Segurança: quanto custa para o Brasil e para o brasileiro?
Câmeras, alarmes, vigilantes 24 horas, cerca elétrica e até portões super-rápidos. Produtos e serviços como esses se tornaram itens de necessidade primaria para garantir a segurança de quem vive nos grandes centros urbanos. No último ano, de acordo com dados do setor, a venda de equipamentos de segurança cresceu 30% no Brasil. “Produtos e serviços de segurança se tornaram indispensáveis, novas tecnologias e inovações fomentam o mercado que tem ótima receptividade. “, afirmou Leonardo Tanus, diretor da Zelo Equipamentos e Sistemas de Segurança.
Um estudo publicado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento mostra que a criminalidade custa, em média, 3% do PIB da América Latina. No Brasil, as perdas chegam a 103 bilhões de dólares. Quase metade disso é gasta pelo setor privado com segurança. Somando os prejuízos com roubos, furtos e atos de vandalismo aos investimentos em segurança e apólices de seguro, apenas o setor industrial desembolsou mais de 30 bilhões de reais em 2017, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria, valor este que aumentou quase 10% em relação a 2016.
Para não ficar à mercê de uma polícia, as pessoas e empresas estão investindo do próprio bolso em segurança. Apenas a indústria desembolsou 11,7 bilhões de reais em segurança em 2017. Apesar de todos estes gastos, os investimentos em segurança são compensados por impedirem ou intimidarem as ações dos criminosos, que quando agem, causam prejuízos incomparáveis aos valores de investimentos em segurança.
Especialistas ressaltam que os equipamentos de segurança devem ser utilizados corretamente. Câmeras de vigilância, alarmes, sensores, serão equipamentos de ação corretiva caso não sejam utilizados de maneira inteligente. Câmeras, por exemplo, precisam de alguém todo o tempo monitorando, alarmes e sensores disparam apenas quando o invasor entra, e não antes que a invasão aconteça. Logo, o correto é buscar empresas de segurança que instalam e trabalham com estes equipamentos de maneira inteligente. “Câmeras, sensores e alarmes podem enviar um aviso prévio de disparo para o usuário. Um bom projeto de segurança residencial contempla isto. O monitoramento feito por empresas comuns de segurança é corretivo também, não é preventivo. Temos que agir antes dos criminosos.”, ressalta Leonardo.
Cercas elétricas, concertinas, fechaduras especiais e portões de segurança, são consideradas pelas empresas de segurança mais eficientes, pois agem preventivamente. “Equipamentos que impedem ou inviabilizam a entrada destes criminosos são mais efetivos na segurança residencial. Criminosos sempre buscam o mais fácil, a oportunidade”, afirma Vitor Costa, gerente na Zelo.
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