalmente, clientes uma visão mais detalhada e realista dos ambientes, facilitando as tomadas de decisões, bem como os ajustes e as modificações de acordo com as preferências, as necessidades e a arquitetura de cada local.
Utilizando este recurso, os projetistas trabalham de forma mais linear e organizada, reduzindo o tempo total na finalização do projeto, já que elimina-se a criação de slides explicativos e as apresentações tornam-se mais objetivas, evitando erros de projeto, mitigando custos extras e garantindo mais qualidade nas entregas.
Mesmo com toda essa evolução, os projetos realizados em 2D ainda são muito utilizados, pois são de fácil entendimento para profissionais da área e auxiliam na demonstração de detalhes técnicos, além de simplificar a exibição de medidas e layouts, sem contar o fato de que prefeituras ainda só aceitam este modelo de planta, mesmo não apresentando um conceito do projeto ou um esboço final da realidade de forma tátil, o que dificulta a compreensão de outros envolvidos, como gestores, instaladores e clientes.
Devemos entender que a forma de apresentar projetos arquitetônicos evoluiu, de modo que o volume dos projetos apresentados em papel, muito utilizado no passado, vem sendo substituído por imagens tridimensionais mais perceptíveis e minuciosas, que mitigam a possibilidade de falhas e os problemas que provavelmente só seriam identificados na execução das obras.
Com o uso do modelo tridimensional, os retrabalhos são cada vez menores e, consequentemente, as perdas são reduzidas. Logo, um projeto bem modelado impacta em economia de tempo e recursos durante a sua execução. Com a maquete digital modelada é possível fazer com que a ilustração dos equipamentos instalados se aproxime muito daquilo que o cliente espera, reduzindo as chances de erros no andamento do projeto, garantindo resultados satisfatórios.
Nessa transformação do cenário de segurança, os projetos em 3D consistem em utilizar softwares modernos do tipo CAD (Computer Aided Design), facilitando a inclusão de equipamentos de segurança eletrônica em pontos estratégicos para dar ao cliente uma visão mais minuciosa do ambiente com toda a tecnologia aplicada, o que resulta numa validação mais rápida, pois torna a visualização mais fácil e a compatibilização com o cenário real, deixando o cliente mais confortável para em realizar altos investimentos.
Jones Amaral, Wagner Figueiredo e Wender Lopes são consultores da ICTS Security, empresa de origem israelense que atua com consultoria e gerenciamento de operações em segurança.
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