Homem-bomba, invasão e vandalismo na Praça dos Três Poderes: como mitigar outro ataque em Brasília?

Um recente atentado na Praça dos Três Poderes envolvendo duas fortes explosões próximas ao Supremo Tribunal Federal (STF) causadas por um homem-bomba, reacendeu novamente a preocupação sobre a segurança em Brasília. Nos últimos dois anos, o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) tem implementado uma série de medidas para reforçar o monitoramento, motivadas principalmente após os atos do dia 08 de janeiro de 2023, quando os prédios do STF, Congresso Nacional e Palácio do Planalto foram invadidos e vandalizados. O episódio mudou o patamar da preocupação com a segurança do local.

Apenas no Palácio, a GSI ampliou de 68 para 534 o número de câmeras de vigilância, e outras 174 devem ser colocadas até meados do próximo ano, totalizando 708, incluindo 23 com capacidade de reconhecimento facial. Além disso, há planos para implementar vidros blindados, reformar as guaritas dos seguranças e construir um pavilhão em um complexo anexo para abrigar tropas próximo ao Planalto.

Embora essas medidas sejam relevantes e significativas, ainda não são suficientes para trazer uma segurança preventiva. “Quando falamos de monitoramento e proteção, não podemos nos basear apenas na reação a incidentes. As câmeras de vigilância, vidros blindados e guaritas são importantes, mas apenas entram em ação quando o invasor ou criminoso já está dentro da área alvo. A abordagem mais eficaz e inteligente começa com a detecção precoce e a neutralização de ameaças a uma distância segura. Por isso é fundamental investir em uma segurança em camadas, que começa com um perímetro extremamente bem protegido”, disse o especialista em segurança e engenheiro Kleber Reis, VP da Ôguen.

Entre as soluções capazes de antecipar ocorrências, estão os radares Magos e os drones de segurança. Enquanto os radares detectam até 100 alvos simultaneamente e os classificam como pessoas, animais e veículos, operando em qualquer tipo de condição de clima e luminosidade; os drones sobrevoam a área e realizam missões de patrulhamento, transmitindo imagens amplas e detalhadas em tempo real, conseguindo identificar situações anormais e alertar aos operadores. Além disso, é possível utilizar os drones para responder a ocorrências imediatas; a aeronave consegue chegar ao destino em segundos e realizar a primeira contenção, seja através de holofotes, sirenes ou mensagens via alto-falante.

“Tanto os radares como os drones podem operar 24 horas por dia, sem interrupções. Os radares ainda possuem uma vantagem incrível de não precisarem de manutenção e com apenas um aparelho é possível cobrir 600 mil metros quadrados. Os radares permitem a criação de zonas de alarme flexíveis que mudam de severidade e prioridade conforme o nível de atividade e o fluxo de pessoas durante o dia e a noite, como também a criação de perímetros virtuais que substituem cercas físicas. Além disso, por ter o recurso de classificar os alvos em tempo real, a incidência de falsos alarmes é praticamente nula, o que gera mais confiança até para os operadores de segurança, já que eles sabem que se o sistema alertar, é porque realmente algo está acontecendo”, explicou Kleber Reis. “Os drones também podem ser um grande aliado do Governo. Com o modelo de aeronave cabeada, é possível permanecer no ar indefinidamente, sem a necessidade de pouso para recarregar. Essa funcionalidade é ideal para monitoramento e vigilância, e caso necessário, o drone pode se desconectar do cabo para realizar missões de pronta resposta, perseguição e até inspeção”, completou o engenheiro.

Para completar a Segurança Perimetral 3D da Ôguen, o sistema do R2 Wireless, o anti-drone mais avançado do mundo para detecção de ameaças sem fio, como drones, celulares e dispositivos IoT. A tecnologia consegue operar em qualquer frequência e protocolo, conseguindo detectar desde drones de fabricantes conhecidos até aeronaves criadas por civis sem qualquer padrão.

“Com drones sendo utilizados cada vez mais por criminosos, em ações para espiar e mapear residências, monitorar a chegada da polícia e até entregar mercadorias ilegais,  é uma questão de tempo para que as aeronaves também sejam utilizadas contra os prédios e áreas do Governo brasileiro. Essa vulnerabilidade precisa ser corrigida o quanto antes para evitar mais ocorrências como tem acontecido nos últimos dois anos em Brasília”, finalizou Kleber Reis.

Para saber mais sobre a Segurança Perimetral 3D, acesse: www.oguen.com.

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