Roraima instala câmeras de monitoramento na fronteira do Brasil com a Venezuela

Instalação de equipamentos custou R$ 3,1 milhões e foram doados pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. Projeto chamado de “FronteiraTech” é uma parceira com o governo

A cidade de Pacaraima, na fronteira do Brasil com a Venezuela, ao Norte de Roraima, agora tem câmeras de monitoramento e outros equipamentos de segurança, que começaram a funcionar nesta quinta-feira (9).

O trabalho integra o projeto chamado de “FronteiraTech”, uma parceria entre o governo do estado e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). O trabalho envolve uso de tecnologias como a Internet das Coisas (também chamada de IoT, pela sigla em inglês Internet of Things) e Inteligência Artificial (IA), voltadas para a segurança pública em zonas de fronteira.

O custo para a instalação do equipamentos foi de R$ 3,1 milhões, oriundos da própria ABDI, segundo o governo. Ao todo, foram instaladas em Pacaraima:

10 luminárias inteligentes com dimerização – recurso que permite regular a intensidade da luz e, assim, economizar energia;

20 luminárias inteligentes com câmeras de vigilância integradas;

Software de reconhecimento facial;

Quatro câmeras de sensoriamento do tipo speed dome – equipamento que permite capturas panorâmicas em até 360° e com maior precisão;

Substituição de postes de madeira por postes de concreto e instalação de Wi-Fi.

Além disso, foram instalados Datacenter, que é um centro para armazenamento e processamento de imagens e dados; telas de vídeowall (série de monitores conectados fisicamente em arranjo); quatro câmeras de reconhecimento de placas de veículos; software de reconhecimento de placas; drone com câmera termográfica, além da licença dos softwares por três anos.

O monitoramento será feito pela Polícia Federal, informou o governo. O governador Antonio Denarium (sem partido) disse que tecnologia de ponta instalada na fronteira vai permitir trabalho integrado entre as forças de segurança e deve ajudar a solucionar diversos problemas existentes e auxiliar no combate à violência na região de fronteira.

“Combatendo também o descaminho, o tráfico de pessoas e minérios. Ou seja, combater o crime organizado através do sistema de monitoramento, que irá fazer a identificação de face e de placas também”, disse.

Conforme explicou Igor Calvet, presidente da ABDI, o projeto buscar implantar tecnologia para as áreas de fronteira.

“Nós começamos uma conversa com o Governo de Roraima para expandir a experiência. E hoje nós temos a satisfação de inaugurar, depois de um ano do acordo que fizemos com o Estado de Roraima, a primeira experiência em zona de fronteira no Norte do país. É algo muito representativo!”, declarou Calvet.

Notícias Relacionadas

Destaque

PositivoSEG orienta empresas que pretendem investir em segurança eletrônica e não sabem por onde começar

Diretor de IoT, José Ricardo Tobias elenca cinco passos iniciais que vão garantir uma escolha inteligente para proteger os ativos…

Destaque

LogPlace inicia transporte de cargas de alto valor em parceria com a TBForte

O lançamento do serviço foi marcado por uma homenagem ao piloto Ayrton Senna com transporte do capacete utilizado em 1988…

Cases

Lotérica reduz custo na gestão de numerário e zera perdas com cofre inteligente

Cansado de assaltos e de perder horas do dia fazendo a contagem das cédulas, o empresário José Eduardo Nogueira de…