Estratégias para a identificação dos sinais de alarme monitorado

Empresas de monitoramento, na sua maioria, usam métodos padrões para identificar os sinais de alarmes que são enviados através das centrais monitoradas instaladas nos clientes. Muitas dessas empresas aderiram as melhores tecnologias para reduzir os falsos alarmes e problemas de falha de comunicação, porém utilizam os padrões tradicionais de instalação, o que mesmo com o avanço da tecnologia não alteram muito em relação à qualidade da prestação de serviço de monitoramento.

Para que se tenha uma satisfação do cliente é preciso mais do que equipamentos de alto desempenho. Apesar de serem essenciais, será necessária uma reestruturação no processo de identificação e no plano de monitoramento do cliente, isso poderá ser feito na utilização de outros dispositivos para redundância em todos os pontos monitorados através de sensores que irão atuar como dispositivos responsivos em relação ao sistema primário de detecção, este sistema pode ser criado da seguinte forma:

PLANO A
Os sensores são instalados nas principais áreas de acesso dos locais monitorados sendo os principais dispositivos que fazem o controle de acesso.

PLANO B
Os equipamentos no plano B atuam como resposta ao sistema primário que poderá ter sensores adicionais para detecção junto ao sensor principal, ou da mesma forma, equipamentos que possibilitam a confirmação de um sinal de alarme. Algumas empresas têm utilizado as câmeras de monitoramento como forma de identificação, porém em locais de privacidade o ideal é que se tenham os dispositivos para auxiliar como resposta ao sistema primário e também em situações em que não se possui qualidade suficiente para transmissão de imagens.

PLANO C
O planejamento C é composto de procedimentos e dispositivos que fazem a unificação para confirmar um evento de sinal de alarme. Neste plano utilizamos os botões de pânico como exemplo, os eventos no plano C são enviados manualmente para detectar sinais que tem o nível de assertividade mais elevado, ou seja, todos os eventos que chegam através do plano C são de caráter emergencial, por se tratar de um evento por acionamento. Isso pode auxiliar as empresas de monitoramento a se organizarem melhor em relação aos eventos de resposta imediata.

Uma dica para criação dessa estrutura é através do particionamento na central de alarme para organização dos eventos e plano de segurança eletrônica do cliente no modelo acima apresentado.

Paulo Henrique Rocha
Atua no mercado de conservação e segurança eletrônica desde 2002 e possui nove anos de experiência internacional nas regiões de Boston (EUA). Atualmente opera como consultor técnico na Alarmes & Tecnologia no setor de contratos públicos e privados.

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