Metrô-DF prepara compra de câmeras com termômetro para identificar passageiros com febre

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) decidiu adquirir um sistema de monitoramento em tempo real da temperatura dos passageiros que transitam pelas estações do meio de transporte. Para um controle maior de casos suspeitos de Covid-19, a empresa solicitou para a Secretaria de Economia a abertura de um crédito suplementar no valor de até R$ 2.254.020,00. O processo está em fase de homologação.

A compra estava prevista para ocorrer no ano passado, mas precisou ser adiada por problemas burocráticos, o que resultou na necessidade da suplementação orçamentária deste ano. De acordo com o pregão eletrônico finalizado em setembro passado, a empresa Promove Segurança Eletrônica Eirelli ofereceu o menor lance, com preço negociado de R$ 1.899.999,99.

Embora não apresente a quantidade de câmeras a serem adquiridas, a companhia busca um equipamento que seja capaz de, mesmo em grande fluxo de pessoas, identificar algum transeunte com a temperatura corporal elevada. A preocupação é justamente devido aos horários de rush, quando há mais movimentação nos vagões e, por consequência, nas estações do metrô.

“Somente serão aceitas câmeras com sensores visuais com resolução igual ou superior a 3MP. A imagem visual é fundamental para a identificação dos usuários que transitam pela estação. É importante destacar, inclusive, que, sobretudo nos horários de pico, é comum que haja fluxo de 10-15 usuários por segundo, o que exige qualidade de imagem suficiente para garantir rápida intervenção dos empregados da estação. Além disso, com o atual uso de máscaras faciais, quanto mais nítida for a imagem, melhor o processo de identificação do usuário com febre”, explicou a empresa pública na Circular nº 08/2020.

A depender da marca e do modelo, o termômetro por imagem consegue monitorar a movimentação e a temperatura corporal de até 1,8 mil pessoas simultaneamente e armazenar as informações do escaneamento pessoal para comparativos futuros.

Sistema do Aeroporto JK

O sistema se assemelha ao que já foi adotado pelo Aeroporto Internacional de Brasília Juscelino Kubistchek. No caso do terminal de aeronaves, a solução termográfica tem capacidade para processar informações de 30 pessoas ao mesmo tempo. O viajante poderá conferir a sua temperatura em uma tela instalada no local. Além disso, o sistema constata a utilização ou não de máscaras. O Aeroporto de Brasília foi o primeiro do país a oferecer o serviço.

O sistema possui sensores faciais que detectam o rosto do passageiro, medem a temperatura da superfície da pele e identificam se a pessoa está utilizando ou não máscaras de proteção. A precisão das informações pode variar em 0,3°C para mais ou menos. A tecnologia é capaz de diferenciar, por exemplo, a temperatura da pele mesmo com um copo de café quente próximo ao rosto do viajante.

A identificação da temperatura é necessária porque, detectada a febre, o passageiro será abordado e poderá ser direcionado a um posto de atendimento de primeiros socorros. Caso necessário, o cidadão febril poderá ser encaminhado, inclusive, a um hospital para a realização de exames.

Fonte: Metrópoles

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