Hospital adota câmeras do subsolo ao heliponto

Belo Horizonte, município com o quarto maior PIB per capita do Brasil, precisava ampliar o acesso da população a serviços hospitalares, por isso, a prefeitura inaugurou o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC). Com área construída de 46.000 m², 13 andares e 451 leitos, sendo 80 de CTI e 16 salas de cirurgias, o HMDCC buscava tecnologias para dar segurança aos pacientes e funcionários, além de alcançar ganhos operacionais e agilidade de atendimento.

Com capacidade para 2.200 internações por mês, sendo 1.500 somente cirúrgicas, o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro emprega mais 1.500 profissionais em atividade, fora os colaboradores de apoio e logística, o que resulta em uma grande circulação de pessoas 24 horas por dia. Com sistema de videomonitoramento totalmente digital, as câmeras de rede Axis foram instaladas em todos os 13 andares do edifício.

Nos acessos externos do hospital e nas áreas de estacionamento, foram instaladas 53 câmeras fixas AXIS M1114-E. “O modelo foi escolhido devido à caixa com classificação IP66, lente varifocal de 2,8mm a 8mm que permite um ajuste do ângulo de visão nas mais variadas cenas e resolução de 1MP”, explicou Rogério Thamer, diretor de planejamento e de recursos humanos da Gocil.

Ainda do lado de fora e no estacionamento, as câmeras fixas são complementadas por speed domes para uma cobertura completa. A câmera de rede AXIS P5532-E reforça a visualização com o zoom óptico de 29x e classificação IP66 com uma instalação econômica, já que não é necessária caixa de proteção externa. Tanto a fixa quanto a PTZ são alimentados via Power over Ethernet, que exige apenas um cabo para a condução de energia, vídeo e comandos.

Na área interna, em todos os ambientes, foi instalada a câmera AXIS M3005-V, de design compacto e resistente contra atos de vandalismo – que são comuns em locais com grande circulação de pessoas, mas que em um hospital podem gerar consequências graves. Com resolução 2MP, o modelo conta com o Formato Corredor, que está sendo utilizado amplamente no projeto. Ao todo, foram 197 câmeras desse modelo no HMDCC.

Os elevadores também receberam atenção especial com as câmeras AXIS M3007-P, com lente FishEye e 5MP de resolução. “O modelo foi escolhido por ser ultradiscreto e oferecer visões diferenciadas: uma perspectiva de 360º e visões não distorcidas como a panorâmica, a panorâmica dupla e a quadrangular, que permitem analisar com detalhes a imagem gerada”, contou Thamer.

Além da segurança
O sistema de videomonitoramento passou a cuidar também de diversos aspectos da operação do hospital, como o serviço de manutenção, limpeza, controle de acesso, serviço de estacionamento, entre outros. As imagens ficam armazenadas de 15 a 30 dias de acordo com a resolução e interesse.

“O sistema atua na prevenção, atuação imediata e registro de ocorrências diversas. Por exemplo, as imagens já foram usadas para prevenção de evasão de paciente, detecção em tempo real de invasão no estacionamento, pular a catraca e mesmo utilização de drogas ilícitas nas dependências do hospital, possibilitando a atuação imediata da segurança”, explicou Rogério.

Além disso, as imagens podem ser utilizadas para comprovar indicadores operacionais, como o registro de coletas de resíduos em horários estipulados, já que as imagens mostram efetivamente o ato de coleta.

As imagens também trouxeram reforço para as exigências de limpeza. De acordo com Rogério Thamer, houve casos em que os serviços de limpeza e manutenção predial foram acionados por detecção de ocorrências via câmeras, antes mesmo que os serviços fossem acionados via helpdesk.

Na verdade, o hospital vem percebendo que as imagens têm ajudado em situações muito diversas. “Recentemente, um acompanhante de paciente teve seu carro multado em uma determinada data, na qual o seu veículo estava dentro do hospital e não no local indicado pela multa. A imagem foi cedida para que recorresse e serviu como prova de que seu veículo estava no hospital efetivamente”, finalizou.

Futuramente, as imagens gerenciadas pelo software da Digifort serão integradas à plataforma Integras Gocil na central de comando e controle do Hospital. O sistema possibilitará a gestão dos sistemas de câmera, controle de acesso e automação predial em uma única plataforma, padronizando as respostas.

Notícias Relacionadas

Destaque

PositivoSEG orienta empresas que pretendem investir em segurança eletrônica e não sabem por onde começar

Diretor de IoT, José Ricardo Tobias elenca cinco passos iniciais que vão garantir uma escolha inteligente para proteger os ativos…

Destaque

LogPlace inicia transporte de cargas de alto valor em parceria com a TBForte

O lançamento do serviço foi marcado por uma homenagem ao piloto Ayrton Senna com transporte do capacete utilizado em 1988…

Cases

Lotérica reduz custo na gestão de numerário e zera perdas com cofre inteligente

Cansado de assaltos e de perder horas do dia fazendo a contagem das cédulas, o empresário José Eduardo Nogueira de…