O Crime cibernético no Brasil – Parte 1

Por Professor Celso Calazans

Nós vivemos neste século a era da informação e conhecimento, nestes últimos anos uma nova forma de lidar com o nosso dinheiro, os Bancos Digitais e as fintechs, ou seja, pagamentos em geral e transferências de dinheiro, todo o trâmite financeiro feito direto de seu computador, celular e tablet, nas mãos dos usuários, vinte e quatro horas por dia, uma grande facilidade, rapidez e segurança para o usuário de todas as regiões do Brasil.

O Brasil sempre foi prodígio no assunto de transações bancárias, desde sempre teve uma tecnologia que dá inveja a países do primeiro mundo, quando temos o depósito feito no Oiapoque – AM e recebido na hora Chuí – RS no mesmo instante, ou seja, uma expertise nossa que exportamos para muitos países do mundo.

Todavia, tudo que nos dá facilidade traz consigo criminosos de plantão, aplicando os mais variados golpes e fraudes no sistema de Banco digital, o chamado crime cibernético e a fraude bancária. Esta modalidade de Banco não está isenta deste tipo de crimes em que os golpistas acabam utilizando a internet como ferramenta para concretizar os seus golpes.

O site especializado em segurança da informação, Serasa Experian, nos traz informações que assustam quando levamos em consideração as tentativas de golpes e a concretização do crime.  A cibersegurança e proteção antifraude são conceitos que abrangem a segurança em ambiente digital. A diferença mais interessante é que a cybersecurity ou cibersegurança está direcionada ao ambiente externo, já a proteção antifraude olha para as ações fraudulentas internas que podem ocorrer em decorrência destes ataques ambientes externos. Já a proteção antifraude engloba uma série de estratégias para a implementação de processos e soluções em segurança.

Os dados estatísticos do cibercrime no Brasil são de estarrecer pela ousadia dos criminosos: São cerca de R$ 2,5 bilhões a estimativa de prejuízo em fraudes envolvendo laranjas no ano passado; apenas 5% dos valores são recuperados; os valores envolvidos em transações financeiras variam de R$ 50 a R$ 500; 70% das contas laranjas são contas quentes, alugadas; e uma em cada dez mil transações via Pix é crime!

Hoje são 2,2 bilhões de transações comerciais todos os anos, oito milhões de faces validadas mensamente, 100 milhões de faces únicas, 180 milhões de score de fraude por ano. Segundo o departamento de crimes cibernéticos da Polícia Civil de São Paulo, divisão subordinada ao DEIC (Departamento de Investigação Criminal de São Paulo), na pessoa de seus responsáveis este crime tem alastrado por todos os lados e os criminosos estão cada vez mais ousados e são rápidos em inovar em suas técnicas de golpe. Por isto, neste seguimento estamos sempre em busca de inovação para evitar as fraudes bancárias e dificultar a vida destes golpistas de plantão, que agem na internet atrás de um computador, celular, tablet, como ferramenta para cometer fraudes e crimes cibernéticos, roubando milhões e realizando falcatruas em todos os níveis.

As tecnologias utilizadas são a biometria facial de 2D e 3D, certificação e autenticação de dados, prova de vida, Liveness 3D, para certificação de dados, open finance, autenticação biométrica transacional, autenticação biométrica cadastral, selfie rápida e intuitiva, todas camadas de proteção de biometria facial em uma única solução de segurança, utilizando a inteligência artificial em todos os níveis. Soluções muito eficientes para diversas etapas da jornada de cadastro chamada Know Your Costumer, (Conhecer seu cliente), leitor de biometria facial de 300 ou mais pontos da face, risco de dispositivos, documentoscopia e aplicação de OCR, background check gerando Score, todas jornadas aderentes no onboarding (Cadastro), login (registro) e transação para Bancos e Fintechs: Os roteiros de processos para segurança;

a. Cadastro de novos clientes
b. Autenticação de documentos e face
c. Ativação e reativação de contas
d. Troca de dispositivos conectados na internet
e. Token de autenticação biométrica
f. Reset de autenticação biométrica
g. Transações e operações financeiras

Capacidades disponíveis no sistema do Banco Digitais e Fintech:

Cadastro e o KYC / Biometria Facial/Risco de dispositivo de acesso / Verificação de   documentos. Para otimizar a segurança no reconhecimento, aprovado por 93% da população. Redução de riscos de Deepfakes e os demais golpes que utilizam dados de imagens e aprimora a detecção de fraudes diminuindo o erro na detecção do falso positivo.

Melhora a experiência de Onboarding e de autenticação das operações financeiras

Protege a sua companhia sem causar impacto negativo do cliente e torna o processo de reconhecimento escalável, ou de várias etapas de autenticação.

Teremos outros detalhes da segurança e proteção de dados LGPD, no próximo artigo.

Viva com atitude, viva com segurança!!!!

Professor Celso Calazans, Administrador de Empresas em Comex, perito Judicial em segurança pessoal, eletrônica e patrimonial – TJSP, TJMG, TJSC, TRF3, TRT, TREPA, TJPA – Assistente técnico extrajudicial Professor, escritor, articulista, palestrante em segurança eletrônica, patrimonial e pessoal.

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