Universidade de Brasília instala 350 câmeras de segurança nos quatro campi da instituição
A Universidade de Brasília (UnB) começou a instalação de 350 câmeras de segurança nos quatro campi da instituição. A instalação dos equipamentos vai custar R$ 1,6 milhão. O valor inclui o funcionamento por um ano. Só depois disso é que a universidade e a prestadora do serviço Teltex Solutions vão negociar um valor para a manutenção, que será pago com a verba de custeio da instituição.
Já a instalação será paga com verbas de investimento repassadas pelo Ministério da Educação, segundo o prefeito do campus da UnB, Valdeci da Silva Reis – e o repasse não inclui gastos de custeio como contas de luz, manutenção e pagamento de funcionários terceirizados, por exemplo.
Os aparelhos foram adquiridos por meio de um pregão da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), chamado ata de registro de preço. O pregão foi lançado há cinco meses e estabelece que o valor das 350 câmeras de vigilância da UFSM deve ser o mesmo para todos que aderirem à ata, como é o caso da UnB. O valor do serviço é definido pela Teltex Solutions, e a entrada da UnB na ata de registro de preço foi autorizada pela empresa e pela UFSM.
Reis afirmou que o lugar onde os equipamentos serão instalados foi definida depois da compra, por meio de um plano desenvolvido pelo Comitê de Segurança. As câmeras estarão em áreas externas e na entrada dos prédios, de acordo com um estudo desenvolvido pela Secretaria de Segurança Pública que aponta os lugares mais perigosos dos campi Darcy Ribeiro (na Asa Norte), Planaltina, Gama e Ceilândia.
“A gente quer melhorar o sistema de segurança interna, fazer uma fiscalização integrada com os porteiros contratados. As câmeras vão estar nas manchas criminais, onde teve mais ocorrências”, explicou.
O primeiro ponto escolhido foi a Biblioteca Central do campus Darcy Ribeiro, local onde existe maior fluxo de pessoas. De acordo com o prefeito, as câmeras captam imagens a 360º nos arredores, mesmo em áreas de visibilidade prejudicada devido às árvores.
O estudo de manchas criminais tocado pela unidade prevê câmeras na entrada do prédio da reitoria da UnB, ocupada por cerca de 500 estudantes desde 12 de abril.
Fonte: G1
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