Projeto City Câmeras completa um ano aumentando a segurança e diminuindo gastos em São Paulo

O Programa City Câmeras está completando um ano de atuação em São Paulo. Fruto da parceria da prefeitura com empresas terceirizadas, o Programa prevê o aumento do monitoramento da cidade por câmeras de segurança. Em janeiro do ano passado, a cidade mantinha 75 câmeras que oneravam cerca de R$ 320 mil por mês. Já em março deste ano, o número passou para quase 1500 câmeras sem custos adicionais. De acordo com a prefeitura, neste primeiro ano de atuação, o Programa já ajudou na economia de aproximadamente R$3,6 milhões.

Isso é possível porque o City Câmeras prevê o compartilhamento de imagens de câmeras particulares com a prefeitura e a polícia. Essas gravações são das fachadas das casas e espaços públicos captadas por aparelhos de cidadãos. Assim, aumenta a área monitorada sem aumentar os custos. O projeto é feito por meio da plataforma da Camerite, doada para a prefeitura de São Paulo. O software captura e grava as imagens na nuvem, ou seja, não precisa de aparelhos e servidores físicos para armazenar os dados. As imagens, por estarem na nuvem, têm acesso ilimitado e podem ser vistas ao vivo, de qualquer dispositivo desde que haja um login e senha.

Cristian Aquino, CEO da catarinense Camerite, destaca que a doação da plataforma foi um meio de incentivar o uso da tecnologia de forma inovadora e sustentável.“É gratificante e motivador poder contribuir para um projeto com essa magnitude. Estamos criando um novo modelo disruptivo de monitoramento inteligente, seguro e escalável sem onerar o município e o estado”, explicou Aquino.

Ampla segurança

Além da segurança patrimonial e contra crimes, as câmeras ajudam a monitorar enchentes e o trânsito, contribuindo para a distribuição correta de agentes focados nestes problemas — o que também ajuda na diminuição de gastos municipais com rotas desnecessárias. Futuramente, a ideia da prefeitura, é aumentar o número de câmeras para monitorar outros setores que impactam na segurança pública, como o descarte incorreto de lixo e o acompanhamento das ações do sistema municipal de saúde.

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