Inteligência Artificial: tecnologia será a estrela da Copa do Mundo de 2022

A Copa do Mundo 2022 utilizará a inteligência artificial para tornar mais eficientes e rápidas as marcações de impedimento, durante o campeonato mundial de futebol que ocorre entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro, no Qatar.

Conhecida como “impedimento semiautomático”, a novidade utilizará a inteligência artificial e terá a função de diminuir o tempo médio em que será decidido um lance de impedimento, passando de 70 segundos para até 25 segundos, no máximo.   

Todo o sistema contará com 12 câmeras de rastreamento dedicadas que serão instaladas ao redor do estádio, em uma altura elevada, próxima ao teto. As câmeras exclusivas irão rastrear 29 pontos do corpo de cada jogador para acompanhar seus movimentos e posições 50 vezes por segundo, transmitindo tudo para a sala do VAR (Video Assistant Referee).  

Para os amantes do futebol, essa nova tecnologia promete deixar os jogos mais emocionantes e com mais eficiência nos resultados. Mas, fora do campo a inteligência artificial também revela as suas múltiplas funções realizando atividades no lugar dos seres humanos.   

Na segurança eletrônica, por exemplo, existem soluções que utilizam a inteligência artificial para auxiliar no aumento da eficiência dos sistemas integrados. Os principais usos são reconhecimento facial; analíticos de vídeos e de áudio, entre outros.  

“Na segurança eletrônica, a inteligência artificial vem sendo implantado em vídeos de monitoramento inteligente junto com Internet das Coisas (Iot). A tendência é o desenvolvimento, cada vez mais, de sistemas que utilizam essa tecnologia. Esse é o futuro e a segurança eletrônica só tem a ganhar, pois a inteligência artificial aprimora as soluções desenvolvidas para o segmento” avalia Claudio Gaspari, CEO da Veolink, empresa que faz parte do Grupo Graber e uma das principais integradoras de sistemas de segurança e gestão do Brasil. 

Confira como a inteligência artificial pode ser implementada na segurança eletrônica:

1. Analíticos de vídeo: detecções de situações de alarme, como intrusão ou início de incêndio, podem ser auxiliadas pelo uso de redes neurais treinadas para este tipo de detecção; 

2. Reconhecimento facial: vários “engines” de reconhecimento de biometria de face humana são, na verdade, módulos de inteligência artificial treinados para reconhecer pessoas;  

3. Analíticos de áudio: processando sinais de áudio digitalizado, redes neurais podem ser treinadas para reconhecer vidro sendo quebrado, gritos ou disparos de arma de fogo;  

4. Reconhecimento de padrões complexos: alguns sistemas de inteligência artificial combinam informações geradas por vários subsistemas para detectar comportamentos suspeitos ou situações de alarme.  

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