Hardware tem papel fundamental no desempenho dos dispositivos de captura e processamento de imagens por OCR

Equipamentos devem ser desenvolvidos para os diferentes cenários de infraestrutura, inclusive quando submetidos às variações de temperatura

Conhecer o hardware que compõe equipamentos determinantes para soluções de infraestrutura do trânsito é tão importante quanto a escolha dos algoritmos e softwares que realizam a captura e o processamento de imagens via LPR.

Fundamental para atuar nos diversos cenários climáticos brasileiros, a estrutura dos dispositivos precisa suportar as variações de temperatura, sem perder o índice de captura das placas, já que seus níveis de assertividade na leitura e reconhecimento caem para 80% caso não sejam desenvolvidos para atuar nas intempéries.

Dentro desse contexto, a Pumatronix tem um diferencial quando o assunto é a diversidade do clima. Para o analista de Desenvolvimento em Mecânica da empresa, Gilmar dos Santos, o grau de proteção do hardware é importante na escolha do equipamento. “Alguns deles são requisitados a serem vedados, ou seja, não necessitam de outro gabinete de proteção, como, por exemplo, o modelo ITSCAM VIGIA, que, além de ser vedado, possui iluminação integrada. A linha ITSCAM, fornecida hoje a todo o mercado brasileiro, passa por testes de resistência e durabilidade, analisando desgaste, grau de susceptibilidade a impactos e à temperatura, umidade e pressão. Por meio desses ensaios, podemos levantar os limites operacionais e até mesmo estimar a vida útil do equipamento”, afirma.

Os equipamentos funcionam tanto em temperaturas positivas como negativas, em condições severas. Os modelos suportam variações consideráveis: entre -10°C a 65 °C na ITSCAM600; -10°C a +70˚C na ITSCAM400; 10°C a 50° na ITSCAM VIGIA e -30º a 60ºc na ITSCAMFF – versão com aquecimento interno. Além disso, são todos projetados de forma modular, ou seja, compostos de diversas placas eletrônicas e modelos. Fonte de alimentação, placa da CPU (ou de processamento), placa de sensor (que é o equipamento em si), interface de comunicação e iluminador são exemplos dessas partes.

Para o analista de desenvolvimento de hardware da Pumatronix Wendeurick Silverio, o formato proporciona longevidade aos modelos: “Nesse formato, caso um componente eletrônico fique obsoleto ou componentes mais modernos sejam lançados no mercado pelos seus fabricantes, somente uma parte do dispositivo necessita ser reprojetada ou modificada, garantindo uma vida útil mais longa aos equipamentos”, afirma.

Potência, eficiência energética, tensão de operação, além de outras características relevantes, como as de distorções e compatibilidade eletromagnética são também características dos produtos eletrônicos. Silverio afirma que é preciso ter precaução para minimizar as chances de comportamentos anormais nos dispositivos: “As interferências eletromagnéticas estão espalhadas por todo o ambiente e as interações entre produtos são as principais causas delas. Atualmente, grandes fabricantes de veículos e produtos eletrônicos aplicam as normas EMC/EMI para certificar que seus artigos são imunes a problemas eletromagnéticos e não são causadores de problemas”, afirma.

Hardware e mecânica dos equipamentos

O sucesso de uma aplicação para Reconhecimento de Placas Veiculares (LPR) depende, basicamente, de dois fatores: o nível de aceitabilidade, isto é, identificar corretamente as placas dos veículos e a taxa de reconhecimento em determinado tempo. Esses fatores dependem de uma relação direta entre o poder de processamento e a eficácia do algoritmo de identificação, que devem ser suportados pela mecânica do equipamento.

Por isso, escolher um modelo a partir da mecânica e hardware pode fazer total diferença nos resultados esperados por um projeto de solução no trânsito. Antes de fechar um planejamento de infraestrutura, é preciso verificar com o fornecedor se os equipamentos estão dentro das normas e por quais testes passaram, a fim de garantir que o projeto entregará o melhor índice de assertividade.

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