Insper aplica sistema 100% integrado
Instituição de ensino utiliza plataforma PSIM para gerenciar todos os dispositivos instalados em sua infraestrutura em uma única interface; o sistema, além de proporcionar segurança, garante a antecipação de incidentes e o conforto dos seus alunos e colaboradores
Por Fernanda Ferreira
Fundado em 1987, o Insper é uma instituição de ensino sem fins lucrativos dedicada ao ensino e à pesquisa. Além de receber diversas certificações em reconhecimento aos cursos oferecidos, a instituição também é referência em modernidade, proporcionando aos seus alunos, visitantes e colaboradores um prédio tecnológico e seguro.
Por contar com uma infraestrutura com conceito aberto (sem grades) e com grande fluxo de pessoas – cerca de cinco mil pessoas passam pelo local diariamente – o Insper investiu em um conjunto de soluções que, além de proteger os alunos que circulam dentro e fora do ambiente estudantil com notebooks e smartphones, colabora com a aprendizagem, oferecendo sustentabilidade, conforto e antecipação de problemas, garantindo dessa forma que a sua missão, de garantir educação e conhecimento nas áreas que são especialistas, seja cumprida.
Um dos diferenciais aplicados no projeto da instituição foram as integrações. Todas as tecnologias estão conectadas. Desde os equipamentos de multimídia em sala de aula, corredores, sistema de iluminação, energia e utilidades até controles de acesso e câmeras Case de Sucesso Insper com analíticos são gerenciados e controlados por meio de uma única interface de usuário por um sistema de automação e integradas a uma plataforma de gerenciamento de informações de riscos de segurança PSIM (Physical Security Information Management).
“O uso de PSIM em uma universidade é algo inédito no Brasil. A integração de todas essas soluções nos ajuda a transformar os dados e informações coletadas em uma tomada de decisão antecipada e rápida, desde assuntos do dia a dia até incidentes”, falou Bruno Cruz, gerente de Atendimento e Service Desk no Insper. “Por exemplo, quanto à manutenção, se uma lâmpada queimar em uma determinada sala, o sistema indicará automaticamente qual o tipo de lâmpada, onde queimou, se o produto está disponível em estoque e deliberará as ações necessárias para resolver a questão. Para operação e segurança acontece o mesmo, se um gerador falha, pode se tornar um problema de operação e segurança caso acontece algum incidente e precise usar o gerador. Por isso os responsáveis são alertados e conseguem acompanhar e colocar um plano de contingência para funcionar caso tenha falta de energia. O sistema dispõe de todas as informações em tempo real e a partir delas toma as ações necessárias com o intuito de mitigar ao máximo as possíveis falhas e ameaças com o objetivo de melhorar a operação e segurança na escola”, explicou Bruno.
Segundo Renato Estevam, gerente de Planejamento da BMS Project, empresa responsável pela elaboração e gerenciamento da implantação das soluções de integração do projeto, com o PSIM é possível avaliar todas as circunstâncias e como os incidentes podem afetar a instituição. “O conceito do projeto prevê uma matriz de causa e efeito considerando todas as variáveis, inclusive as que não são diretamente voltadas para segurança, para saber qual seria o efeito e a consequência. Podemos inclusive estudar uma maneira de mitigar todos os riscos envolvidos, ou seja, quando acontece um evento que não efetivamente é de segurança, mas que pode trazer alguma consequência na operação, já aparece na tela do operador o despacho, a deliberação de como ele deve proceder. Trata-se de um projeto de segurança de fato integrado”, disse Renato.
No projeto foram utilizadas as últimas tendências do mercado e soluções que acabaram de ser fabricadas, prolongando a vida útil dos equipamentos. Na área de automação foi utilizado tecnologia da Delta Controls, CFTV da Hikvision, controle de acesso da Nexcode, bloqueios com tecnologia anti-carona da Digicon, detecção e alarme de incêndio da Edwards, áudio e vídeo da CRESTROM, Sonorização QSC, rede de cabeamento estruturado da Furukawa (parte de passivos) e Cisco (parte de ativos), PSIM da Verint, interruptores que trafegam via RF da EnOcean, entre outras tecnologias.
“A Verint foi uma escolha inteligente de software porque ela nativamente já integra direto com as câmeras Hikvision e com a plataforma de automação, o que otimiza muito tempo de customização futura. Plataforma aberta e amigável é o que sempre buscamos nos nossos projetos”, falou Bruno.
Prevenção de Incidentes
Toda a tecnologia aplicada na infraestrutura da instituição tem como objetivo antecipar os problemas e minimizá-los ao máximo, não só por questões de segurança, como também para evitar qualquer interrupção na operação do Insper. “O sistema foi concebido para atuar não só quando ocorre algum evento, mas através dos dados coletados e de acordo com a matriz de causa e efeito, é possível antecipar eventos como prováveis falhas, ameaças de segurança, todo e qualquer evento que possa interferir na operação ou trazer riscos aos usuários. A plataforma funciona tanto para a correção quanto para a prevenção”, disse Edmar Santos, diretor da BMS Project. “Além do objetivo de mitigar os riscos com a prevenção de incidentes, o sistema é programado para controlar todas as utilidades de forma otimizada com o intuito de economizar energia, insumos, recursos humanos, com a finalidade de gerenciar todas as utilidades do edifício para proporcionar segurança, conforto e economia de forma sustentável”, completou Ricieri Mascoli , diretor da BMS Project.
Pensando no futuro, o Insper também já está preparado para uma possível expansão. “Fizemos um projeto de segurança com soluções superiores e com sistema multisite, que nos permite expandir livremente. Da maneira que fizemos esse projeto ainda não vi em nenhum outro lugar, todas as tecnologias estão integradas. Os sistemas de áudio e vídeo, automação predial, DALI (controle de iluminação), controle de persianas, controle de acesso, videovigilância, detecção e alarme de incêndio, estão todos integrados via software. Por trás de tudo tem uma lógica que controla o prédio inteiro. As integrações foram pensadas nesse nível para que pudéssemos ter o resultado de hoje”, finalizou Bruno Cruz.
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