Investir em cibersegurança ainda é um desafio para empresas brasileiras

A cibersegurança tem sido pauta ao longo deste ano dada a quantidade de ataques que vêm ocorrendo na base de dados das empresas. Isso tem acontecido também devido à pandemia, que acelerou o processo de transformação digital, somado aos avanços da tecnologia, a inteligência artificial e a expansão de redes 5G. Além disso, o momento de adequação à LGPD exige das instituições prioridade na segurança de dados, porém, ainda assim, investir em cibersegurança é um grande desafio para a maioria das instituições.

Isso porque no Brasil, mesmo com o cenário apontando a necessidade de haver maior implementação de recursos de segurança digital, as organizações só o fazem depois de serem atacadas ou após receberem ameaças fraudulentas. E é justamente a falta de conscientização, investimento preventivo e pouca mão de obra que favorecem para o aumento de ataques. “Ainda hoje, mesmo com o assunto em voga, as empresas não investem na criação de um departamento especializado em cibersegurança e, normalmente, só o fazem quando são alvos de ataques maliciosos. Por outro lado, a falta de incentivo sobre a cultura de segurança da informação nas empresas também corrobora para que a demanda seja maior frente à quantidade de profissionais capacitados”, afirma Gustavo Duani, Cyber Security Director da Claranet, multinacional de tecnologia.

Segundo o especialista, descredibilizar a atuação de ferramentas e ações vindas da área de TI colocam em risco toda a segurança da interface das empresas, bem como possibilita maior atuação de hackers. “As empresas brasileiras conseguiram se adaptar bem com o trabalho remoto e a utilização da tecnologia em nuvem. O comércio eletrônico, a utilização de aplicativos e o cumprimento de deveres pessoais sem sair de casa são exemplos disso. Mas, é justamente neste cenário que criminosos aproveitam para agir e aplicar ataques maliciosos, com o despreparo dos negócios e com a ausência de estruturas de software e ferramentas que garantam a segurança da informação”.

Para se ter uma ideia, apenas no primeiro trimestre deste ano o Brasil sofreu mais de 3,2 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos e, para piorar, cerca de 70% das empresas não têm equipes dedicadas exclusivamente à segurança cibernética, de acordo com pesquisa da Mastercad/Datafolha. Dentro deste contexto, é fundamental que seja incentivado, cada vez mais, a cultura de cibersegurança e que haja interesse pelas empresas em implantar ferramentas tecnológicas e sistemas eficazes o bastante para evitar ataques. “Todas as informações nas redes se transformam em alvo para os hackers, por isso a necessidade de investir, de maneira inteligente, em ambientes de segurança digital nas organizações. Não podemos lidar com o problema como algo isolado. Hoje, o mercado possui empresas especializadas em cibersegurança capazes de prevenir, detectar e bloquear ameaças que se tornam cada vez mais diversificadas”, ressalta Duani.

A digitalização e a tecnologia são fundamentais para toda empresa que deseja se desenvolver, já que beneficiam a operacionalização das organizações, reduz custos e oferece melhor experiência às pessoas que utilizam os serviços oferecidos. Nesse processo de expansão, contudo, é essencial que as empresas enxerguem a segurança da informação como parte desse crescimento. “É importante estar ciente sobre os aspectos de segurança no desenvolvimento de toda a cadeia produtiva, uma vez que esse processo está interconectado com toda a segurança da informação. A IOT trouxe vários desafios para manter uma base de dados segura, e os padrões de segurança são essenciais para empresas e a população em geral a fim de evitar um caos coletivo”, pontua o especialista.

E mesmo agora, com as sanções e penalidades que podem ocorrer pelo descumprimento da LGPD, o executivo acredita que as instituições ainda não detêm plena consciência sobre a gravidade de continuar a manter espaços com vulnerabilidade digital. Hoje o mercado oferece diversas soluções eficazes para garantir a segurança das informações, como suporte gerenciado, acesso protegido de redes, processos automatizados para aplicação rápida e segura de serviços e centros de operação de segurança.

“Por isso, é necessário que as organizações busquem parceiros no mercado que as ajudem a se proteger de maneira eficaz. Nesse aspecto, a Claranet se destaca com especialistas em tecnologia altamente qualificados e que estão prontos para implantar sistemas de inteligência capazes de identificar, de maneira precoce, ataques direcionados e possíveis violações de dados. Os nossos clientes podem contar, por exemplo, com um centro especializado em segurança e análises de vulnerabilidade e utilização de softwares acelerados”, finaliza Gustavo Duani.

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