Presídios do Brasil registraram quase uma fuga por dia; radares e minas eletrônicas são parte da solução para as evasões

A fuga de dois criminosos de uma prisão em Mossoró, no Rio Grande do Norte, acendeu um alerta para a vulnerabilidade dos presídios brasileiros, isso porque embora essa tenha sido a primeira fuga de uma penitenciária de segurança máxima da história do Brasil, condenados escapando não é algo tão raro assim.

Só no ano passado, o Brasil teve quase uma fuga de criminosos por dia. Foram 333 detentos que conseguiram escapar de trás das grades de prisões em 18 estados. Essas evasões acontecem principalmente pela corrupção dos agentes penitenciários, que facilitam a fuga, e pela falta de equipamentos de segurança eficientes para fazer a vigilância da propriedade.

Em um presídio de Goiás, por exemplo, 14 detentos escaparam em outubro do ano passado com a ajuda de um agente penal e um vigilante temporário, que deixaram a porta da cela aberta. Em seguida, todos os criminosos saíram por um buraco no telhado do corredor sem serem detectados por nenhuma tecnologia de monitoramento.

Como os radares e minas eletrônicas trazem mais segurança para as penitenciárias?

A Ôguen, distribuidora de tecnologias israelenses inovadoras, disponibiliza no Brasil soluções únicas e de alta performance capazes de detectar, identificar e classificar alvos, alertando antecipadamente qualquer tipo de ocorrência que a propriedade possa sofrer. Essa tecnologia aplicada em penitenciárias pode frustrar tentativas tanto de fuga quanto de invasão, informando aos agentes em tempo real sobre o que está acontecendo na área que está sob vigilância.

Os radares Magos, por exemplo, possuem uma alta capacidade de detecção, conseguindo identificar alvos a 1000 metros de distância da barreira física do local, como muros ou cercas. Para evitar o disparo de falsos alarmes, o sistema processa o alerta antecipadamente, e em menos de dois segundos classifica o alvo como uma ameaça ou não, informando o operador sobre o evento.

“Um dos grandes problemas das soluções de segurança perimetral são os disparos de alarmes que na verdade não eram nada. Esse tipo de ocorrência descredibiliza todo o sistema e se torna uma ferramenta de distração e não de proteção. Os radares Magos são embarcados com uma tecnologia inteligente que sabe classificar um alvo como sendo pessoa, animal, veículo, embarcação, drone, dessa forma, o gestor de segurança pode solicitar que o sistema dispare somente em caso de pessoas e carros no entorno ou dentro da propriedade, assim, quando um animal entrar na área monitorada, não vai ocorrer o disparo de um alarme, já que não é um alvo de interesse. Esse tipo de detecção e classificação antecipada traz mais eficiência e precisão para a equipe de segurança”, explicou Hen Harel, CEO da Ôguen.

As minas eletrônicas podem complementar o esquema de segurança, protegendo de maneira subterrânea a propriedade. Isso porque os equipamentos ficam enterrados a 50 metros da terra e identificam, de maneira silenciosa e invisível para o invasor, passos humanos, veículos e até escavações, excelente para cenários prisionais, onde a abertura de buracos e túneis são recorrentes.

“As minas eletrônicas podem ser enterradas em pontos estratégicos, como perto de muros – para identificar marretadas e escavações –, e em áreas de vegetação densa, onde geralmente a detecção de alvos pode ser mais difícil. Por ser uma solução discreta, o invasor não tem ideia de que está sendo detectado. E caso haja algum movimento para tentar extrair as minas, a solução também dispara um alerta avisando que a violação está em curso”, disse Hen Harel.

Ambas as soluções não precisam de manutenção e contam com um tempo de instalação rápido, exigindo pouquíssima infraestrutura para implantação. Além disso, os sistemas operam em qualquer clima; mesmo em cenários de pouca visibilidade, como neblinas e tempestades, os equipamentos continuam funcionando com total desempenho, garantindo uma segurança sem falhas e sem falsos alarmes.

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