Visão computacional: conheça 3 benefícios dessa tecnologia para drones militares e de segurança pública

O drone é classificado como um equipamento aéreo não tripulado e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) regula o manuseio do objeto. Sua funcionalidade depende de qual aparelho será conectado a ele. No caso da segurança, o mais usual são as câmeras e os alto falantes.

O uso dos drones pelo setor de segurança pública tem como principal objetivo, elevar a eficiência do trabalho policial, inclusive nas missões militares. A captura de imagens geradas por esses aparelhos, auxiliam em investigações, análise de risco, apoio à guarda-vidas, e nos monitoramentos prévios e em tempo real, em áreas de difícil acesso.

Para que se tenha sucesso em todas essas circunstâncias, é essencial que o nível de consciência situacional seja de qualidade. Para serem úteis em implantações do mundo real (e não em realidade virtual), os algoritmos dos produtos para visão computacional precisam ser treinados em condições reais.

Pensando nisso, a RealNetworks, responsável pelo software de visão computacional e inteligência artificial, SAFR, listou três benefícios que essa tecnologia pode proporcionar para o uso de drones em operações de segurança pública.

1- Detectar e reconhecer ameaças instantaneamente em grandes áreas territoriais

Em algumas situações, sobretudo em missões militares, o sucesso e a segurança da equipe podem ser afetados pelo fator surpresa, principalmente quando se encontram em um território muito extenso, onde não conseguem visualizar a situação de todo o lugar. Com o uso dos drones com alto nível de consciência situacional, é possível fazer uma exploração prévia em todos os espaços do ambiente, auxiliando na tomada de decisões.

2- Identificar ou contar a quantidade de pessoas antes de limpar ou entrar em determinado ambiente

Com o uso de um bom software de visão computacional aliado ao reconhecimento facial é possível reconhecer faces a um quilômetro de distância, em ângulos de até 45 graus e com mais de 99% de precisão, além de reconhecer rostos ocluídos pelo uso de bonés e máscaras, por exemplo. Dessa maneira, é possível que a equipe possa fazer o reconhecimento de suspeitos antes mesmo de adentrar o local.

3- Operar em terrenos ou edifícios inseguros ou inacessíveis em missões de emergência

No caso de acidentes, por exemplo, as equipes de resgate podem usar os drones para checar a situação das vítimas em locais de difícil acesso como ruínas e abismos, agilizando as buscas e evitando que os próprios guarda-vidas se coloquem em situações de risco desnecessárias.

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