Monitoramento veicular é essencial para minimizar roubo de cargas

O relatório divulgado pela Mastercard SpendingPulse aponta que o e-commerce brasileiro apresentou um crescimento de 78% em 2020. Já pelos dados do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust / Movimento Compre & Confie, o primeiro trimestre de 2022 teve alta de 12,59% se comparado ao mesmo período de 2021, e o faturamento também cresceu, atingindo 11,02%.

Com esse crescimento das vendas online, aumenta também a demanda pelo transporte para as entregas dos produtos, o que acaba chamando também a atenção dos ladrões. Exatamente por isso, os roubos de cargas também continuam crescendo no país, acumulando um prejuízo às empresas na casa de R$ 1,27 bilhões, segundo o levantamento anual da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logísticas (NTC & Logística).

Para o CFO da Link Monitoramento, Sanito Cruz Filho, a preocupação das empresas de logística e dos clientes que realizam vendas on-line cresceu. “Uma das soluções encontradas é o rastreamento e monitoramento das cargas. Onde, em tempo real, o cliente acompanha passo a passo do caminho de transporte, podendo assim, otimizar seu custo e no caso de roubo, pode acessar o veículo de forma rápida”, salienta.

Ainda segundo Sanito, um veículo de carga roubado carrega com ele o valor agregado da empresa. “São cargas, produtos que têm um contrato a ser cumprido e uma expectativa para o recebimento. O monitoramento trabalha de forma a dar a segurança que a empresa e o motorista do veículo necessitam”.

“Um roubo de cargas impacta diretamente o custo dos transportes”, enfatiza Sanito. “O trabalho que executamos com o rastreamento e monitoramento possibilita o acompanhamento em tempo real e o bloqueio do veículo, assim que seja notificado o assalto ou um desvio de rota”, comenta. Para o CFO, é importante a empresa transportadora entender que a contratação de um serviço de rastreamento e monitoramento da frota não é um diferencial, mas uma necessidade inerente.

Vale ressaltar que a preocupação com o impacto financeiro que o roubo de cargas gera afeta não apenas as transportadoras e fabricantes como também o consumidor final, pois os custos são embutidos nos preços, encarecendo o valor final do produto.

As regiões com o maior número de ocorrências de roubo de cargas no Brasil foram a Sudeste, com 82% dos casos, seguido da região Sul, com 6,82%, Nordeste com 5,44%, Centro Oeste 3,66% e Norte com 1,42%. “Nesse atual cenário, o monitoramento e rastreamento minimizam o custo e evitam a perda de ativos da empresa. É o momento das transportadoras investirem em ferramentas capazes de prevenir, monitorar e localizar o veículo e assim garantir uma melhor experiência para seus clientes”, finaliza Sanito.

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