Soluções em nuvem são o futuro das tecnologias para segurança?
Por Cristian Aquino
A evolução da tecnologia é gradual. Dois modelos tecnológicos podem coexistir em uma mesma época até que o superior se sobreponha a outra opção. Vivemos isso com as mídias de música, por exemplo. Os CDs e os serviços streaming dividem um mesmo espaço de tempo, mas daqui a poucos anos a tendência é que o primeiro perca mercado e se torne um objeto cada vez mais raro.
No setor de segurança, aos poucos, modelos tecnológicos vêm substituindo a forma analógica de se monitorar espaços. Os aparelhos DVRs, uma pequena central de captura de imagens, estão dando lugar ao serviço em nuvem, que oferece mais funcionalidades e comodidade. Mas afinal, como podemos saber quando é a hora da virada e vale a pena trocar o tradicional pelo inovador?
Estamos habituados a pensar que o novo é sempre o mais caro, mas o avanço tecnológico, muitas vezes, quebra essa regra. Os serviços em nuvem, por exemplo, facilitam o acesso a diferentes possibilidades, diminuindo a quantidade de equipamentos. Para monitorar uma casa ou uma loja, a pessoa precisava contar com câmeras, DVRs e cabeamento para “transportar” as gravações. Com o serviço em nuvem, o cidadão só precisa de uma câmera ligada à internet.
Pensando na segurança da informação, muitas pessoas optam por equipamentos nos quais já confiam, com medo de arriscarem ter seus dados roubados. Apesar de a captura da informação para fins indevidos ser uma realidade, as empresas que trabalham com dados pessoais dos usuário investem cada vez mais em ferramentas de segurança, como a criptografia.
As imagens gravadas por plataformas na nuvem, por exemplo, são divididas em blocos e criptografadas. Além disso, as informações de login e senha para ter acesso às filmagens, também são protegidas, podendo só o usuário e a empresa fornecedora decodificá-las.
Os serviços online permitem a combinação de tecnologias, agilizando processos e aumentado o leque de possibilidades. A plataforma de gerenciamento e monitoramento de segurança da Camerite, por exemplo, une software em nuvem com inteligência artificial, que identifica pessoas, carros e comportamentos, tornando os DVRs dispensáveis.
Para saber a hora certa de apostar na transformação tecnológica, portanto, é preciso olhar para as novas possibilidades que um único serviço pode trazer e que o modelo anterior não permitia. Se for para escolher entre ter um aparelho de DVD e um serviço de filmes online, qual você escolheria? Na segurança, permanece a mesma lógica: entre um aparelho com uma única utilidade e uma plataforma que expande as funções, trazendo economia e segurança, a escolha é clara.
Cristian Aquino é CEO da Camerite
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