Saiba a importância de ter um plano B de segurança

Se o seu sistema de vigilância eletrônica sofrer algum tipo de pane, você e seus colaboradores saberiam lidar com a situação de forma ágil? Se a sua resposta é negativa, você precisa de um plano B de segurança.

Muitos gestores ainda não conseguem visualizar a importância de manter uma opção à estrutura principal de segurança. Pensando nisso, preparamos um conteúdo para que você tire todas as suas dúvidas sobre esse tema.

O que é um plano B de segurança?
É um tipo de plano alternativo de contingência dedicado à segurança privada. Ele se concentra na prevenção e serve como uma segunda opção às ações principais estabelecidas pelos usuários de sistemas de vigilância — principalmente em ambientes comerciais, que contam com um maior fluxo de pessoas.

Assim, esse plano B é um documento que conta com todas as instruções necessárias para o treinamento, orientação e combate às ocorrências que constituam algum tipo de ameaça à organização. Ele é elaborado de acordo com situações hipotéticas, priorizando as ações que possam proteger ao máximo os clientes, colaboradores e ativos da empresa.

Quais são as vantagens da implantação?
Quando o planejamento de segurança patrimonial é otimizado, a organização passa a contar com diversos benefícios. Um deles é a redução direta de custos, já que os investimentos dedicados à proteção passam a ser controlados por dois planos bem organizados.

Além disso, um plano B bem elaborado pode garantir o funcionamento das estruturas de segurança eletrônica em uma empresa, já que todo o planejamento de ações para substituição de equipamentos essenciais já estará traçado. Com isso, os colaboradores já saberão o que fazer caso a situação exija uma rápida mudança de estratégia.

Assim, além da redução de gastos e da versatilidade gerada por uma estratégia alternativa, podemos mencionar, também, a agilidade como uma das grandes vantagens do plano B. Isso ocorre porque os colaboradores já estarão cientes do que fazer e poderão oferecer respostas diretas e honestas para os clientes, caso o sistema de segurança sofra algum tipo de pane.

Qual é a relação com os níveis de segurança?
A segurança patrimonial integrada às empresas e estabelecimentos comerciais trabalha com cinco níveis básicos, com diferentes gradações de responsabilidade. Quanto mais alto, maior a necessidade de pensar soluções específicas para otimizar o seu plano B.

É importante notar que alguns serviços e elementos encontrados nos dois primeiros níveis podem ser trabalhados de forma efetiva pelos próprios colaboradores do negócio. Porém, a partir do nível médio, é altamente recomendada a intervenção dos próprios gestores ou de parceiros especializados em segurança eletrônica.

Uma boa medida é se reunir com seus colaboradores e prestadores de serviço para determinar o nível que mais combina com o seu negócio. Vamos conhecer mais sobre essa progressão.

Nível mínimo
O primeiro nível de segurança é, também, o mais simples. Ele se relaciona à restrição de acesso para pessoas não autorizadas. Sendo assim, alguns dos elementos que o compõem são barreiras físicas como portas, janelas, catracas, trincos, fechaduras e cadeados, por exemplo.

Nível baixo
Nesse nível, são envolvidas, além de todas as características relacionadas ao estágio mínimo, barreiras um pouco mais avançadas como grades em janelas, bloqueios de acesso, cercas elétricas e arames farpados. No entanto, a segurança ainda está em um patamar passivo, sem a intervenção direta de pessoas.

Nível médio
Esse nível agrega tudo o que citamos anteriormente e ainda conta com a função principal de antecipar ameaças que possam colocar em risco o bem-estar dos clientes e dos colaboradores. Além disso, já inclui a presença de vigilantes e barreiras físicas em maior número para reforçar a proteção como um todo.

Nível alto
Aqui, já podemos contar com circuitos fechados de televisão, os populares CFTVs, reforçando as características anteriores e compondo uma vigilância mais robusta e versátil. O grande diferencial é esse sistema de monitoramento em conjunto com um número mais expressivo de equipamentos e pessoas para acompanhar toda a movimentação.

Além disso, também está inclusa uma linha de acesso direto à polícia e um nível superior de iluminação do ambiente, principalmente no período noturno. Por fim, há o serviço conhecido como redcall, uma plataforma de aviso a familiares e amigos próximos do principal usuário.

Nível máximo
Como pudemos ver, o nível alto já oferece uma ampla variedade de opções, mesclando equipamentos, segurança eletrônica avançada e pessoas para acompanhar os aparelhos. Por fim, no estágio máximo, temos a presença de monitoramento e vigilância durante 24 horas por dia e 7 dias por semana.

Nesse último nível temos tudo o que há de mais avançado em sistemas de monitoramento e vigilância digital. O nível máximo é frequentemente utilizado por empresas e estabelecimentos de grande porte.

Como deve ser elaborado?
Para colocar em prática um plano de contingências efetivo, podemos citar algumas etapas destinadas a otimizar todo o processo. Vamos conhecê-las.

Análise de riscos e recursos
Antes de tudo, é necessário conhecer os riscos principais aos quais a empresa está sujeita e como mitigar os impactos de uma ocorrência do tipo. Assim, é preciso estar atento principalmente às ameaças que podem não ser suficientemente contidas pelos níveis mínimos de segurança. Após a análise dos riscos, é hora de se concentrar nos recursos que estão efetivamente à disposição para realizar o planejamento. Isso envolve a infraestrutura, os colaboradores e as ferramentas logísticas.

Elaboração de estratégias
Esse é outro passo imprescindível para a realização do plano B. Isso porque é a hora de definir metodologias de trabalho a serem implantadas e a postura da empresa perante às situações hipotéticas de risco. Aqui, serão definidas as medidas efetivas a serem tomadas diante de cada ameaça, priorizando os riscos mais severos. Além disso, toda a infraestrutura de segurança eletrônica será redefinida nesse estágio.

Divulgação e treinamento
Divulgar o plano B entre os colaboradores e promover treinamentos coletivos e individuais é outro procedimento que não pode ser negligenciado. Afinal, não adianta muito ter a melhor estrutura possível de segurança eletrônica e profissionais pouco capacitados para operá-los. Simulações são importantes para que os profissionais estejam bem capacitados para o momento em que determinada solução digital precise ser substituída, por exemplo.

Avaliação final
Por fim, é hora de analisar tudo o que foi implantado e realizar os últimos ajustes para eliminar os pontos fracos. É o momento de checar se os colaboradores entendem o que deve ser feito e garantir que a infraestrutura de segurança eletrônica seja a melhor possível. Além disso, a reavaliação periódica é essencial para verificar se todos os procedimentos foram internalizados e agregados à cultura organizacional do negócio.

Como vimos neste post, um plano alternativo de segurança é um conjunto de ferramentas e procedimentos de suporte que garante uma defesa sólida para encarar emergências e situações atípicas no ambiente de trabalho. É possível contar com tecnologia de ponta para otimizar o seu plano B de segurança, além do auxílio personalizado de profissionais com ampla experiência no mercado. O cenário ideal envolve a junção de soluções digitais avançadas com colaboradores bem treinados.

Fonte: Giga Security

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